Nosso Instagram

ACESSE

BLOG

Fator de demanda: o que é, importância e como calcular

Todo empreendimento (residencial, comercial ou industrial) necessita de um bom planejamento de fator de demanda. Afinal, é por meio dele que se obtém a média de consumo para garantir que sua propriedade consegue suprir todas as necessidades de consumo de energia elétrica em determinado período.

Mas qual é a relevância disso e, principalmente, como se calcula o fator de demanda? Ao longo deste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Acompanhe, conosco!

O que é o fator de demanda?

O fator de demanda está presente na Resolução Normativa nº 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Seu conceito se define como a razão entre o máximo de demanda de potência que é registrado em um intervalo específico de tempo em relação com a potência instalada nessa unidade consumidora de energia elétrica.

A ideia em geral da sua aplicação se deve ao dimensionamento de instalações elétricas em imóveis considerando não o uso de todos os equipamentos eletroeletrônicos simultaneamente, mas por meio de um cálculo que permite acomodar o projeto e o dimensionamento de comércios e também de empreendimentos industriais, entre outros..

Dessa maneira, o que acontece é que a potência instalada tende a ser maior do que a potência de alimentação aplicada na instalação, que acaba sendo a demanda máxima de potência aplicada especificamente no pico da curva de carga. 

E por que isso é feito, você pode se perguntar: com base em uma determinação precisa da potência de alimentação, a medição do fator de demanda oferece uma revisão segura e econômica de toda a instalação elétrica, resumindo-se em:

  • controle de custos, evitando despesas elevadas e desnecessárias;
  • melhor uso aplicável aos equipamentos, como é o caso de geradores, transformadores e os condutores, entre outros.

Outro ponto interessante a ser analisado sobre o assunto é que ainda deve-se considerar o potencial de aumento de carga. Com isso, você evita que a sua propriedade tenha que trocar constantemente (ampliada, por exemplo) em intervalos curtos de tempo.

Fator de potência e fator de demanda: entenda as diferenças

Com base no conceito do fator de demanda, podemos aproveitar para distingui-lo de outra peça-chave nesse aspecto de instalações, como é o caso do fator de potência.

Para tanto, vamos explicar a sua conceitualização também: o fator de potência é o número que se obtém a partir da relação da potência total de uma instalação e a sua potência ativa.

Isso tudo, sempre considerando o cálculo por meio de um específico intervalo de tempo analisado. Esse valor registrado vai ser conhecido como Potência Total ou Aparente.

Além disso, a representação do fator de potência acontece em uma escala que vai ser apontada por um número entre 0 e 1. Isso acontece nas seguintes circunstâncias:

capacitivo ou indutivo, sempre levando em consideração o consumo de energia. 

E como o fator de potência funciona aqui no Brasil? Basicamente, o fator de potência registrado no país tem valores de referência para o cálculo em hora em hora, enquanto seu número referencial é 0,92. 

Dessa forma, é importante seguir o valor à risca por que pode ocorrer uma penalização pod baixo fator de potência se, em qualquer momento de registro em um mês, o registro estiver abaixo do valor de referência.

Como calcular o fator de demanda?

Para aprender a calcular o fator de demanda podemos usar um exemplo para que sua aplicação e registro fiquem mais fáceis de diagnosticar.

Com isso, vamos imaginar uma residência que tenha a potência de instalação na casa de 7 kW. E, além disso, a demanda de energia gira em torno de 5 kW e 6 kW — que acontecem nos períodos diurnos e noturnos, respectivamente. Desse cálculo podemos extrair:

  • no período da manhã, o fator de demanda é calculado em 5 kW / 7 kW. Isso dá um fator de demanda calculado de 0,71;
  • no período da noite, o fator de demanda é calculado em 6 kW / 7 kW. Isso dá um fator de demanda calculado de 0,86.

Dessa forma, a demanda da residência que usamos como exemplo sempre deve contar com um fator de demanda alinhado com o registro máximo. Ou seja: a partir do maior valor numérico que, aqui, é igual a 0,86.

Também podemos reforçar a importância do cálculo do fator de demanda porque a precisão no projeto evita que você tenha custos elevados e ainda protege sua propriedade do subdimensionamento e o desligamento em decorrência da sobrecarga. 

E é bem relevante citar, ainda, o alinhamento com o uso de cabos, e que todo esse processo fica mais seguro e otimizado se você seguir algumas tabelas de fator de demanda.

Motivos para monitorar o seu perfil de consumo e calcular o fator de demanda

Hoje em dia, temos boas soluções tecnológicas que são capazes de manter o monitoramento de dados de consumo em alinhamento com a sua demanda de operação.

Motivos para monitorar o seu perfil de consumo e calcular o fator de demanda

Ter uma análise detalhada da evolução de sua demanda - tanto durante o dia quanto à noite - é importante, sem mencionar.

Como vínhamos destacando, isso é um diferencial e tanto para que você consiga avaliar, precisamente, os dados e obter números confiáveis em fator de demanda e também no fator de carga.

É isso, entre outros fatores, que condizem com uma gestão de energia de excelência no seu estabelecimento. Tudo porque, ao conhecer o seu perfil, sua potência e o consumo médio, é possível otimizar de modo contínuo toda a relação com o consumo de energia elétrica no período em que quiser analisar.

Como veremos a seguir, você pode ir além e realizar dois importantes processos de avaliação com uma boa análise.

Análise da demanda contratada

Para saber se a demanda contratada está de acordo com o seu próprio perfil de consumidor de energia, faça uma análise do perfil e calcule o fator de demanda. Isso o ajudará a evitar o desperdício de recursos, como já mencionamos.

É, inclusive, esse um ponto-chave de implementação do Mercado Livre de Energia.

Leia mais: o que é e como funciona o Mercado Livre de Energia

Enquadramento tarifário adequado

A análise de dados e o alinhamento com seu perfil e fator de demanda resultarão em um alinhamento preciso, rápido e eficiente com a modalidade de tarifa que mais se alinha às necessidades operacionais de sua empresa.

Fator de Simultaneidade: o que é?

Calculando a razão entre a energia consumida e a energia gerada em um período específico de tempo, obtém-se o fator de simultaneidade.

Para que isso seja possível, calcularemos a curva de carga típica de sua unidade, permitindo um diagnóstico ainda mais preciso de seu perfil de consumo como cliente.

Um exemplo disso, e como mostramos anteriormente, é a mudança de consumo de horários determinados. Para uma empresa, pode ser o horário de expediente como o período de maior pico de consumo, enquanto a noite esse valor cai significativamente.

Fator de Simultaneidade: o que é?

Por isso é tão relevante estar em alinhamento com o fator de demanda e outros termos que exploramos ao longo deste artigo. Convidamos você a clicar aqui e conhecer todas as soluções da Maya Energy para empresas!

Conclusão

Neste artigo, exploramos o conceito de fator de demanda e seu uso preciso na avaliação da demanda de energia e da potência instalada em sua unidade consumidora de eletricidade.

Ressaltamos que é de grande importância evitar o sub ou superdimensionamento do projeto, minimizando qualquer tipo de imprevisto.

Conte conosco, se estiver à procura de soluções empresariais para valorizar ainda mais a sua gestão de energia!

Leia Mais
Usina de solo: o que é, vantagens e curiosidades

Há quem tenha interesse em instalar um sistema fotovoltaico e gerar energia elétrica por meio da energia solar, mas acredita ser impossível. O motivo: pouca área útil para acomodar todos os equipamentos e placas solares.

Mas a usina de solo (ou estrutura de solo) é uma maneira riquíssima de mostrar que o acesso à energia solar está cada vez mais democrático independentemente do porte da sua residência, empresa ou indústria.

Quer saber o que é e como funciona a usina de solo? Acompanhe-nos ao longo desta leitura!

Usina de solo: o que é?

Na usina de solo, o espaço deixa de ser qualquer tipo de problema ou inconveniente. Isso porque, o modelo é mais indicado para projetos de grande porte e dos quais a estrutura do sistema fotovoltaico não pode ser instalada em um telhado, por exemplo.

Com isso, indústrias, condomínios (residenciais ou comerciais) e outros tipos de propriedades que tenham um elevado consumo de energia elétrica podem usar o projeto de usina de solo para obter um projeto alinhado aos seus objetivos.

Como funciona a usina de solo?

Uma das grandes vantagens de ter a usina de solo como alternativa é a possibilidade de instalar o equipamento em um terrenos com bastante área útil e, assim, viabilizar o projeto de economia que a energia solar consegue proporcionar à pessoa física e jurídica.

Mas, no geral, estamos falando de um tipo de solução que segue rigorosamente os mesmos processos de planejamento, instalação, manutenção e uso de qualquer outro modelo de sistema fotovoltaico.

Veja também: aprenda como montar uma fazenda de energia solar

Vantagens da usina de solo

Antes de tudo, quando falamos em usinas de solo ou de qualquer projeto fotovoltaico, temos a energia solar no centro da solução, apresentando-se com seus múltiplos benefícios para residências, comércios e indústrias.

Como funciona a usina de solo?

E, no geral, podemos falar de todo tipo de vantagem em instalar um sistema de energia solar na sua propriedade. Confira quais são, a seguir:

  • solução perfeita para suprir uma alta demanda de energia;
  • alinhamento fácil com projetos de pequeno, médio e grande porte;
  • a usina de solo ainda favorece a instalação dos painéis solares de maneira que receba mais incidência solar, otimizando a quantidade de equipamento para suprir sua demanda;
  • a usina solar também dispõe de uma solução conhecida como “Net Metering”, que permite o uso de créditos solares assim que o sistema produzir mais energia do que a demanda contratada;
  • você pode fazer uso do sistema de energia compartilhada;
  • os painéis solares têm vida útil de, pelo menos, 25 anos ou mais com os devidos cuidados de limpeza e manutenção do sistema;
  • trata-se da geração de uma fonte de energia com muito menos poluentes.

E, claro, uma vantagem evidente e imediata desse tipo de solução: você consegue acumular até 95% de economia na conta de luz — uma economia que, gradativamente, se converte no valor investido na sua usina de solo.

Leia também: aprenda como fazer uma eficiente gestão de energia

Quem pode aderir à usina de solo?

A usina de solo pode ser adquirida por:

  • imóveis residenciais;
  • propriedades rurais;
  • comércios;
  • indústrias.

Basicamente, todo tipo de imóvel e com área útil disponível para a implementação do projeto de usina de solo.

Usina de solo: qual o investimento?

Inicialmente, o investimento pode variar bastante entre projetos. Afinal de contas, cada imóvel sua especificidade que podem exigir a instalação de mais ou menos painéis solares.

Portanto, o mais indicado é que você faça uma pesquisa com pelo menos três empresas especializadas do ramo e, complementarmente, que faça uma análise criteriosa desses empreendimentos.

Assim, é necessário encontrar um bom equilíbrio entre o preço, o alinhamento com suas necessidades e a qualidade do serviço e do produto oferecido.

Saiba mais: qual é o custo para a implantação de uma usina solar

Como instalar uma usina de solo: confira

Primeiramente, ressaltamos que o processo de instalação de uma usina de energia montada no solo é econômico semelhante ao de telhados. No entanto, a diferença é o tamanho do projeto e o uso de soluções que tornarão seu sistema mais conveniente para gerar (ou até mesmo exceder) a demanda contratada de geração de energia.

Como instalar uma usina de solo: confira

Como funcionam as placas nesse sistema?

Inicialmente, duas soluções complementares, Net Metering e “trackers”, podem ser contratadas com os painéis solares de uma usina terrestre para tornar a geração de energia ainda mais eficaz.

Os elementos dessa segunda opção capturaram o melhor ângulo de incidência solar, direcionando os painéis para essa direção durante todo o dia.

Em outras palavras, as convenções específicas podem ser de grande valor para você e sua empresa.

Portanto, a Maya Energy ajuda você a construir sua própria usina de energia solar, com envolvimento no projeto, construção e gerenciamento de usinas de energia solar que prevêem um retorno médio estimado de 2% ao mês.

De fato, esse tipo de empreendimento utiliza painéis solares fotovoltaicos para absorver a energia do sol e convertê-la em energia elétrica, e em seguida distribuindo-a. Quer saber mais sobre isso e entender como funciona? Clique aqui e saiba mais sobre o investimento em fazendas solares da Maya Energy!

Conclusão

Falamos, aqui, a respeito da usina de solo e como ela impacta positivamente a instalação de um sistema de grande porte — seja para residências, comércios ou indústrias. E isso inclui condomínios e para a possibilidade de usufruir da geração compartilhada de energia.

Para tanto, recomendamos a busca por parceiros que entendam, especificamente, como transformar a sua necessidade em solução.

Por fim, conte conosco para viabilizar o seu projeto de usina de solo e ter ao seu alcance todos os benefícios da energia solar!

Leia Mais
Energia solar na agricultura: como funciona, benefícios e dicas

A agricultura é um dos setores que mais contribui para o desenvolvimento do país. E justamente por isso, as melhores soluções devem ser planejadas para que o setor permaneça produtivo, econômico, acessível e sustentável. E é por isso que devemos falar sobre a energia solar na agricultura.

Por meio de uma fonte de energia renovável, você extrai o melhor do sol — e não apenas na sua lavoura — para abastecer todo o seu negócio de maneira econômica e alinhada a uma tendência que chegou para ficar, no país e no mundo.

Mas como funciona a energia solar na agricultura? Ao longo deste post, vamos responder a essa e outras questões que você pode ter relacionadas ao assunto. Confira, a seguir!

Como funciona a energia solar na agricultura?

Assim como a energia solar residencial e comercial traz benefícios para lares e empresas, a solução focada para o agronegócio contribui ativamente para o desenvolvimento do segmento de múltiplas formas.

Saiba mais: como economizar energia elétrica em residências e empresas

A mais evidente, a princípio, é a redução de custos por conta da oscilação constante da bandeira tarifária e do valor final na conta de luz. Afinal de contas, o sistema fotovoltaico pode agregar uma economia de até 95% nesse tipo de custo mensal.

Mas dá para ir além, também, especialmente em áreas remotas cuja infraestrutura e acesso à rede de energia elétrica são precários. Com a sua própria geração de energia por meio dos painéis solares, você ganha mais eficiência operacional e de acordo com as suas necessidades, objetivos e com o perfil do seu imóvel.

Isso tudo ocorre de forma personalizada a partir da instalação dos painéis fotovoltaicos, que captam energia solar e em seguida convertem-na em energia elétrica (com ou sem o auxílio da concessionária, dependendo do tipo de sistema que você instalar) para que você use como necessitar ao longo do dia a dia.

Benefícios da energia solar na agricultura

Acima, já apontamos alguns dos principais benefícios da energia solar, mas dá para ir a fundo neles, confira!

Redução de custos

Essa é uma parte essencial para a instalação de um sistema fotovoltaico, uma vez que a economia de até 95% na conta de luz permite que, gradativamente, essa economia “quite” o valor do seu investimento em poucos anos. 

Consequentemente, após esse período você tem um equipamento com longa vida útil e que vai agregar profundamente na otimização do seu trabalho no agronegócio.

Irrigação e bombeamento de água

Você consegue imaginar os benefícios da energia solar na agricultura contextualizando o seu uso na irrigação e no bombeamento de água? Essa é mais uma maneira de reduzir custos, no dia a dia, mantendo todos os devidos cuidados com a sua lavoura.

Vale destacar, ainda, que os painéis solares demandam certa manutenção, mas é um serviço ocasional e acessível, garantindo mais eficiência operacional na sua rotina para manter o seu campo sempre irrigado e bombeado com esse recurso vital.

Transformação tecnológica e inovação

É inegável que a energia solar na agricultura — e em toda a sociedade, na verdade — chegou para ficar, definitivamente. E o sistema fotovoltaico é uma maneira de contribuir com a otimização de todos os processos, alinhando-se às melhores soluções tecnológicas do segmento.

Isso, por si só, agrega valor ao seu negócio e à sua propriedade. E complementarmente, você compõe uma rotina mais ágil, dinâmica, produtiva e blindada contra imprevistos e problemas que ocasionalmente podem colocar o trabalho em risco.

Benefícios da energia solar na agricultura

Eliminação de prejuízos na produção leiteira

Estendendo os benefícios da energia solar na agricultura, podemos apontar algo mais específico dentro desse mercado, como é o caso da produção leiteira.

Bom exemplo disso é que o sistema fotovoltaico ajuda a manter a câmara de resfriamento com menos problemas — como súbitas quedas de energia.

Ou seja: você tem mais autonomia, independência e controle sobre o seu trabalho. O que favorece a sua produtividade, acomoda mais segurança à rotina e agrega mais valor à experiência de compra dos seus clientes.

Promove maior autonomia ao produtor 

Como destacamos acima, a autonomia é um benefício evidente da energia solar na agricultura. Basta imaginar que você não vai mais depender tanto assim das condições oferecidas pelas concessionárias e distribuidoras de energia elétrica.

Além disso, a própria geração de energia por meio do sistema fotovoltaico confere mais previsibilidade e segurança à sua rotina, considerando que a instalação dos painéis tem tudo a ver com a sua previsão de demanda de consumo, fazendo com que o sistema entregue a quantidade utilizada ao longo do mês, por exemplo.

Saiba mais: benefícios tributários da energia solar

Quanto custa para colocar energia solar rural?

Os custos para instalar energia solar rural variam, pois cada projeto tem as suas próprias características. E isso influencia, invariavelmente, o preço final do investimento.

Entenda a seguir, quais fatores fazem toda a diferença na compreensão do preço ed um sistema fotovoltaico na agricultura:

  • demanda energética em geral;
  • sistema de captação de água;
  • quantidade de placas fotovoltaicas necessárias;
  • número de baterias para o armazenamento, caso o sistema preveja a aplicação delas;
  • estrutura necessária para a instalação do sistema.

Por isso, é difícil precisar um valor exato para implementar o equipamento de energia solar na agricultura do seu negócio, especificamente. Contudo, dá para apontar alguns valores aproximados para que, pelo menos, você consiga definir um valor estimado e avaliar a possibilidade de inserir o investimento no seu orçamento.

Para propriedades rurais cujo preço na conta de luz varia entre R$ 600 e R$ 800, por exemplo, vão ter um investimento aproximado em R$ 15 mil.

Mas o que nós recomendamos: entre em contato com especialistas, como a equipe da Maya Energy, e solicite um orçamento. Mais do que entender quanto custa um sistema de energia solar na agricultura, você vai aprender mais sobre os benefícios desse recurso na sua rotina e compreender o quanto de valor agregado você vai receber.

Leia também: LCOE: o que é, principais vantagens e como utilizar?

O que é uma fazenda de energia solar?

Diferentemente do que o nome sugere, a fazenda de energia solar é não é uma produção específica para o setor rural. Na verdade, são grandes áreas úteis e recheadas de placas fotovoltaicas para captar a luz solar e convertê-la em energia elétrica para que, posteriormente, essa solução seja encaminhada para outras propriedades (residenciais e comerciais).

O que é uma fazenda de energia solar?

Ou seja: é uma solução específica que vai servir para facilitar a comercialização desse tipo de energia de fonte renovável, e que seja capaz de aumentar a autonomia de mais pessoas (física e jurídica) com relação à dependência atual com as concessionárias de energia elétrica.

Como funcionam os painéis fotovoltaicos?

Com base em tudo o que destacamos até aqui a respeito da energia solar na agricultura, e em seguida explicando conceitos-chave do mercado, como é o caso da fazenda solar, falta destacar uma ideia essencial: como funcionam os painéis fotovoltaicos?

Pois então, vamos à explicação: a energia solar, como você deve saber, vem da luz e também do calor que o astro-rei, o sol, emite através de ondas. Elas chegam até nós de duas maneiras: por meio da energia solar e da energia solar fotovoltaica.

A primeira (também conhecida como fototérmica) aquece por meio do calor do sol. A segunda é usada para absorver o calor e a luz do sol para, em seguida, convertê-las em energia elétrica.

Isso pode ser feito por meio de dois modelos de sistema: on-grid e off-grid. No primeiro, isso acontece por meio do envio da energia solar à distribuidora de energia elétrica, que vai convertê-la em energia elétrica e, depois, em créditos solares que vão ser usados para abater o valor da sua conta de luz.

O segundo, por sua vez, conta com baterias que acumulam a energia produzida para que seja usada diante de alguma necessidade. E você, com o auxílio de empresas especializadas, pode definir o tipo de energia solar na agricultura mais alinhada às suas necessidades.

E, com isso, você já sabe tudo sobre os benefícios e como funciona a energia solar na agricultura. Que tal, então, descobrir como esses pontos positivos podem se converter em vantagens para o seu negócio, especificamente?

Basta clicar aqui para conhecer as soluções empresariais de energia solar da Maya Energy!

Conclusão

Vimos, aqui, que a energia solar na agricultura é uma prática envolta em vantagens competitivas de mercado, mas em benefícios internos que se convertem em resultados logo de imediato — como a redução de custos, a autonomia operacional e a eficiência energética.

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a considerar o uso do sistema fotovoltaico na sua propriedade rural, e conte conosco para desenhar a melhor solução para o seu negócio!

Leia Mais
Energia solar para apartamentos: 6 coisas que você precisa saber

Você sabia que já existe uma solução que permite o aproveitamento da energia solar para apartamentos?

Sim, mesmo que more em um apartamento, você pode aproveitar os benefícios da energia solar e fazer uma economia significativa na conta de luz.

Deseja saber mais sobre o assunto e descobrir como aproveitar os benefícios da energia solar mesmo morando em um apartamento?

Continue conosco e acompanhe esse conteúdo até o final. Vamos listar 6 coisas que você precisa saber sobre a energia solar para apartamentos. Vale a pena conferir!

Panorama da Energia Solar no Brasil

O Brasil é um país com enorme potencial para captação e aproveitamento da energia solar.

Como prova do potencial brasileiro no segmento, ultrapassamos recentemente a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência operacional instalada, o que inclui assim, usinas de grande porte e pequenos e médios sistemas instalados em telhados de residências e empresas.

Por sinal, essa importante marca incluiu o Brasil no grupo dos 14 países com maior capacidade para geração de energia fotovoltaica no mundo, confira o ranking:

  • China: 253,8 GW
  • EUA: 73,8 GW
  • Japão: 68,6 GW
  • Alemanha: 53,7 GW
  • Índia: 38,9 GW
  • Itália: 21,5 GW
  • Austrália: 17,3 GW
  • Vietnã: 16,5 GW
  • Coreia do Sul: 13,5 GW
  • Reino Unido: 13,4 GW
  • Espanha: 11,8 GW
  • França: 11,7 GW
  • Países Baixos: 10,2 GW
  • Brasil: 10 GW

Os sistemas instalados aqui no país já correspondem a 70% da potência operacional da Usina Hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo e a maior da América Latina, para fins de comparação.

Até 2030, o país terá uma capacidade instalada de 22 GW em geração de energia fotovoltaica, de acordo com estimativas de números do governo federal.

Muitas pessoas já estão tirando proveito dessa fonte de energia limpa e sustentável, e a boa notícia é que a energia solar para apartamentos agora é uma realidade, permitindo que mais brasileiros tenham acesso a energia limpa e de baixo custo.

Como funcionam os créditos da energia produzida?

As soluções de energia solar em apartamentos giram em torno da possibilidade de abastecer as unidades - sejam elas residenciais ou comerciais - e/ou as áreas comuns.

A forma como os créditos serão distribuídos e, consequentemente, o quanto isso se converterá em desconto na conta mensal de energia elétrica é uma questão que depende exclusivamente da pergunta. Definições específicas, como o tamanho das unidades consumidoras e o valor investido por cada indivíduo, podem ajudar nesse sentido.

Além disso, vale a pena observar que também existem diferentes modelos de geração, e você pode analisar o consumo de energia solar em apartamentos usando os seguintes conceitos.

Autoconsumo remoto

Indivíduos com mais de uma propriedade podem usar os créditos solares para reduzir o preço da conta de eletricidade nessa outra unidade (desde que estejam sob a responsabilidade da mesma concessionária de eletricidade), tornando-se uma das formas de geração compartilhada.

Geração compartilhada

Os mini ou microgeradores de energia solar (por investimento projetado ou consórcios) podem gerar e usar a energia solar da maneira que preferirem para distribuí-la, garantindo assim um desconto nas contas de eletricidade dos participantes como se fossem um único consumidor.

Geração em condomínio

A modalidade se assemelha à geração compartilhada, mas o ponto de diferença está no uso de créditos de energia solar individualmente, mas no mesmo local.

Como já destacamos, o investimento em soluções de energia solar em um apartamento permite que você utilize os créditos nas áreas comuns e/ou nas unidades residenciais ou comerciais do condomínio.

Como funcionam os créditos da energia produzida?

Funcionamento da energia solar em condomínios

Ressaltamos que a energia solar em apartamentos e condomínios residenciais ou comerciais difere de sua implementação para uso individual (como em uma empresa ou até mesmo em uma casa).

Nesse caso, precisamos instalar o sistema fotovoltaico em uma área disponível para atender a toda a demanda necessária (seja ela exclusiva para as áreas comuns ou para projetos que também abastecem as unidades). Essa personalização é baseada nas características de cada sistema de energia solar, pois a geração de energia será maior.

Há a necessidade de instalar o sistema fotovoltaico em uma área disponível para suprir toda a demanda necessária (se for exclusivamente para as áreas comuns, será necessária uma área diferente dos projetos que também abastecem as unidades). Afinal, a geração de energia será maior e, por isso, há essa customização de acordo com as características de cada sistema de energia solar.

Saiba mais: O que é diagnóstico energético? Veja benefícios e quando fazer

Dúvidas comuns sobre a energia solar para apartamentos

Tem ainda alguma dúvida com relação à energia solar para apartamentos? Confira as respostas para as principais delas, a seguir:

  • compensação de energia em condomínios — um responsável define o rateio dos créditos entre os condôminos;
  • relógio de luz — Não há necessidade de alterar todos os relógios do condomínio, pois eles recebem créditos solares de acordo com cada projeto.
  • desligamento de unidades consumidoras — é possível fazer o desligamento de uma ou mais unidades consumidoras, se desejado;
  • vantagens da energia solar em apartamento — é uma solução com baixíssimo impacto ambiental, que paga o custo de investimento ao longo do tempo (por meio da economia na conta de luz), as placas fotovoltaicas têm vida útil superior a 25 anos e 
  • o condomínio pode ser naturalmente valorizado por meio desse tipo de solução;
  • espaço disponível e custo do projeto — isso varia conforma a necessidade de área livre e também do porte do projeto de energia solar.

1.Quem mora na cobertura de um edifício residencial pode instalar um sistema solar?

Sim. Quem mora na cobertura de prédios residenciais geralmente tem uma área de laje disponível que permite a fixação dos painéis solares.

No entanto, antes de providenciar a instalação é recomendável obter a autorização do síndico, uma vez que a depender do caso, a área de laje disponível pode ser destinada para uso coletivo.

2.Quem mora no térreo e possui uma área privativa pode instalar o sistema de energia solar para apartamentos?

Sim. Quem mora no térreo de edifícios residenciais e dispõe de um jardim ou área privativa pode instalar um sistema de geração fotovoltaica.

Esse tipo de sistema conta com diferentes tipos de bases e fixadores, permitindo a sua instalação em lajes, telhados, e até mesmo no solo.

No entanto, é importante agendar uma visita de um técnico especialista para avaliar a taxa de incidência solar no local previsto para instalação do sistema.

3.Posso instalar um sistema de energia solar em um endereço diferente do meu apartamento?

Muita gente não sabe, mas é possível instalar um sistema de energia solar para apartamentos em outro endereço e aproveitar os seus benefícios da mesma forma.

A falta de espaço não é mais um problema para quem deseja aproveitar os benefícios da energia solar e garantir uma boa economia na conta de luz.

Atualmente, os interessados em economizar podem contratar os serviços de uma fazenda solar. Você sabe como funciona?

Assim, as fazendas de geração solar são grandes áreas destinadas exclusivamente à captação da energia fotovoltaica.

Nestes locais, dezenas ou até mesmo milhares de painéis solares são instalados em série para captação da luz solar e geração de energia elétrica.

Por sua vez, essa energia é inserida na rede da concessionária da sua cidade e revertida em descontos diretamente na sua conta de luz.

Aproveitar os benefícios de uma fazenda solar é muito simples, veja como funciona:

  1. Você investe um pequeno valor na fazenda solar;
  2. A fazenda solar capta energia e fotovoltaica e transfere para rede da concessionária;
  3. Por fim, você recebe descontos mensais na sua conta de energia elétrica.

Sendo assim, mesmo você que mora em apartamento, pode aproveitar a energia solar.

4.Posso instalar um sistema de energia solar no meu prédio?

Desde a entrada em vigor da Resolução 687 da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica, os edifícios residenciais e comerciais estão autorizados a instalar sistemas compartilhados de geração fotovoltaica.

Na prática, isso significa que os edifícios podem investir na instalação de sistemas para captação de energia nas suas áreas comuns ou lajes e converter a energia gerada em descontos na conta de energia dos condôminos.

Por sinal, essa é mais uma das alternativas disponíveis para garantir os benefícios da energia solar para apartamentos.

5.Posso instalar um sistema de energia solar para apartamentos com sacada?

Sim. É possível instalar um sistema fotovoltaico na sacada do apartamento, no entanto, é preciso avaliar a área disponível para instalação.

Além disso, é importante contar com um técnico especializado para avaliar a taxa de incidência solar no local de instalação do sistema, uma vez que longos períodos de sombra podem comprometer a eficiência e capacidade de geração do sistema.

6.É possível instalar painéis solares na parede do prédio?

Por fim, muitos apartamentos e condomínios residenciais e comerciais sofrem com a falta de espaço disponível para instalação dos sistemas fotovoltaicos.

Por sua vez, diante da falta de espaço, surge a dúvida: É possível instalar painéis solares na parede do prédio?

Sim. Já existe tecnologia que permite a instalação de energia solar para apartamentos, utilizando como área útil a parede dos edifícios.

No entanto, é importante destacar que esse tipo de instalação depende de aprovação da assembleia e que além disso, devido à dificuldade de acesso, os custos de instalação acabam sendo mais elevados.

Além disso, não podemos negar que na maioria dos casos, a incidência solar sobre os painéis solares instalados nessas condições acaba sendo menor.

Portanto, se você deseja saber mais sobre a energia solar para apartamentos e aproveitar os seus benefícios?

Conte com quem é especialista no assunto e garanta até 99% de desconto na sua conta de luz!

Entre em contato com a Maya Energy e faça um orçamento sem compromisso!

Leia Mais
Geração híbrida: o que é, tipos e principais vantagens

Hoje em dia, pode ser mais fácil (e acessível) do que muita gente imagina a implementação de soluções de geração híbrida de energia. O que reduz, consequentemente, os custos com energia elétrica, exclusivamente, e ainda proporciona a utilização de fontes de energia renováveis.

Mas o ponto principal da questão é: como implementar? Ou, ainda: existem desvantagens na energia híbrida?

Assim, vamos explorar todos esses pontos abaixo e, ainda, explicar detalhadamente como funciona a geração de energia elétrica por meio dessa modalidade em franco crescimento no país. Confira!

O que é a geração híbrida?

Primeiramente, sistemas de energia híbrida são os modelos de geração de energia elétrica por meio de duas duas ou mais fontes que venham de origens distintas, mas que compartilhem o mesmo ponto de conexão. 

Bom exemplo disso é o uso combinado da energia solar (por meio do sistema fotovoltaico) e da energia eólica — que pode ser acionada nos dias de baixa incidência solar, por exemplo).

Portanto, existem outras possibilidades, das quais discutiremos adiante, e que vão mostrar o quanto uma geração híbrida de energia pode fazer toda a diferença para o seu negócio.

O que caracteriza um sistema solar híbrido?

Imagine que o seu sistema solar híbrido esteja conectado a um sistema on-grid. Nele, ocorre a captação normal da energia solar por meio das placas e, em seguida, o inversor se encarrega de transformar essa energia em corrente. O que acontece de diferente, aqui, é o destino da energia excedente. 

De fato, no sistema on-grid, o excedente vai para a rede; no off-grid, para a bateria. Na geração híbrida, ocorre um misto dos dois, guiando uma quantia para a rede e, outra, para um carregador que pode ser usado posteriormente, quando necessário. 

Como funciona a energia solar híbrida?

Basicamente, estamos falando da composição de sistemas que são instalados individualmente, mas integrados a um mesmo conector.

Esse é, inclusive, um ponto de atenção para a geração híbrida, considerando que você vai lidar com o planejamento e a execução de dois tipos de fontes geradoras de energia.

Saiba mais: como montar uma fazenda de energia solar

Tipos de geração híbrida: conheça

Por falar nos tipos de geração híbrida, vamos entender, melhor, como esse sistema pode ser combinado para gerar mais alinhamento com as suas necessidades e demandas?

Fotovoltaica + eólica

Aqui, não existe muito segredo: a geração híbrida é pautada pela implementação de dois sistemas geradores de energia de fontes renováveis: a energia solar e a energia eólica.

Leia também: entenda como funcionam os benefícios tributários da energia solar

Tipos de geração híbrida: conheça

Fotovoltaica + hidráulica

Inicialmente, quando se trata de energia híbrida fotovoltaica e hidráulica, as fontes de energia são oriundas dos painéis solares, de um lado, e das fontes de energia hidráulica (à base de água).

Hidráulica + eólica

Por sua vez, a geração de energia híbrida hidráulica e eólica usa os meios de produção tradicionais de hidrelétricas e, também, as turbinas eólicas que convertem a força do vento em energia.

Termossolar + Biomassa

Aqui, estamos falando exclusivamente de dois outros modelos geradores de energia: a biomassa e a energia termossolar.

Principais vantagens da geração híbrida

Quando consideramos a implementação de um sistema de geração híbrida, podemos apontar algumas vantagens evidentes. E, a seguir, vamos explorar as reais possibilidades de contar com esse tipo de solução na sua empresa:

  • Economia em despesas com a conta de luz, já que fontes de energia renováveis, como o sistema fotovoltaico, podem agregar um corte na tarifa das concessionárias em até 95% mensalmente;
  • Armazenamento de energia. Afinal, como destacamos anteriormente, a geração híbrida envia uma parcela do excedente de energia gerada para a rede, mas outra parte fica concentrada em baterias para uso posterior;
  • Disponibilidade. Isso se deve à alternativa acima citada das baterias, que permitem a continuidade do uso da energia do sol;
  • Independência. Afinal, você passa a depender menos e menos das concessionárias de energia e das bandeiras tarifárias da ANEEL, que encarecem e muito as suas despesas mensais.
Principais vantagens da geração híbrida

Por sua vez, a geração híbrida de energia elétrica pode se mostrar um tanto complexa no que diz respeito, inicialmente, à área útil disponível.

Saiba mais: entenda tudo sobre a cota de energia solar

Isso, também, tende a encarecer o valor final do projeto. Mas assim como já explicamos em outros posts sobre a energia solar, a geração híbrida agrega tanta economia, mês após mês.

Portanto, o investimento inicial pode assustar, mas com o tempo isso vai se equilibrar e, uma vez que o valor todo foi quitado, as economias seguintes vão trazer total conveniência para reorganizar o seu orçamento como preferir.

Conclusão

Assim, com base em tudo o que falamos até aqui, dá para atestar que existem pontos de atenção, sim, na geração híbrida, mas as vantagens se acumulam e podem ser um caminho definitivo para alcançar independência e eficiência energética.

Por fim, nós podemos ajudar. Clique aqui e entenda como a Maya Energy pode auxiliar você na geração híbrida de energia!

Leia Mais
O que é o Mercado Livre de Energia e como ele funciona?

O mundo tem se transformado em ritmo acelerado e, hoje em dia, discutimos questões que eram impensáveis ou impossíveis, até alguns anos atrás. Mas o Mercado Livre de Energia é uma dessas soluções que representa, justamente, a mudança que pode agregar mais flexibilidade, economia e sustentabilidade para toda a sociedade.

Neste post, então, vamos mostrar para você o que é o Mercado Livre de Energia elétrica, como funciona e quais são os seus pontos positivos e também de atenção que devm ser considerados.

Boa leitura!

O que é Mercado Livre de Energia?

Nesse modelo de mercado, o consumidor tem liberdade para decidir quem vai fornecer energia elétrica para a sua propriedade. Assim, cada pessoa (física e jurídica) pode definir as particularidades do seu contrato e formas de pagamento, entre outras particularidades.

Existe, inclusive, uma regulação do mercado nesse sentido, e vale destacar que, atualmente, o modelo mais popular de fornecimento de energia é o ACR — sigla para Ambiente de Contratação Regulada.

Nele, leilões realizados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) são feitos com empresas interessadas e aquelas que saírem vencedoras da disputa assumem a responsabilidade pela concessão de energia elétrica em determinada região. 

Em seguida, a distribuidora realiza outros leilões e encaminha uma fatura, mensalmente, com preços que são previamente determinados pela própria ANEEL. Assim, não há participação do cliente em decisões relacionadas ao assunto.

Enquanto isso, a ideia do Mercado Livre de Energia gira em torno do fim dessa política e prática de preços regida pela ANEEL. Neste caso, a negociação acontece diretamente com a empresa que assumiu a responsabilidade pelo fornecimento de energia elétrica — o que não exclui, inclusive, a necessidade de pagar, à parte, a Tarifa de Uso do Sistema de Transmissão (ou TUSD ) e a demanda para a concessionária vencedora do leilão.

Como funciona a comercialização de energia nesse ambiente

Por meio do Mercado Livre de Energia, você não perde:

  • manutenção;
  • troca de equipamentos;
  • qualidade da energia fornecida.

A grande mudança, aqui, está no contrato de fornecimento de energia, que passa a ser realizado diretamente entre o fornecedor e os clientes (pessoas físicas e jurídicas).

Vão existir, então, dois modelos de fatura: uma da distribuidora e a outra de acordo com o contrato que foi firmado no modelo de Mercado Livre de Energia.

Mercado Livre x Mercado Cativo: características e suas diferenças

Se o atual regime de distribuição de energia elétrica do país é o ACR, atualmente, neste post vamos explorar mais as características e o perfil do Ambiente de Contratação Livre (ACL). É ele quem define as regras do Mercado Livre de Energia. E justamente por isso, vale a pena destacar as similaridades e diferenças entre ambos. Confira, a seguir!

Ambiente de Contratação Livre (ACL)

No Ambiente de Contratação Livre, a compra de energia ocorre diretamente por meio de um contrato com geradores ou comercializadores de energia. Esses contratos são bilaterais e têm condições livremente negociadas, o que inclui:

  • preço;
  • prazo;
  • volume.

Entre outras informações relevantes para que você pague por aquilo que consumir, especificamente, e com melhores condições pela compra de energia.

Mercado Livre x Mercado Cativo: características e suas diferenças

Ambiente de Contratação Regulada (ACR)

Esse aqui é, como mencionamos, o modelo tradicional de fornecimento de energia elétrica, no qual o consumidor compram esse recurso vital para o funcionamento de aparelhos eletrônicos diretamente das concessionárias de distribuição. 

Nesse modelo, a fatura é uma só e concentra todos os serviços disponibilizados, além das tarifas que são reguladas pelo governo e de responsabilidade da ANEEL.

Afinal, vale a pena migrar para o ACL?

Essa é uma pergunta inerente à comparação entre ACR e ACL. Para ajudar na sua análise, reunimos alguns dos pontos elementares do Mercado Livre de Energia. Confira!

Saiba mais: entenda tudo a respeito da gestão de energia

Vantagens

  • redução de custos. Isso acontece porque o Mercado Livre de Energia tende a ser oferecido por quem gera a própria energia e, normalmente, os custos de produção são baixos, permitindo a negociação de condições muito mais vantajosas de venda e de compra do recurso;
  • previsibilidade orçamentária. Isso se dá por meio da negociação antecipada proporcionada pelo modelo ACL, garantindo que você saiba, exatamente, quanto vai gastar com energia elétrica ao longo de todo o contrato;
  • sustentabilidade, já que o Mercado Livre de Energia é regido por meios de produção de energia mais sustentáveis, como a energia solar;
  • desconto na TUSD, pois essa é uma tarifa atualmente cobrada e mais cara por conta do modelo ACR de distribuição de energia elétrica;
  • fim da dependência com as bandeiras tarifárias regidas pela ANEEL.

Desvantagens

  • existem riscos comerciais, ainda, especialmente por se tratar de um modelo recente e que vai de encontro com um modelo já estabelecido do mercado;
  • existem, também riscos de mercado futuro, pois muitas vezes o modelo ACL está negociando uma energia para o futuro — e condições voláteis (como a sustentabilidade desse próprio mercado) podem dificultar a sua manutenção em longo prazo;
  • seu modelo especulativo de mercado pode dificultar um equilíbrio transparente entre a geração e a comercialização de energia elétrica. Uma linha tênue que pode aumentar o risco e a segurança dos investidores no modelo de Mercado Livre de Energia.
Afinal, vale a pena migrar para o ACL?

Tipos de consumidores permitidos no Mercado Livre

Como vínhamos destacando ao longo do artigo, pessoas físicas e jurídicas podem aderir ao modelo de Mercado Livre de Energia. A seguir, vamos explicar um pouco melhor sobre a configuração desse modelo!, confira!

Consumidores livres

Para se enquadrar no modelo de consumidor livre do Mercado Livre de Energia, o requisito mínimo de demanda contratada, ao menos no ano de 2022, era de 1.000 kW.

Contudo, eles possuem amplo grau de liberdade no que diz respeito à contratação de  energia, que pode ser proveniente de qualquer fonte geradora.

Vale destacar, contudo: a partir de 2023, o requisito mínimo vai ser reduzido para 500 kW.

Consumidores especiais

Consumidores especiais são aqueles cujo requisito mínimo se enquadra entre 500 e 2.500 kW de demanda contratada. Vale também destacar que consumidores com o mesmo CNPJ ou, ainda, em área contígua têm a possibilidade de agregar suas cargas para alcançar o requisito mínimo de consumo.

Outro ponto que vale mencionar é o grau de liberdade dos consumidores especiais: a contratação pode ocorrer apenas de fontes oriundas de:

  • usinas eólicas;
  • usinas solares;
  • biomassa;
  • pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ou hidráulica de locais com potência inferior ou equivalente a 50.000 kW.

Consumidores varejistas

Por fim, temos os consumidores varejistas que, no Mercado Livre de Energia, só se enquadram os estabelecimentos com demanda contratada igual ou superior a 500 kW.

As condições são, basicamente, as mesmas citadas anteriormente, dependendo exclusivamente do modelo de contrato de acordo com as características do empreendimento e dos valores mínimos de consumo para enquadrar-se no tipo de consumidor apropriado do ACL.

Modalidades de geração de energia no Mercado Livre

Por fim, podemos destacar que a energia contratada no Mercado Livre de Energia pode ser de dois tipos: convencional e incentivada. A convencional provém de geradores como as usinas a gás, térmicas ou mesmo as hidroelétricas.

Enquanto isso, a energia incentivada provém de geradores de fontes renováveis, entre eles:

  • PCH (Pequenas Centrais Hidroelétricas);
  • biomassa;
  • usina eólica;
  • usina solar.

E se você tem interesse em saber mais sobre o Mercado Livre de Energia e as possibilidades que você pode se beneficiar a respeito, clique aqui e conheça mais das soluções que a Maya Energy tem a oferecer!

Conclusão

Como destacamos, o Mercado Livre de Energia é um setor ainda novo, incipiente, mas com ares de revolução na relação do consumidor e de quem gera a sua própria energia.

A princípio, a ideia é interessante, oferecendo meios de negociar a quantidade de energia desejada sem grandes tributos ou preços fixados por órgãos reguladores do governo. E o melhor: por meio de fontes de energia renováveis e sustentáveis, como é o caso da energia solar ou mesmo da eólica, entre outras.

E lembre-se que podemos auxiliar você nessa jornada, independentemente de qual etapa de conhecimento você se encontre, agora, no assunto. Caso queira saber mais a respeito de soluções para gerar energia ou aprender mais sobre os contratos a serem celebrados no Mercado Livre de Energia, conte conosco para implementar as melhores soluções para as suas necessidades!

Saiba mais: Tarifa horo sazonal: o que é e como funcionam em sua conta

Leia Mais
Aterramento placa solar: o que é, importância e como fazer

O aterramento da placa solar é um processo fundamental para garantir tanto a segurança das pessoas ao redor do sistema quanto do equipamento em si. E isso é feito por meio da conexão de um dos dos fios (o fio-terra) com o próprio solo para que eventuais sobrecargas sejam desviadas para a terra.

Por isso, o aterramento em sistemas fotovoltaicos tem tanta importância, mas também se trata de um processo delicado e que requer a realização de um serviço especializado feito por quem entende do assunto.

E é o que nos motivou a falar sobre o tema neste post. Nos tópicos abaixo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre o aterramento da placa solar. Confira!

Aterramento da placa solar: por que fazer?

O aterramento da placa solar é uma exigência, na instalação do sistema fotovoltaico, e tem como principal objetivo a prevenção de acidentes. Afinal de contas, como destacamos na introdução, toda a segurança da energia solar e da geração própria de energia se pauta nos cuidados necessários para que o equipamento e as pessoas fiquem bem ao longo de toda a vida útil do sistema (que pode ultrapassar 25 anos de uso).

Só que, paralelamente, é inegável o quanto esse tipo de ação confere eficiência e menos riscos de uso aos equipamentos. Por meio do aterramento, as operações permanecem sempre nos níveis ideais, evitando, assim, desgastes precoces e conferindo mais durabilidade ao sistema fotovoltaico como um todo.

Vamos ver por que mais investir no aterramento?

Proteção de pessoas e equipamentos

Como mencionamos acima, o aterramento é uma forma de proteção a todos — equipamento e pessoas. Sem ele, uma eventual sobrecarga pode colocar em risco o sistema (cujo investimento é consideravelmente caro, e uma substituição de componentes queimados pode agregar prejuízos múltiplos) ou mesmo a vida de alguém caso um acidentes desses aconteça.

Aterramento da placa solar: por que fazer?

Melhoria do funcionamento de aparelhos elétricos e eletrônicos

Também vale reforçar que, por meio do aterramento da placa solar, você consegue impedir que aconteçam correntes de fuga ou mesmo outros tipos de oscilação ambiental que sejam capazes de interferir na alimentação dos dispositivos e dos equipamentos conectados à rede.

Descarregamento de eletricidade estática em carcaças

É comum que atritos (como os causados pela limpeza das placas) criem cargas eletrostáticas acumuladas nos aparelhos. E, por meio do aterramento das placas solares, os é possível evitar que os circuitos sejam danificados com essa energia — já que ela vai ser desviada para a terra.

Como fazer aterramento dos módulos?

E a questão-chave deste artigo, uma vez que já definimos o conceito e a importância desse procedimento, é: como fazer aterramento dos módulos?

Tanto em soluções residencial quanto comercial ou industrial,  aterramento da placa solar pode ser realizado de diferentes maneiras. Isso porque, a decisão vai ser influenciada por alguns fatores, como:

  • características do local;
  • demandas da unidade consumidora.

Um jeito de fazer o aterramento é a instalação de uma haste de cobre. Outra, uma armadura da edificação, mas o sistema fotovoltaico demanda atenções particulares, em  seus componentes, e por isso o procedimento deve ser realizado por empresas realmente especializadas nesse nicho de mercado. Afinal, existem diversas normas técnicas que vão conferir proteção e segurança ao equipamento, e organizações que são referência no ramo vão agregar o valor necessário para a boa condução desse tipo de trabalho.

Leia também: aprenda como fazer uma boa gestão de energia

Como fazer aterramento dos módulos?

Como fazer o aterramento no inversor?

Também podemos falar a respeito do aterramento do inversor de frequência. O processo, inclusive, deve ser feito à parte do motor, por exemplo, garantindo que eventuais correntes de fuga de um componente não afetem o funcionamento do outro. 

Portanto, o mais indicado, nesse sentido, é fazer com que cada equipamento tenha contato individualizado com o método de aterramento. Do contrário, como mencionamos, corre-se sério risco de fazer com que um componente interfira e prejudique o funcionamento do outro.

Quando fazer o aterramento fotovoltaico?

O aterramento da placa solar e de instalações elétricas em geral, inclusive, só têm a se beneficiar os equipamentos. Como destacamos, no sistema fotovoltaico isso é uma exigência e, portanto, deve ser aplicado em todo e qualquer projeto.

Mas é como mencionamos e reforçamos por aqui: só existem benefícios e nenhum malefício em agregar essa camada de proteção e segurança aos seus equipamentos.

Portanto, lembre-se de contratar auxílio técnico e especializado que conheça tanto o mercado quanto das normas, regulações e obrigações para uma instalação eficiente.

Saiba mais: quando montar uma fazenda de energia solar

Falhas de aterramento em sistemas fotovoltaicos: pontos de atenção

Como vimos, o aterramento da placa solar é uma parte fundamental do processo de instalação. Mas riscos existem e devem ser rapidamente prevenidos (ou solucionados) para que o equipamento e as pessoas permaneçam em segurança.

Confira, abaixo, alguns pontos-chave sobre o assunto!

Como detectar uma falha?

A detecção de falhas pode acontecer por alguns motivos, mas as formas de detecção conferem cobertura completa para cada uma delas. E isso inclui soluções de monitoramento de resistência de isolamento e detectores de corrente residual (DCRs). 

Além disso, um teste de aterramento deve ser realizado com o auxílio de um monitor de resistência de isolamento. E outras técnicas para detectar uma falha incluem:

  • verificação do IDFA e se ele passa no teste de continuidade;
  • teste de resistência de isolamento nos condutores.

A questão tende a ser um tanto complexa porque uma falha de aterramento pode estar entre o condutor aterrado e o CAE. Mais uma vez: auxílio técnico e especializado é de suma importância para a instalação, a limpeza e a manutenção do seu sistema fotovoltaico, lembre-se disso.

O que uma falha de aterramento pode causar?

No geral, uma falha de aterramento na CC pode causar:

  • curto-circuito ou outras formas de danos aos componentes do sistema;
  • choques em pessoas;
  • incêndios.

Existem bons motivos para considerar soluções simples e eficientes para esses problemas, não concorda? E agora que você já entendeu qual é a importância do aterramento da placa solar, sabe que a segurança é um dos benefícios em torno da instalação do sistema fotovoltaico, certo? 

Por isso, caso queira transformar a sua relação com a geração e o consumo de energia, clique aqui e conheça as soluções da Maya Energy focadas em empresas!

Conclusão

O aterramento da placa solar é uma atividade necessária e exigida para garantir que o sistema, em geral, permaneça seguro e eficiente — e sem riscos também para as pessoas ao redor.

Esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a entender o valor do aterramento, e conte conosco para auxiliar em qualquer etapa de implementação e manutenção do seu sistema fotovoltaico!

Leia Mais
Tarifa horo sazonal: o que é e como funcionam em sua conta

Tarifa horo sazonal — ou hora sazonal — é um meio encontrado pelas distribuidoras de energia elétrica de estimular o consumo em horários que, atualmente, demandam menos tráfego. Com isso, empresas que têm um elevado custo com esse tipo de recurso — como indústrias, comércios e também condomínios (residenciais ou comerciais), entre outros.

Por isso, é tão importante compreender como funciona a sua aplicação e quais são os benefícios de alinhar o seu negócio com a tarifa horo sazonal.

É isso que vamos explorar ao longo deste conteúdo. Nos tópicos abaixo, vamos explicar o que é a tarifa horo sazonal da ANEEL e também as bandeiras tarifárias para que você aprenda como usar isso em benefícios do seu empreendimento. Confira!

O que é hora sazonal?

A hora sazonal, ou tarifa horo-sazonal (ou, apenas, THS), é um conjunto de taxas que são aplicadas aos consumidores cuja demanda de energia elétrica se categoriza dentro do grupo A — normalmente, os imóveis que têm um consumo elevado de energia, no dia a dia, como é o caso das propriedades citadas na introdução do artigo, como indústrias.

Acontece que esse preço não corresponde a um valor fixo e imutável ao longo do ano inteiro. Com a tarifa horo sazonal, existem dois fatores principais que vão afetar no preço praticado pelas distribuidoras de energia elétrica:

  • o horário de consumo da energia;
  • a sazonalidade anual — especialmente, no que diz respeito ao período chuvoso. 

Dessa maneira, o consumo em horário de pico tende a ser mais caro, assim como as tarifas praticadas vão diferir nos períodos característicos de chuva e nas épocas mais secas do ano.

Mas por que isso acontece? O principal objetivo consiste em encorajar aqueles encarregados de lidar com as despesas de energia elétrica a consumirem mais em horários fora do pico (ou seja: em horários fora ponta). 

Falaremos adiante sobre eles, mas apenas como ilustração: no geral, no país o horário de ponta (HP) vai das 17h às 20h em grande parte do país.

Horário ponta e fora ponta: entenda

Como destacamos acima, com a tarifa horo sazonal, a ideia é fazer com que os consumidores do modelo de alta tensão (Grupo A) deixem de consumir tanta energia elétrica no horário ponta, migrando parte da sua operação no horário fora ponta. Assim, obtém-se um pagamento menos oneroso na conta de luz.

E, no geral, a medida surtiu um certo efeito, tendo impactado em uma redução de cerca de 12,5% entre os consumidores do Grupo A assim que as tarifas foram implementadas.

Mas vale lembrar o que mencionamos no horário anterior: a faixa de horário ponta e fora ponta varia de acordo com a região do país e das concessionárias responsáveis pela distribuição de energia elétrica.

Confirme qual é o horário ponta e fora ponta da sua área de atuação antes de implementar qualquer mudança nesse sentido, ok?

Tarifas horo-sazonais e bandeiras tarifárias: saiba como funciona

Um dos pontos-chave para migrar parte dos consumidores de alta tensão para o horário fora ponta é que, no início da noite, as concessionárias podem enfrentar mais desafios para suprir toda a demanda da sua área de abastecimento.

Afinal de contas, nesses horários de pico o consumo é maior e as concessionárias buscam equilibrar o consumo ao longo do dia inteiro para que consiga se organizar de maneira mais eficiente e, assim, evitar qualquer tipo de problema na distribuição de energia elétrica.

Mas a gente entende que essa migração nem sempre é fácil ou imediata. Existem empresas e indústrias que sequer cogitam essa mudança porque afetaria demais a sua operação e, muitas vezes, influenciaria em um aumento significativo de despesas.

Assim, de nada adiantaria fazer a mudança para evitar a cobrança de taxas da tarifa horo sazonal. Então, para esse consumidor do Grupo A, existem 2 modalidades tarifárias. Vamos falar sobre elas, a seguir!

Veja também: como economizar energia na empresa e nas residências

Tarifas horo-sazonal azul

Aqui, existem duas demandas contratadas:

  • uma para o horário de ponta;
  • uma para o horário fora de ponta.

A modalidade de tarifa horo sazonal azul é obrigatória para os consumidores cujo fornecimento permaneça superior a 69 kV.

Tarifas horo-sazonal verde

Por sua vez, a tarifa horo sazonal verde possui uma demanda contratada, apenas, para o dia inteiro e isso independentemente do horário de ponta da região.

Modalidade tarifária convencional monômia

Existe, ainda, a tarifária convencional monômia, que é a modalidade padrão. Nela, existe um preço, apenas, que é cobrado pelo consumo independentemente do horário.

Tarifas horo-sazonais e bandeiras tarifárias: saiba como funciona

Tarifas horo-sazonal branca

Podemos falar, também, a respeito da tarifa horo sazonal branca. Nessa modalidade, os preços são divididos em três faixas horárias:

  • para consumo no horário de ponta;
  • para consumo no horário fora de ponta;
  • para consumo no horário intermediário — entre o horário de ponta e o horário fora de ponta.

A tarifa sazonal branca não tem horários de pico nem horários intermediários durante os finais de semana e feriados.

Bandeiras tarifárias: quais são e como funcionam?

As bandeiras tarifárias nas contas de eletricidade dos consumidores têm uma relação semelhante, mas são cobradas de forma diferente. Em última análise, a tarifa horária sazonal e as bandeiras tarifárias se complementam como métodos de cobrança, mas cada uma é implementada devido a um motivo específico.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aplica a bandeira tarifária desde 2015, que equilibra os custos de produção de eletricidade no país de acordo com as dificuldades (e o preço variável) encontradas para fazê-lo.

A bandeira tarifária serve para representar cores que indicam o nível de alerta, notificando o consumidor sobre o custo atual da produção de eletricidade, o que impacta diretamente a conta mensal de eletricidade.

Vamos entender, a seguir, o que significa cada cor da bandeira tarifária!

Bandeira verde

A tarifa ideal para a geração de energia não afetará o bolso do consumidor com cobranças adicionais na conta de luz.

Portanto, as distribuidoras conseguem atender à demanda normalmente e os reservatórios de água estão cheios.

Leia também: menos impostos na conta de luz

Bandeira amarela

A bandeira tarifária amarela, por sua vez, aciona o alarme. Nessas condições, a ANEEL permite uma cobrança de R$ 1,874 para cada 100 kW/h consumidos.

Bandeiras tarifárias: quais são e como funcionam?

Bandeira vermelha

Os consumidores devem considerar a bandeira tarifária vermelha como um sério sinal de alerta, pois as cobranças serão ainda maiores.

  • bandeira vermelha 1, traduzindo-se em uma cobrança ao consumidor de R$ 3,971 para cada 100 kW/h gastos;
  • bandeira vermelha 2, cujo adicional na fatura vai ser de R$ R$ 9,492 para cada 100 kW/h consumidos.

Recentemente, também introduzimos a bandeira tarifária de escassez de água como uma medida emergencial. E, acredite, o preço é ainda mais caro. Quando acionada - implementamos a novidade em 2021 -, essa bandeira gera uma cobrança de R$ 14,20 para cada 100 kw/w consumidos.

Se você tiver interesse em saber mais a respeito da bandeira tarifária, especificamente, fizemos um post completo a respeito. Basta clicar aqui para dar uma conferida!

Analisar com precisão tudo o que influencia sua conta de luz é importante porque ajuda a entender a taxa horária sazonal ou as bandeiras tarifárias em vigor.

Consideramos a geração de sua própria energia por meio de sistemas fotovoltaicos como uma alternativa extremamente valiosa para estabelecimentos industriais e comerciais, bem como para propriedades residenciais.

Sua propriedade pode economizar até 95% em sua conta de eletricidade todos os meses com energia solar. Além dessa economia, você também terá o retorno do seu investimento e fará uso de uma fonte de energia inesgotável e sustentável.

Bom demais, né? Então, dê uma olhadinha nas soluções da Maya Energy para empresas e conte com o nosso auxílio caso tenha qualquer dúvida sobre o assunto!

Conclusão

Se o seu fluxo operacional permitir essa migração de consumo fora dos horários de pico, o sorteio sazonal por hora pode ser um grande vilão na sua conta de luz, mas também uma forma de economizar.

Você deve avaliar as melhores estratégias e usar essas economias para o desenvolvimento gradual, mas sustentável, de sua empresa!

Leia Mais
Conheça os motivos para investir na energia solar em condomínios

A energia solar em condomínios pode trazer múltiplos benefícios à gestão de energia do empreendimento. Afinal de contas, apenas com a redução de custos é possível direcionar mais recursos para áreas de manutenção e de desenvolvimento de todo o local.

Confira as principais vantagens da implementação de um sistema de energia fotovoltaica em um condomínio e mostraremos exatamente por que você deve considerar esse tipo de solução.

Saiba mais: como funcionam os carros elétricos

Como funciona a energia solar nos edifícios?

Inicialmente, a energia solar em condomínios pode parecer complexa. Entretanto, já existe legislação sobre o assunto e soluções que podem se adaptar rapidamente às necessidades de todos os tipos de empreendimentos imobiliários, independentemente do segmento e do tamanho da propriedade.

A implementação de uma abordagem personalizada para os locais que concentram "várias unidades consumidoras" de eletricidade é favorecida. Afinal, cada apartamento é responsável por seu próprio consumo, e há também a questão das áreas comuns do edifício.

Uma empresa especializada entra em cena para discutir as abordagens estratégicas de planejamento e instalação dos equipamentos necessários para gerar e utilizar a energia solar em sua propriedade, considerando que essas decisões devem ser tomadas em conjunto, entendendo que o sistema fotovoltaico pode ser aplicado tanto nas áreas comuns quanto em cada unidade consumidora.

Depois que tudo estiver configurado e instalado, a energia é gerada e enviada para o distribuidor da rede elétrica e, em seguida, retorna para ser consumida como eletricidade.

O distribuidor recebe a energia solar e a converte em créditos solares, que compensam o consumo de eletricidade da rede.

Vantagens da energia solar em condomínios

Vamos explorar as grandes vantagens da energia solar em condomínios, assim como fazemos com os benefícios da energia solar em áreas residenciais, comerciais e industriais. Isso o ajudará a perceber o valor dessa decisão para o seu empreendimento imobiliário.

Redução dos custos mensais

Os sistemas fotovoltaicos podem gerar uma economia de até 95% nas contas de luz, independentemente do tamanho ou dos segmentos em que estão instalados, com um bom planejamento e execução do projeto. A economia depende da capacidade de produção do sistema.

Retorno do investimento

Os condomínios implementam um sistema de energia solar que recupera o investimento em poucos anos, e a economia na conta de luz a cada mês contribui para o rompimento do orçamento e para uma melhor gestão.

Como acontece a distribuição da energia solar em condomínios?

Valorização do empreendimento

É inegável que um projeto de energia solar em condomínios pode agregar muito valor ao próprio empreendimento. Afinal, ele oferece uma economia significativa na conta de luz, gera sua própria energia e ainda utiliza uma solução sustentável que se torna mais visível (e positiva) para a propriedade.

Portanto, melhore o valor do aluguel ou revenda das unidades tem grande valor.

Créditos energéticos

Como mencionamos anteriormente, os créditos de energia solar geram mensalmente e podem economizar até 95% em sua conta de eletricidade.

A produção de um excedente de energia solar muitas vezes leva a uma economia constante em seu condomínio, mesmo em períodos de baixa incidência solar, pelo armazenamento desses créditos de energia para uso posterior em outros meses, especialmente quando há muita luz solar.

Saiba mais: entenda como funciona a bandeira tarifária de energia elétrica

Como acontece a distribuição da energia solar em condomínios?

Nos condomínios, tanto nas áreas comuns do edifício como nas unidades que consomem eletricidade - que podem ser salas comerciais ou mesmo apartamentos residenciais - distribuem energia solar, conforme destacamos acima.

Dependendo do projeto contratado e da área útil disponível, entre outros, a instalação do sistema fotovoltaico deve ser feita de várias maneiras. Dentre elas:

  • Cada apartamento instala painéis solares para uso individual.
  • A energia gerada pela instalação dos painéis solares em uma área comum do edifício é distribuída por todos.

Conforme as instruções acima, uma empresa especializada analisará o projeto, identificará os melhores pontos de instalação e determinará as metas de acordo com os interesses do consumidor.

Áreas comuns

A Resolução Normativa nº 687 da ANEEL destaca a geração de energia em múltiplas unidades consumidoras.

O desenvolvimento com várias unidades consumidoras (condomínios) caracteriza o uso independente de eletricidade. Cada unidade consumidora constitui uma fração individualizada de uso, e unidades consumidoras separadas são formadas para atender às áreas de uso comum. A responsabilidade pela micro ou minigeração distribuída recai sobre o condomínio, administração ou o proprietário do empreendimento. Entretanto, é vedada a existência de unidades consumidoras localizadas em propriedades diferentes ou que utilizam vias públicas, passagens aéreas ou subterrâneas e propriedades de terceiros que não fazem parte do empreendimento.

Nesse caso, a geração de energia solar pode ser concentrada exclusivamente no fornecimento de eletricidade para as áreas comuns do edifício.

Múltiplas unidades consumidoras

É possível instalar um projeto de energia solar para suprir o consumo de eletricidade de várias unidades consumidoras - em outras palavras, os apartamentos do edifício.

No entanto, é sempre importante lembrar que os condomínios podem contratar energia solar para abastecer as unidades consumidoras, as áreas comuns ou ambas. A própria administração do condomínio e os proprietários de cada unidade devem discutir previamente esse assunto e, em seguida, repassá-lo à empresa especializada responsável por viabilizar integralmente o projeto de energia solar no condomínio.

Energia solar em condomínios: o que diz a legislação?

Ao discutir créditos de energia, é importante entender as diretrizes que envolvem o assunto para entender melhor o que diz a Resolução Normativa 687 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 

E, atualmente, são três as possibilidades de gerar e distribuir os créditos solares:

  • A possibilidade de usar créditos solares de uma unidade geradora de energia para reduzir o preço da conta de eletricidade de outra propriedade é o autoconsumo remoto (desde que sejam de propriedade do mesmo CPF e que ambas as propriedades pertençam ao mesmo setor de concessão de eletricidade).
  • Os moradores comprovam o vínculo entre as partes na geração compartilhada, que podem envolver a compensação de créditos de energia solar em diferentes apartamentos;
  • A energia solar é distribuída em áreas comuns e/ou unidades consumidoras de acordo com os interesses do consumidor em uma geração condominial.

Como instalar energia solar em condomínios?

O principal fator que determina as previsões de projetos de energia solar em condomínios é a área útil do edifício. Isso ocorre porque os painéis solares precisam ser instalados em áreas com ampla luz solar.

Como instalar energia solar em condomínios?

Uma alternativa, nesses casos, é instalar no telhado do prédio. Se isso não for possível, podemos utilizar parte da área externa útil do condomínio.

Também pode acontecer de instalar o sistema fotovoltaico na fachada do prédio. Contudo, isso não é tão comum — mesmo porque a alteração da fachada é um assunto de bastante complexidade.

Em tempos de popularização da energia solar, a ajuda de uma empresa especializada que realmente entende suas necessidades faz toda a diferença em suas escolhas.

A Maya Energy pode ajudá-lo a converter essa meta em um projeto funcional e atraente com alto retorno sobre o investimento.

Para saber mais a respeito, clique aqui e conheça as nossas soluções de energia solar em condomínios!

Conclusão

Neste post, vimos que os condomínios podem desenvolver um projeto de energia solar. A lei permite essa medida, e empresas como a Maya Energy podem alcançar o resultado esperado com autonomia energética.

Conte conosco para realizarmos, juntos, esse objetivo!

Leia Mais
Contrato de arrendamento de terras para energia solar: entenda

Você sabe como funciona um contrato de arrendamento para energia solar? Esse documento é fundamental para dar início ao seu projeto de sistema fotovoltaico, mas tende a gerar muitas dúvidas nas pessoas, considerando que é algo muito técnico e envolto em burocracias específicas da geração de energia.

E é natural que pessoas físicas e jurídicas procurem tanto para se informar sobre o assunto. Afinal de contas, a energia solar tem crescido exponencialmente no país. E para ajudar, preparamos este post.

Nos tópicos abaixo, vamos explicar tudo o que você precisa saber a respeito do contrato de arrendamento para energia solar para que você comece a qualificar ainda mais a sua gestão energética. Boa leitura!

Contrato de arrendamento de terras para energia solar: o que é?

O contrato de arrendamento para energia solar difere do aluguel que os brasileiros pagam para estabelecer suas respectivas residências ou empreendimentos.

O contrato do qual falamos aqui, neste artigo, tem a ver com uma transação comercial na qual o proprietário de uma terra cede os direitos de uso dessa área para um terceiro — mais conhecido como arrendatário.

Vale a pena entender melhor o assunto a partir do Artigo 1 do Decreto nº 59.566, de 1966, que diz o seguinte:

“O arrendamento e a parceria são contratos agrários que a lei reconhece, para o fim de posse ou uso temporário da terra, entre o proprietário, quem detenha a posse ou tenha a livre administração de um imóvel rural, e aquele que nela exerça qualquer atividade agrícola, pecuária, agro-industrial, extrativa ou mista”.

Quais as vantagens do contrato de arrendamento para energia solar?

Existem boas vantagens em torno da decisão de arrendar terras para energia solar. Afinal de contas, é um meio fácil e simplificado de gerar lucros com uma área que, possivelmente, não está em uso. E com o arrendamento um projeto de energia solar pode ganhar forma e funcionalidade rapidamente. É um meio prático e efetivo para que todos lucrem em curto prazo.

Saiba mais: saiba tudo sobre a bandeira tarifária de energia elétrica

Sem falar que existe, ainda, a possibilidade de usar os lucros do projeto para que, futuramente, uma proposta seja feita para a compra da terra e, posteriormente, para uso sem a necessidade de arrendamento.

Como funciona o contrato de arrendamento: confira

Assim como citamos que cada caso tem as suas particularidades, um contrato de arrendamento de terras para energia solar é feito conforme as características de cada área.

Contudo, as complexidades e tecnicidades do documento devem ser analisadas por profissionais especializados no gênero, para que nenhuma das partes seja lesada por conta de algum imprevisto

Como funciona o contrato de arrendamento: confira

Por isso, a indicação mais assertiva é: atente-se à legislação e conte com auxílio especializado para evitar cometer ou sofrer deslizes burocráticos no seu contrato de arrendamento de terras para energia solar.

Saiba como arrendar terras para energia solar

Para dar os primeiros passos rumo à elaboração do contrato de arrendamento para energia solar, confira algumas dicas que consideramos fundamentais para o sucesso dessa empreitada!

Veja também: saiba tudo sobre os benefícios tributários da energia solar!

Informe-se sobre as Resoluções da ANEEL

A resolução 482 da ANEEL é a responsável por lidar com toda a parte de implementação de uma usina ou fazenda de energia solar e sua conexão à rede elétrica. Com isso, é determinante ficar por dentro e seguir à risca as diretrizes do órgão.

Certifique-se de que o terreno atenda às especificações de energia solar

Como é o terreno do qual está sendo realizado o contrato de arrendamento de terras para energia solar? Portanto, avalie previamente para saber se a área útil está adequada para o projeto.

Atente para os documentos necessários para arrendar para energia solar

Essa questão tende a ser simplificada, mas não é uma etapa menos importante por conta disso. O ponto mais significativo, consiste em ter um documento de arrendamento que seja reconhecido em cartório. 

Certifique-se de que o terreno atenda às especificações de energia solar

Também faz parte do processo avaliar cada cláusula, para que todas estejam em alinhamento com o Estatuto da Terra, que consta na Lei nº 4.504, do ano de 1964.

Contrate uma empresa de confiança

Lembra-se que mencionamos, a importância de ter um auxílio especializado em torno do contrato de arrendamento de terras para energia solar? Pois então, uma empresa do ramo de energia solar vai te ajudar em todas as etapas do processo.

Inclusive, a respeito dos trâmites legais e dos aspectos burocráticos e técnicos. Sem falar, é claro, do planejamento e da execução do projeto de energia solar — seja uma fazenda solar ou usina solar.

Faça um bom contrato de arrendamento para energia solar

Se você deseja saber mais a respeito do contrato de arrendamento de terras para energia solar ou mesmo de tudo o que podemos fazer pelo seu empreendimento, clique aqui e conheça nossas soluções focadas exclusivamente em empresas!

Conclusão

O contrato de arrendamento de terras para energia solar envolve a necessidade de conhecimento dos aspectos técnicos e legais em torno da implementação de uma usina ou fazenda solar.

Leia Mais
Av. Prof. Mário Werneck, n°26 – 5º e 6º andar, Estoril – Belo Horizonte/MG
(31) 98306-0447
(31) 3995-2335
envelope linkedin facebook pinterest youtube rss twitter instagram facebook-blank rss-blank linkedin-blank pinterest youtube twitter instagram