Residências e empresas, independentemente do porte, têm que ficar de olho no seu consumo de energia elétrica para que as surpresas de grande impacto no orçamento não aconteçam. E o melhor meio para isso é aprendendo a analisar a bandeira tarifária.

Por meio dela, fica mais fácil saber qual é a melhor época para poupar ou manter o consumo médio, já que essa é uma maneira de saber se as tarifas estão favoráveis ou não.

Quer saber, então, o que são e para que servem as bandeiras tarifárias? Siga com a leitura deste post!

O que é a bandeira tarifária?

Como destacamos, a bandeira tarifária serve para orientar o consumidor. Ela foi criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2015 e está diretamente relacionada às condições que contribuem para os custos de produção de energia elétrica no país.

Dessa maneira, cada cor presente na bandeira tarifária (são 3, idênticas às presentes em um semáforo de trânsito) aponta uma situação distinta e que vai servir ao consumidor como um alerta também.

Assim, caso os custos com energia elétrica sejam maiores por conta de algum fator que tenha aumentado também a geração de energia, a bandeira tarifária vai ser alterada.

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Bandeira tarifária: para que serve?

Basicamente, trata-se de um fator de indicação sobre quanto custa o conjunto de serviços de uma concessionária de energia elétrica, concentrados em: geração, transmissão e distribuição de energia.

Esses custos variáveis afetam, logicamente, o consumidor final que paga a sua conta de luz residencial ou do seu empreendimento (seja ele comercial ou industrial). E é aí que a bandeira tarifária entra em ação. 

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Um exemplo: digamos que o momento seja desfavorável para a geração de energia. Nesse caso, a distribuidora pode aplicar uma taxa complementar presente nas bandeiras tarifárias para suprir esse custo. Assim, a tarifa da conta de luz fica mais cara.

Mas isso é temporário, apenas, porque em um momento no qual as condições voltam a ser favoráveis — por exemplo: se os reservatórios de água atingiram níveis melhores —, a bandeira tarifária volta ao normal. E também os preços dessa bandeira.

Como as bandeiras tarifárias são definidas?

Toda a definição é feita pela própria Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). É o órgão que tem a responsabilidade de analisar a situação do momento e, consequentemente, aplicar o tipo de bandeira tarifária que vai ser aplicada.

Por falar no tipo de bandeira, hoje existem os seguintes:

Vamos entender, agora, qual é a representação delas uma vez que já deu para entender o que são bandeiras tarifárias e o que elas significam para as distribuidoras de energia e para o consumidor final?

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Bandeiras tarifárias: entenda o significado das cores

Como havíamos destacado, a bandeira tarifária é simbolizada por cores, assim como em um semáforo. E é também similar o significado de cada uma dessas bandeiras tarifárias. 

Afinal, cada uma delas vai representar uma situação específica e, complementarmente, o custo de produção de energia. O que posteriormente vai refletir no preço da energia elétrica que consumimos no dia a dia.

Vamos acompanhar a seguir o que cada bandeira tarifária significa!

Verde

Esse é status ideal de geração de energia. É, também, o momento em que a cobrança de tarifas na conta de luz permanece em níveis normais, não existindo cobranças extras.

Também vale destacar e reforçar: quando uma bandeira tarifária chega às cores amarela e vermelha, mas a situação é normalizada, a bandeira verde volta a figurar nas contas de luz.

Portanto, as cores a seguir só são aplicadas em circunstâncias anormais e, presumivelmente, temporárias uma vez que são acionadas em algum tipo de crise.

Amarela

Aqui, as condições já não são as mesmas, perdendo o aspecto favorável de geração.

Para a bandeira tarifária amarela, a ANEEL define uma cobrança extra de R$ 1,874 para cada 100 kW/h consumido pelas pessoas.

Bandeiras tarifárias: entenda o significado das cores

Vermelha

Por fim, a bandeira tarifária vermelha, que já representa mais do que um sinal de alerta, mas de risco e variável gravidade.

“Variável”, porque existem duas classificações de bandeira tarifária vermelha. São elas, junto de suas respectivas cobranças:

Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica: entenda

Essas são as condições básicas de bandeira tarifária que foram desenvolvidas pela ANEEL em 2015. Mas, como mencionamos acima, o órgão se viu na difícil necessidade de compor um novo status para esse tipo de indicador: a Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica.

A novidade foi implementada em 2021 como uma resposta aos períodos de escassez do recurso hídrico, que ainda tem grande participação na geração de energia elétrica no país.

Você deve imaginar que a tarifa não é nada acessível caso a ANEEL notifique a necessidade de inserir a Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica. Pois você tem razão: em vez dos R$ 9,492 aplicados na bandeira vermelha 2, a Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica pratica uma cobrança extra de R$ 14,20 para cada 100 kw/w consumidos.

A própria ANEEL destaca que, com isso, existe a expectativa de percebermos um aumento médio de 6,78% na conta de luz em território brasileiro.

E por que isso acontece? A medida emergencial foi criada justamente para suprir problemas que a falta de chuvas, por exemplo, pode trazer à geração de energia elétrica. E, como vimos, isso afeta diretamente o preço no bolso do consumidor e também para gerar o recurso.

Ela, inclusive, esteve em vigor quando foi criada, em setembro de 2021 e permaneceu válida no país até o mês de abril de 2022. Bom destacar, contudo, que esse caráter emergencial é aplicado apenas quando necessário, e nem todo mês a Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica deve ser aplicada.

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Quem define a mudança de bandeira tarifária?

Quem define isso é o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Mensalmente, o órgão avalia as condições em torno da geração de energia e projeta números para considerar cenários diversos em curto prazo. Se existem temores sobre escassez hídrica e outros problemas que podem afetar o preço da geração de energia elétrica, o órgão vai definir o tipo de bandeira tarifária a ser aplicada.

Quem define a mudança de bandeira tarifária?

Importante mencionar, por fim, que a Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica não é aplicável para todo o Brasil. A regra não é válida, por exemplo, para beneficiários da tarifa social — para eles, permanece a bandeira vermelha 2 como patamar mais grave de cobrança.

Por sua vez, escapar dessas altas cobranças e trabalhar em prol de um mundo menos dependente de recursos finitos é possível. Tanto para residências quanto para empreendimentos comerciais e industriais.

A geração de energia elétrica por meio do sistema fotovoltaico capta a energia solar e transforma-a, posteriormente, no tipo de energia que consumimos. 

E, assim, além de adquirir incríveis descontos de até 95% na conta de luz e contribuir para um mundo mais sustentável, o investimento em energia solar gera um payback gradativamente, ao longo dos anos, e tudo isso por meio dos descontos que você vai ter na conta de luz.

Para saber mais, conheça os diferenciais dos serviços prestados pela Maya Energy!

Conclusão

Ao longo deste post, explicamos o que é bandeira tarifária e como ela afeta diretamente no bolso da conta de energia elétrica do consumidor.

Também apontamos o que significa cada uma das cores da bandeira tarifária (verde, amarela e vermelha) e exploramos o mais novo patamar: a Bandeira Tarifária de Escassez Hídrica, que foi criada em setembro de 2021.

Por fim, apontamos que a geração de energia por meio do sistema fotovoltaico é uma alternativa rica e que agrega benefícios múltiplos não apenas no preço da conta de luz,  mas de muitas outras maneiras. 

Esperamos que este conteúdo te ajude a pensar nas melhores alternativas de geração de energia para o seu negócio ou para o seu lar! E conte conosco, caso tenha qualquer dúvida sobre o assunto!

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