A relação do consumo de energia elétrica, no país, é distinta para residências e empreendimentos comerciais de pequeno porte em comparação com as propriedades (industriais e outros locais robustos) que demandam um elevado consumo mensal desse tipo de recurso.
E um dos elementos em questão que difere, entre eles, é a demanda energética. Essa é uma forma de saber, antecipadamente, qual é o custo médio de consumo e, consequentemente, obter mais controle (de recursos e financeiro) e evitar custos extras.
Adiante, vamos explicar melhor como funciona a demanda energética brasileira. Confira!
O que é a demanda energética?
Demanda energética é aquilo que se espera de consumo, para determinado período, e que é medida em kW (quilowatt) ou em MW (megawatt). Com isso, é possível atender a todo tipo de carga de unidade no período de tempo desejado.
Assim, vale destacar outro significado para a demanda energética e que é, justamente, sua aplicação para a outra ponta do fluxo: a capacidade do sistema para suportar a eventualidade de uma unidade consumidora atingir sua carga máxima.
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O que é a demanda de energia contratada?
No país, a classificação de consumidores se define da seguinte maneira:
- Grupo A, que são os consumidores de média e alta tensão (a indústria inclusa aqui);
- Grupo B, que são os consumidores de baixa tensão, como residências e comércios.
E porque existe a demanda de energia contratada: a ideia é fazer com que o volume de consumo das unidades consumidoras seja informado previamente, para que ocorra a contratação de energia para o período.
Com isso, a distribuidora se compromete a ter a demanda de potência necessária de acordo com as especificações da indústria e, assim, possa mantê-la operacional mesmo em sua capacidade máxima.
A distribuidora entende como se preparar para atender a toda a demanda de energia em sua área de serviço como resultado. E ambas as partes devem respeitar os limites da demanda contratada, pois se trata de um contrato.
Consumo e demanda de energia: entenda a diferença
Agora, vale a pena aprender a distinguir entre consumo de energia e demanda de energia. A unidade de consumo usa o primeiro, que pode ser medida em kWh (quilowatt-hora) ou MWh (megawatt-hora), conforme referência acima.
Enquanto isso, a necessidade de energia para abastecer essa unidade consumidora é uma demanda de energia. Ela também pode ser medida de duas maneiras: em kW ou MW.
Como definir a demanda contratada de energia?
A empresa deve garantir um mapeamento preciso do consumo de eletricidade para atender à sua demanda média, mesmo quando estiver operando com capacidade total.
Como calcular a demanda de energia de uma empresa?
E, após o tópico acima, você que está começando a analisar as possibilidades dentro da demanda energética de ter se perguntado: “mas como calcular a demanda de energia da minha empresa?’.
Saiba que, para isso, existe um padrão nacional para a realização do cálculo de demanda de energia elétrica: deve-se analisar a média de todas as potências registradas em intervalos de 15 minutos. Algo que leva em consideração a potência de todos os recursos elétricos ligados simultaneamente.
É por isso que os empreendimentos enquadrados no Grupo A costumam pagar não apenas pelo seu consumo mensal, mas de uma parte dessa parcela de demanda de energia contratada — mesmo se a unidade não tiver consumindo-a.
Diferentemente do que acontece com o Grupo B, que pagam somente por aquilo que consomem ao longo do mês.
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Como fazer uma melhor gestão da demanda de energia?
Para ter uma relação mais precisa e econômica com o consumo de energia elétrica da sua empresa, recomendamos uma análise qualitativa do seu perfil de consumo. E isso pode ser feito por meio dos registros de consumo acumulados no último ano, pelo menos.
Também é importante analisar o momento do modelo tarifário e avaliar se sua empresa está com demanda alta ou abaixo da demanda de energia contratada. Esses dados permitem renegociar o contrato com um distribuidor.
Logo, você ainda pode optar pela migração para o Mercado Livre de Energia. As regras são mais flexíveis, aqui, e você encontra vantagens múltiplas especialmente porque a geração de energia provém de fontes alternativas, como a energia solar.
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Conclusão
Sendo assim, conhecer o fundo das necessidades de consumo de eletricidade de sua empresa é uma forma de atender a demanda de energia. As empresas do Grupo A também precisam definir antecipadamente a contratação com base em seu consumo mensal.
Portanto, a empresa precisa manter essa média e o distribuidor deve atender à demanda mesmo quando a unidade estiver operando em sua capacidade máxima.
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