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Energia solar no agronegócio vale a pena? Descubra!

Como você deve imaginar, a energia solar no agronegócio está recheada de benefícios. Afinal de contas, esses aspectos já são explícitos em soluções residenciais, comerciais e industriais, no geral. Por que seria diferente no setor que tem quase ¼ de participação do PIB brasileiro?

Mas vale a pena, primeiro, entender como funciona a energia solar na agricultura e como você pode, de fato, usá-la em benefício do seu empreendimento. E, para isso, convidamos você a seguir com a leitura deste post e aprender tudo sobre o assunto. Confira!

Energia solar no agronegócio, o que é?

Energia solar tem sido considerada para diferentes soluções, hoje em dia, como:

Acima, inclusive, destacamos a importância do agronegócio no país, o que evidencia, consequentemente, o peso da energia solar no segmento.

E energia solar no agronegócio nada mais é do que o uso do sistema de painéis fotovoltaicos para a geração de energia própria. E, por fim, obter todos os benefícios da energia solar em geral.

Vale destacar, inclusive, que a produção de energia por fontes renováveis, como a solar, cresceu significativamente no país: previsões apontam que, até 2030, a energia solar corresponda a 17% da matriz energética no Brasil.

Quais são as vantagens em usar energia solar no agronegócio?

Acima, falamos sobre os benefícios em geral da energia solar e, como apontamos, isso também inclui a sua aplicação no setor agrícola. 

Vamos conferir, abaixo, como isso se reflete positivamente no dia a dia do campo e no orçamento dos seus futuros projetos!

Economia

É inegável o impacto da energia solar no agronegócio ou em qualquer outro objetivo, quando falamos em economia. Um sistema fotovoltaico pode reduzir em até 95% os custos com energia elétrica.

Perceba, inclusive, o quanto isso se reflete na possibilidade de ter um retorno sobre o seu investimento. Em poucos anos, a economia mensal de despesas na conta de luz podem equivaler ao investimento no sistema fotovoltaico. E a partir disso, esse valor poupado vai garantir mais conforto financeiro para o seu orçamento por muitos anos à frente ainda.

Quais são as vantagens em usar energia solar no agronegócio?

Linhas exclusivas de financiamento

Existem, também, linhas exclusivas de financiamento para soluções de energia solar no agronegócio. Isso pode ser um alívio e tanto, especialmente, se você não possui, de imediato, o capital para investir nesse tipo de tecnologia.

De fato, o que também destaca algo fundamental: já existe tanta demanda, para o setor, que o uso de energias renováveis conta com facilidades múltiplas.

Energia para a fazenda toda

Você pode abastecer toda a sua fazenda com a energia solar — seja por meio do sistema on grid (que leva a energia solar à concessionária, que devolve a energia elétrica em créditos solares) ou off-grid, que é aquela abastecida por baterias e que não depende da distribuidora de energia elétrica para converter a energia solar em elétrica.

Como implementar energia solar na minha fazenda?

Existem alguns passos a serem cumpridos para implementar a energia solar na sua fazenda. O primeiro deles consiste em buscar auxílio especializado e de empresas que entendam, exatamente, as características do seu negócio e as suas necessidades.

No caso da energia solar no agronegócio, é necessário calcular e precisar a quantidade de energia a ser gerada, as dimensões de instalação do sistema e, também, os direcionamentos técnicos, legais e burocráticos para contar com a solução rapidamente.

Em seguida, o contrato vai ser firmado e você vai contar, em pouco tempo, com o sistema fotovoltaico em uso na sua fazenda, gerando energia de acordo com o que você precisa.

Lembrando, inclusive, que as placas solares têm longa vida útil — em média, 25 anos. Ou seja: com a manutenção em dia e boas práticas de uso, você vai dispor desse tipo de solução por muito tempo.  

Onde aplicar a energia solar?

Como você deve imaginar, a energia solar no agronegócio pode ser aplicada normalmente em qualquer ambiente ou dispositivo que use energia elétrica.

Mas para falar especificamente do seu setor, podemos ir além e te mostrar o quanto esse tipo de tecnologia pode transformar a sua rotina com mais eficiência, assim como sua produtividade e economia.

Cerca elétrica para proteção do gado

Se você tem ou pretende implementar uma cerca eletrificada na sua fazenda, conte com a energia solar para isso. Assim, você nem precisa de muitos módulos fotovoltaicos para gerar a quantidade usualmente necessária para cobrir o consumo desse tipo de solução.

Monitoramento da propriedade

Você deve gastar boa dose de eletricidade com os seus dispositivos de monitoramento — seja de segurança ou de internet, equipamentos e outros dispositivos que mantêm a sua fazenda em ordem —, certo?

Pois então, foque no sistema fotovoltaico para manter toda a sua atividade em ação, constantemente, e com todos os benefícios associados da energia solar no seu dia a dia.

Onde aplicar a energia solar?

O mesmo vale, inclusive, para as áreas de vivência da fazenda. A energia solar no agronegócio pode cobrir todas as suas necessidades, o que inclui a sua residência e outras áreas de vivência na sua propriedade.

Saiba mais: Tarifa horo sazonal: o que é e como funcionam em sua conta

Bombeamento de água

Sua produção agrícola não sobrevive sem água e sabemos que um meio para otimizar o processo consiste em maquinários que proporcionam isso ao custo de muita energia elétrica.

Por isso, a energia solar no agronegócio pode trazer vantagens nessa tarefa, também, transformando toda a sua rotina positivamente.

Inclusive, pode te ajudar a gerar mais renda, sabia?

Para isso, convidamos você a conhecer a solução de fazenda solar da Maya Energy!

Nela, você só precisa nos dizer quanto deseja investir, se já possui terreno para fazer sua fazenda e se deseja financiar o valor do investimento.

Em seguida, a Maya projeta, constrói e administra a sua usina solar, e você ainda obtém rendimentos mensais e médios em 2%! Incrível, né?

Conclusão

Assim, você pode se beneficiar da energia solar no agronegócio de múltiplas maneiras — e, inclusive, como consumidor e como investidor. Portanto, se tiver qualquer dúvida sobre o assunto não hesite em entrar em contato conosco!

Leia Mais
Existe aluguel de energia solar? Descubra o que é e como funciona!

O aluguel de usinas de energia solar é uma realidade que permite que você se beneficie do uso de uma fonte de energia renovável adaptada às suas necessidades e objetivos de diversas maneiras.

Mas como isso funciona na prática?

Aí está um assunto que rende dúvidas de muitas pessoas. Por isso, nos tópicos abaixo vamos responder às principais perguntas que recebemos diariamente sobre o aluguel de energia solar. Confira!

É possível alugar energia solar? Entenda as opções existentes!

Devemos primeiro falar sobre o uso do sistema fotovoltaico em si para explicar melhor o aluguel de energia solar. Isso porque, embora residências, comércios e indústrias possam ter acesso a ele, o sistema requer uma instalação adequada em uma área.

O aluguel de energia solar pode se tornar uma realidade mais do que bem-vinda, e nem sempre a propriedade é tão grande quanto você gostaria.

Portanto, é possível alugar energia solar, sim, e de diferentes maneiras. Mas os benefícios são os mesmos, independentemente de qual seja a sua decisão, como:

  • economia na conta de luz;
  • uso de energia de uma fonte infinita e renovável;
  • participação no investimento de soluções sustentáveis.

Entendendo a geração distribuída de energia

Para começarmos a avançar no assunto, entenda primeiro a distinção entre os tipos de geração distribuída de energia. Por meio deles, fica mais fácil entender o impacto positivo do aluguel de energia solar e as possibilidades de aproveitamento no segmento.

Veja, a seguir, o que diferencia os principais tipos de geração distribuída de energia:

Ou seja: são situações distintas e que agregam mais economia, mas de maneira individualizada ou coletiva.

Invista em uma agência especialista para energia solar: acesse

Como funciona a geração distribuída?

O funcionamento da geração distribuída de energia pode ocorrer de diferentes maneiras conforme o modelo de sua preferência. Pois, como vimos anteriormente, isso deve acontecer nas modalidades de geração na unidade consumidora, por meio da geração compartilhada, do autoconsumo remoto ou, ainda, entre empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras (como condomínios).

O que vale para esse negócio prosperar é que as unidades devem estar na mesma propriedade ou em áreas contíguas, ou que sejam, ainda, de proprietários da mesma titularidade. 

A partir daí, os consumidores podem negociar o contrato com quem oferece o aluguel de energia solar para, então, entrar em vigor assim que as assinaturas e trâmites sejam resolvidos.

Como funciona o aluguel de imóvel para usinas fotovoltaica?

Existe também outra possibilidade, que consiste no aluguel de energia solar por meio de usinas fotovoltaicas

Nesses casos, você pode alugar o espaço de sua propriedade — com base na Lei do Inquilinato. Assim, é possível firmar um contrato entre as partes que define a propriedade da usina, de um lado, e o benefício de quem concedeu o terreno para o aluguel de energia solar por meio do usufruto da energia gerada.

Para tanto, existem diversas burocracias e condições necessárias para análise e a posterior realização desse modelo de contrato. Abaixo, vamos falar mais sobre elas.

Contrato de locação de imóvel

Nesse contrato, são definidos o locador e o locatário e também os direitos de uso do espaço e também da energia gerada por meio dos painéis do seu sistema de energia solar. Além de fatores decisivos que devem ser acordados entre as partes, como:

  • preço do aluguel;
  • fixação do locatário no imóvel (o prazo de duração da locação);
  • assinaturas de todos os responsáveis;
  • cessão da locação.
  • garantias;
  • ações processuais.
[caption id="attachment_21318" align="alignnone" width="1024"] Renewable energy captured by solar panels under a clear sky.[/caption]

Dados, enfim, que são de grande relevância para evitar qualquer conflito que não tenha uma cláusula prevista e que vai agregar segurança para todas as partes.

Contrato de arrendamento rural

Esse modelo de contrato focado em regras específicas para o setor agrário (para atividades agropecuárias e agroindustriais, portanto). O que inclui, por exemplo, a necessidade comercial ou industrial do ramo para gerar e distribuir energia por meio dos painéis solares.

É de se imaginar, portanto, que os fatores contratuais e todo tipo de questão associada tem particularidades do segmento e que devem ser observadas detalhadamente.

Contrato de comodato (aluguel de telhado)

O contrato de comodato de imóvel é tratado como um empréstimo de coisa não fungível — e que está regido pelo Código Civil. Aqui, portanto, ele tem a característica principal de ser celebrado gratuitamente — havendo a exigência de contraprestações, ele pode se descaracterizar de maneira automática.

Quais as vantagens do aluguel de energia solar?

Como você deve imaginar, o aluguel de energia solar é uma alternativa cheia de benefícios e recursos que se adaptam a diferentes perfis.

E, para provar isso para você, vamos mostrar algumas dessas vantagens tanto para quem aluga quanto para quem é o proprietário do terreno que acomoda uma usina solar. Confira!

Vantagens para quem vai alugar energia solar

  • não é necessário investir todo o dinheiro cobrado para a instalação de um sistema fotovoltaico;
  • investimento seguro.

Para quem é o dono do terreno

  • não são necessárias muitas (ou grandes) mudanças estruturais no terreno;
  • consegue gerar frutos financeiros mesmo se o terreno estiver em desuso;
  • contribui com a geração de energia limpa.

Assim, nesse ínterim, vale apontar outra opção de aluguel de energia solar, que consiste em alugar o seu telhado para isso. 

[caption id="attachment_21319" align="alignnone" width="1024"] E como funciona: você concede a sua estrutura disponível para a implementação de um sistema fotovoltaico e, com isso, recebe frutos financeiros oriundos desse contrato.[/caption]

Afinal, como escolher o tipo de contrato de aluguel de energia solar ideal?

É difícil apontar que um modelo apenas tem todas as características ideais para todo tipo de projeto fotovoltaico. O aluguel de energia solar se dá como uma atividade flexível e diversificada para poder ser adaptada diante das características de um projeto.

Existem, ainda, modelos simples e outros com elevado grau de complexidade. Ter uma empresa especializada no auxílio, na orientação ou mesmo na condução de todas as particularidades de uma usina solar é o mais recomendado.

Assim, evita-se prejuízos, desperdícios e imprevistos que tomam tempo, dinheiro e também a paciência de ambas as partes.

Para favorecer ainda mais quem está considerando o aluguel de energia solar, podemos falar sobre as fazendas solares — algo que a Maya Energy oferece e é especialista!

Veja só: em uma fazenda solar da Maya Energy, os clientes da fazenda podem obter economia de até 15% na conta de energia, de forma vitalícia, enquanto o investidor de fazendas solares podem acumular rendimentos de 2,0% a 3,5% mensalmente*.

Rentabilização de usinas construídas para investimento

Vale a pena analisar outros pontos indispensáveis e que estão relacionados, aqui, à rentabilização de usinas para quem as constrói pensando em investimento. Confira!

Locação de equipamento de geração

O contrato de locação de equipamentos prevê, conforme determinação da ANEEL, que a locação ou o arrendamento de terrenos ou propriedades não gere remuneração em reais por unidade de energia elétrica (ou R$/kWh).

Mas sobre a locação de equipamentos, especificamente, existe a exceção que possibilita eventuais pagamentos de parte do aluguel ou do arrendamento desde que isso esteja associado ao desempenho da usina solar.

[caption id="attachment_21320" align="alignnone" width="1024"] photovoltaic solar power panel in the field, green clean Alternative power energy concept.[/caption]

Operação e manutenção de equipamento

Muitas vezes, quem investe no aluguel de energia solar tem pouco ou nenhum conhecimento sobre o assunto. Assim, a operação e manutenção dos equipamentos estão condicionadas a quem lida com isso diariamente. 

Dessa maneira, a cobrança de valores pode ser feita por:

  • parcela fixa;
  • parcela variável.

Ambas, por sua vez, atreladas a um índice, como sua performance. 

Por que investir em sua própria fazenda solar?

A partir de tudo o que vimos até aqui, você pode empreender na área a partir do investimento em sua própria fazenda solar.

Nela, essa grande área coberta por placas solares vai gerar uma quantidade de energia que, posteriormente, vai ser usada para abastecer outras propriedades interessadas em consumir energias de fontes limpas.

E a Maya Energy é especialista na implementação de um projeto assim. Para tanto, só precisamos saber quais são as suas necessidades, objetivos e assim conseguimos compor um alinhamento preciso com o seu projeto. 

Depois, pode contar com a Maya para o planejamento, a execução e a administração dessa usina solar. Você, por sua vez, se beneficia de ter uma rentabilidade mensal e de até 2%.

Conclusão

Portanto, vimos que o aluguel de usinas solares é uma medida capaz de ser desfrutada por quem deseja investir no mercado ou mesmo para quem apenas esteja à procura de usufruir dos benefícios da energia solar.

Dessa maneira, objetivos se cruzam com a possibilidade de investir em um projeto de fazenda solar, por exemplo.

Na Maya Energy, essa modalidade se resume em um trabalho especializado da nossa parte, e que consiste em:

  • orçar o projeto (sem compromisso) em tempo curto;
  • realizar o projeto e também a construção da usina;
  • captar clientes para a sua oferta de energia;
  • administrar a sua usina.

Como resultado, trabalhamos em verdadeira parceria para que você receba rendimentos da sua fazenda solar mensalmente — e que, como já adiantamos, oscilam entre 2,0% e 3,5%!

Deseja investir na sua usina? A Maya te ajuda, do projeto à administração. Saiba mais!

Leia Mais
Geração distribuída: Saiba o que é, e quais as regras!

Até pouco tempo atrás, era muito difícil imaginar a possibilidade de residências serem autônomas e independentes — em parte — das concessionárias de energia elétrica. E isso, hoje, só é possível porque existem múltiplas fontes de geração distribuída de energia.

Mas se você ainda não sabe o que isso significa, não tem problema. Isso porque, nos tópicos abaixo, vamos mostrar para você o que é e como funciona a geração distribuída para que você perceba as suas vantagens. Confira!

Geração distribuída, o que é?

O termo é usado para explicar a geração de energia elétrica no próprio local de consumo ou, ainda, próximo a ele. E, normalmente, isso ocorre por meio de alguma fonte de energia renovável, que pode ser:

  • energia solar;
  • energia eólica;
  • energia hídrica.

A utilização da geração distribuída, inclusive, é legal e está prevista no Artigo 14 do Decreto-Lei n.º 5.163. Confira, abaixo:

“Considera-se geração distribuída a produção de energia elétrica proveniente de agentes concessionários, permissionários ou autorizados, conectados diretamente no sistema elétrico de distribuição do comprador, exceto aquela proveniente de:

I - hidrelétrico com capacidade instalada superior a 30 MW; e

II - termelétrico, inclusive de cogeração, com eficiência energética inferior a 75%.”.

Como funciona a geração distribuída?

A partir da lei acima, em 2012 tivemos a consolidação do mercado com o impacto inovador da Resolução Normativa 482. Nela, ficou registrado que a geração distribuída só poderia acontecer dentro de condições regulatórias específicas. Foram as seguintes:

  • Microgeração distribuída por meio de um sistema de geração de energia com potência de até 75 kW;
  • Minigeração distribuída por meio de um sistema de geração de energia com potência superior a 75 kW, mas inferior a 5 MW.

Afinal, quais são os tipos de sistemas de geração distribuída?

Podemos ramificar ainda mais o termo e as suas aplicações. Isso porque, podemos considerar a utilização da geração distribuída a partir de situações e objetivos específicos. 

Por isso, dê uma conferida, a seguir, nos tipos de sistemas de geração distribuída que temos atualmente no mercado!

Geração compartilhada

A base do conceito, aqui, está na geração de energia e na possibilidade de compartilhá-la com mais unidades consumidoras. Nesses casos, o compartilhamento pode ocorrer por meio de um(a):

O melhor é que a geração compartilhada pode acontecer tanto por meio de uma pessoa física quanto jurídica.

Saiba mais: tudo o que você precisa saber sobre uma fazenda solar

Afinal, quais são os tipos de sistemas de geração distribuída?

Autoconsumo remoto

Autoconsumo remoto é a possibilidade de usar parte dos seus créditos solares para abater os custos com energia elétrica em outra unidade consumidora.

Contudo, existem regras específicas para isso:

  • os imóveis devem estar sob a mesma titularidade;
  • ambos devem estar sob a área de concessão da mesma distribuidora de energia elétrica.

Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras (EMUC)

Solução muito usada por prédios comerciais ou shoppings centers, uma vez que o EMUC pode ser aplicado em áreas com muitas unidades consumidoras na mesma propriedade (ou em propriedades próximas).

Autoconsumo local

Pode ser conhecido, também, como geração junto à carga. E é simplesmente uma das soluções mais objetivas e práticas, consistindo no planejamento e na instalação de um sistema de energia solar residencial.

Quais as vantagens da geração distribuída?

Existem bons motivos para considerar um dos tipos de geração distribuída, como os que apontamos acima, e a seguir vamos explicá-los. Confira!

  • mais autonomia energética, uma vez que pessoas físicas e jurídicas vão passar a depender menos das distribuidoras e das custosas oscilações da bandeira tarifária;
  • solução sustentável, já que os diferentes tipos de geração distribuída causam um impacto ambiental significativamente menor;
  • facilidade para trazer energia elétrica mesmo em áreas afastadas e com baixa infraestrutura;
  • mais estabilidade às linhas de transmissão;
  • baixo custo de manutenção;
  • longa vida útil — painéis solares podem durar 25 anos ou mais, até.

Quais são as regras para geração distribuída no Brasil?

Ainda que já tenhamos falado brevemente sobre o assunto, anteriormente, vale destacar alguns dos pontos-chave em torno das regras para geração distribuída no Brasil. 

Por meio de projetos de lei e de resoluções normativas, hoje temos um projeto abrangente de especificações sobre o uso da geração distribuída, como:

  • existem limites de potência instalada em cada unidade, sendo até 75 kW para micro geração e de até 5 MW para minigeração ;
  • o crédito solar (excedente que não foi usado para abater o preço da conta de luz) permanece disponível por até 60 meses;
  • a geração e distribuição de cotas de energia solar podem ser feitas para condomínios (como é o caso de apartamentos);
  • os prazos, obrigações e responsabilidades de cada etapa de planejamento, execução, manutenção e utilização foram devidamente compartilhados entre clientes, a empresa que cuidou da implantação do projeto e a distribuidora;
  • passou-se a considerar a utilização do autoconsumo remoto;
  • também passou a ser legal o uso de geração compartilhada.
Quais são as regras para geração distribuída no Brasil?

Quem pode ter geração distribuída?

Hoje em dia, a geração distribuída mostrou que é possível transformar a relação do brasileiro com a energia elétrica. Inclusive, podendo optar pelo uso de diferentes fontes sustentáveis de energia, como solar, eólica, biomassa e até mesmo centrais hidrelétricas de menor porte.

Com isso, fica fácil usufruir dos benefícios delas, uma vez que pessoas físicas e jurídicas têm acesso às soluções. E, inclusive, podem investir nesse mercado em constante expansão.

Inclusive, se isso é algo que desperta o seu interesse, você precisa conhecer a solução da Maya Energy para que você invista na sua própria fazenda solar — basicamente, você investe o quanto quiser, a Maya administra a usina solar e você obtém uma rentabilidade mensal e média de 2%!

Conclusão

A geração distribuída trouxe muita inovação ao mercado. E, hoje, existem soluções acessíveis e diversificadas para diferentes perfis. 

Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, não hesite em entrar em contato conosco!

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Entenda o que é e como funciona a SPE de energia solar

Quer saber mais sobre a SPE de energia solar? Ou, quem sabe, entender como funciona esse modelo organizacional que permite novas alternativas de energia?

Então, acompanhe-nos ao longo desta leitura porque vamos explorar toda a ideia por trás do assunto. Assim, vamos entender o que é uma SPE de energia e como funciona esse modelo que tem chamado bastante a atenção do mercado. Confira!

O que é uma SPE de energia?

SPE é o acrônimo de Sociedade de Propósito Específico (Entidade de Propósito Específico). O nome sugere exatamente que ela é: um grupo de pessoas jurídicas que formam uma organização comercial - que pode ser uma sociedade limitada ou uma corporação - com o objetivo de atingir um objetivo específico.

Ao discutir as SPEs de energia solar ou as SPEs em geral, por exemplo, esse objetivo é claro e visa reunir recursos e tecnologia para contribuir com a geração de energia.

Portanto, o modelo é bem popular, no Brasil, e está devidamente detalhado na legislação vigente por meio do artigo 981 da Lei 10.406:

“A atividade pode restringir-se à realização de um ou mais negócios determinados.”.

SPE de energia solar: como funciona?

A empresa não se apresenta com oportunidades diferentes, como a SPE de energia solar. Em resumo, estamos falando de um contrato que uma empresa deve registrar na Junta Comercial para formalizar todas as informações que o envolvimento, inclusive explicando o objetivo de sua constituição.

Além disso, você deve constituir a SPE por meio de algum elemento mencionado acima, como, por exemplo:

  • Sociedade Limitada (Ltda.);
  • Sociedade Anônima (S/A).

A empresa também deve detalhar os dados de início e término, entre outras coisas.

Legislação sobre a SPE

Falar sobre os aspectos burocráticos de uma SPE de energia solar (ou de qualquer propósito, na verdade) implica avaliar alguns elementos importantes.

A seguir, vamos falar sobre eles, entenda melhor. O primeiro deles é a tributação em si, e existem alguns deles sobre os quais a SPE pode se enquadrar, como:

  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real;
  • Simples Nacional;
  • Regime especial de tributação (RET) — apenas em situações de averbação do patrimônio de afetação.

Com isso, a necessidade de um modelo de tributação faz com que a SPE esteja sujeita à incidência de Imposto de Renda (IR), além da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL) e também o Adicional de Imposto de Renda (AIR).

Saiba mais: o que é o Mercado Livre de Energia e como ele funciona

Como ficou a taxação da energia solar?

As possibilidades em torno da SPE de energia solar são amplas e variadas, mas independentemente do modelo escolhido, assim, o instrumento legal em torno dela é o mesmo.

Especialmente, agora que temos a Lei nº 14.300/22 — ou também conhecida como o Marco Legal da Microgeração e Minigeração Distribuída.

No geral, a implementação da lei prevê uma taxa que deve ser paga por quem gera energia solar, algo que passou a ser válido no ano de 2023.

E como vai funcionar?

Com o marco, a taxa é aplicada para quitar o uso da infraestrutura que a distribuidora disponibiliza quando não ocorre geração simultânea. E isso prevê a necessidade de pagamentos distintos. Primeiro, para quem aderiu ao sistema fotovoltaico entre 7 de janeiro e 7 de julho de 2023.

Nesse caso, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) gerados, 4,1% do total vai ser usado para o pagamento de uso da infraestrutura da distribuidora. Assim, esse percentual vai aumentar gradualmente nos anos seguintes da seguinte maneira:

  • 8,1% a partir de 2024;
  • 12,2% a partir de 2025;
  • 16,2% a partir de 2026;
  • 20,3% a partir de 2027;
  • 24,3% a partir de 2028;
  • 27% a partir de 2029;
  • 27% a partir de 2030.

Em 2021, a regra ainda será definida.

Agora, para quem aderir após 7 de julho de 2023, o percentual segue o mesmo padrão até o ano de 2028. Após isso, a regra precisa ser definida novamente.

Como ficou a taxação da energia solar?

SPE de pequenas empresas

Inicialmente, uma alternativa que pequenas empresas têm encontrado para se tornarem mais competitivas e sem tanta burocracia no processo é a SPE.

Pois, como vimos, a formalização de uma SPE não é muito complexa. E, dessa maneira, mais organizações passaram a experimentar o modelo para alcançar objetivos em comum, que podem ser:

  • fortalecimento do poder de compra;
  • compartilhar recursos;
  • combinar competências;
  • dividir o ônus de pesquisas;
  • partilhar riscos;
  • investir e aventurar-se através de novas oportunidades de mercado;
  • aprimorar a qualidade dos seus produtos e/ou serviços.

Entre outros objetivos específicos, conforme sugere a sigla da SPE.

SPE x Consórcio: entenda a diferença

Assim, ao longo deste texto, talvez você tenha pensado que SPE e consórcio são a mesma coisa. Acontece que são, sim, elementos e conceitos distintos. Isso porque a SPE se diferencia de um consórcio a partir do caráter de sua personalidade — que é negocial e judicial — e que também é patrimonial. Isso dá aos seus participantes a possibilidade de registrar os seus próprios bens nas suas respectivas contas de ativo.

Algo que, em um consórcio, isso não é permitido.

Portanto, se você tem interesse em ingressar em uma SPE de energia solar, mas ainda não sabe por onde começar, nós podemos ajudar! 

A Maya Energy permite que pessoas empreendam no setor de energia solar por meio de investimentos em uma fazenda solar. Com isso, uma usina é construída para a geração de energia e você não precisa se preocupar com nada além de curtir a rentabilidade média da solução (até 2% a.m. de rentabilidade média estimada): a Maya administra e entrega os créditos gerados.

Clique aqui e saiba tudo a respeito da possibilidade de investir em fazenda solar conosco!

SPE x Consórcio: entenda a diferença

Conclusão

De fato, a SPE de energia solar é mais um marco para quem pretende se beneficiar desse tipo de energia por meio de um sistema facilitado e simples de empreender.

Portanto, recomendamos o auxílio de especialistas no assunto, como é o caso da Maya Energy. Assim, você ingressa nesse mercado com mais segurança, estabilidade e altos potenciais de lucros. Fale conosco, e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!

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PPA energia solar: o que é, vantagens e como utilizar

As soluções estão sendo criadas para aqueles que não podem ou não querem investir nesse tipo de tecnologia no momento, com o crescimento comercial das energias renováveis ​​no país - e no mundo. Esse é o caso do PPA de energia solar..

Neste post, discutiremos assim o modelo de energia solar PPA para ajudá-lo a entender como você pode entrar no mercado de energia sustentável sem fazer investimentos significativos e ainda economizar nos custos de eletricidade.

Boa leitura!

O que é um PPA?

Inicialmente, um Contrato de Compra de Energia (PPA) é um acordo formalizado por meio de um contrato, no qual o produtor de uma fonte de energia renovável negocia a compra e a venda de energia com seu consumidor. 

Em geral, o público-alvo de quem comercializa esse tipo de energia tem um perfil corporativo. Especialmente, grandes empresas que veem nos altos custos da energia elétrica um grande empecilho para o seu desenvolvimento sustentável.

Vale apontar, inclusive, que essa novidade já não é tão fresca assim quanto parece. O PPA de energia solar foi responsável por uma grande quantia de energia produzida, internacionalmente. A diferença é que, agora, o Brasil está acelerando o seu ingresso no mercado de diferentes maneiras — como é o caso do Mercado Livre de Energia, por exemplo.

Como o PPA funciona?

Vamos entender, agora, como funciona o PPA?

Basicamente, o acordo é selado entre as partes por meio de um contrato de longo prazo, normalmente, e que aponta características específicas da negociação, como:

  • as partes envolvidas;
  • o prazo acordado entre as partes;
  • a quantidade de energia comercializada entre ambos;
  • o preço desse volume de energia;
  • eventuais subsídios;
  • a certificação de energia renovável;
  • o mercado de energia em que o PPA de energia solar será instalado.

Veja também: conheça os benefícios da energia solar para empresas

Quais são as categorias de Power Purchase Agreement?

Outra parte fundamental para a compreensão a respeito do funcionamento do PPA de energia solar é o tipo de categoria em que a injeção da energia será efetuada. Confira quais são, a seguir!

Onsite

PPA Onsite é o contrato firmado para que o fornecimento de energia elétrica ocorra por meio de um sistema fotovoltaico montado diretamente nas instalações do cliente e, em seguida, conectado à sua própria rede.

Portanto, cabe à desenvolvedora toda a implementação desse projeto e, com isso, o cliente gera energia sustentável e por um preço ainda mais competitivo.

PPA Offsite

Por sua vez, o PPA Offsite tende a estar ligado a:

  • um parque eólico;
  • uma instalação fotovoltaica utility scale.

Independentemente de qual seja, a solução é conectada à rede de transmissão ou de distribuição elétrica do país até alcançar o ponto de consumo dos clientes.

Como está o mercado PPA no Brasil?

Como está o mercado PPA no Brasil?

Internamente, o mercado de PPA de energia solar no Brasil vem crescendo. Especialmente, porque o sistema fotovoltaico alcançou, finalmente, popularidade suficiente para acelerar a busca e a implementação de soluções desse tipo em residências, comércios e indústrias.

Com isso, fica evidente que mais indivíduos estão cientes das vantagens da energia solar e, com tanta possibilidade de investimento e de consumo econômico dessa solução, o mercado inteiro só tem a se beneficiar disso.

Quais são as vantagens dessa estratégia?

Quais são as vantagens dessa estratégia?

Portanto, vale a pena entender quais são os pontos positivos que fazem a PPA de energia solar ser tão benéfica para os consumidores e também para os desenvolvedores. E para facilitar a sua compreensão abrangente sobre o tema, vamos separá-los para cada perfil:

Vantagens da PPA de energia solar para o consumidor

  • energia limpa e rastreável de um ativo específico;
  • redução da produção de energia de fontes poluentes;
  • aquisição da energia necessária a preços competitivos;
  • mercado mais estável e previsível;
  • flexibilidade para se adaptar a diferentes perfis.

Vantagens da PPA de energia solar para o desenvolvedor

  • novos ativos de investimento para gerar receita;
  • mercado em expansão e consolidado em toda a sociedade;
  • boa forma de comercializar soluções de longo prazo;
  • investimento em ativos renováveis.

Assim, se você tem interesse em mergulhar fundo nesse tipo de solução, venha conhecer as soluções de fazenda de investimento da Maya Energy!

Trata-se de uma solução completa para você investir, podendo ser um projeto pré-planejado ou inteiramente flexível e personalizado para você investir quando quiser. Enquanto isso, a Maya se ocupa de administrar a usina solar e entregar a você os proventos mensais da solução — cuja rentabilidade média é de 2% a.m..

Com isso, você não precisa se preocupar com nada, além de rentabilizar e gerir o seu patrimônio a partir de uma oportunidade comercial que já foi abraçada pelo resto do mundo.

Clique aqui e saiba tudo sobre a fazenda de investimento da Maya Energy!

Conclusão

De fato, o PPA de energia solar é um modelo de contrato no qual uma das partes gera a quantidade de energia oriunda de fonte renovável para um cliente interessado.

Com isso, quem gera a energia consegue proporcionar a quantidade consumida de energia pelos seus clientes em potencial que, por sua vez, vão pagar menos pelo recurso.

Portanto, é uma oportunidade que, de maneira equilibrada, atende a todos os perfis de consumidores. Mas é perceptível o quanto grandes empresas podem reduzir bastante as despesas com energia elétrica por meio dessa solução.

De fato, conte conosco caso queira entender melhor como funciona o PPA de energia solar e as nossas próprias soluções de investimento!

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Irradiação solar: o que é, como captar e produzir energia

Quando as pessoas começam a identificar uma solução em um sistema fotovoltaico, geralmente se perguntam: o que é irradiação solar e como a luz do sol é convertida em eletricidade?

Nós adoramos compartilhar conhecimento, por isso preparamos um post especial sobre o assunto. Você pode conferir os tópicos abaixo e saber mais sobre o que é irradiação solar e como ela afeta diretamente a geração de energia, que está se tornando cada vez mais popular no país.

Boa leitura!

O que é a irradiação solar?

A irradiação solar mede a propagação de energia em um período de tempo. Em outras palavras, ela calcula a quantidade de radiação solar recebida nesse período - uma medida que é calculada em Wh/m2.

Como você pode imaginar, garantir que o sistema fotovoltaico tenha as principais condições para transformar a energia solar em eletricidade é apenas o primeiro passo.

Os módulos fotovoltaicos e os painéis solares captam a radiação solar, enviam-na para a conversão e essa energia pode ser enviada para a transmissão de eletricidade para conversão.

Entender a relação entre a irradiação solar e a tecnologia fotovoltaica não é pouca coisa, mesmo com a popularidade crescente das soluções de energia solar, pois é um assunto cheio de detalhes técnicos e perguntas que ainda confundem muitas pessoas.

Irradiação solar, energia solar e a tecnologia envolvida: entenda como funciona

Os pesquisadores estudaram as células solares na primeira metade do século XIX, embora o uso da energia fotovoltaica remonte às últimas décadas do século passado.

O físico Antoine Cesar Becquerel descobriu a aparência fotovoltaica durante uma série de experimentos, mas foi necessário um século depois para que os pesquisadores observassem, projetassem e analisassem melhor essas mesmas células.

Em 1954, os cientistas desenvolveram o primeiro painel fotovoltaico, que se tornou um passo decisivo para que nossa sociedade começasse a absorver a energia solar - por meio da irradiação solar - e a utilizá-la em dispositivos eletrônicos.

Na época, esses painéis solares só conseguiram converter 6% de toda a radiação solar recebida em eletricidade, o que é incomparavelmente inferior às soluções atuais.

Qual a diferença entre radiação solar e irradiação solar?

Talvez, ao explicarmos o que é irradiação solar tenhamos deixado de lado a importante distinção desse conceito com a ideia de radiação solar. Vamos a ela:

  • radiação nada mais é do que a transmissão de energia através do espaço;
  • irradiação solar é o resultado da exposição à radiação.

Portanto, a radiação se propaga ou conduz o calor em uma determinada velocidade. Por exemplo, um raio de sol, quando disparado em qualquer direção, é radiação solar.

Nós, seres humanos, estamos expostos à radiação solar, mas a irradiação é apenas o tempo de exposição à própria radiação.

Irradiação solar por cidade

Como captar energia solar em dias nublados ou chuvosos?

Explorar entender o conceito acima nos ajuda a entender melhor como funciona a irradiação solar e como ela converte a energia solar em energia elétrica.

E isso funciona mesmo em dias nublados ou chuvosos, sabia?

Aqueles que ainda não compreendem totalmente o potencial da energia fotovoltaica geralmente confundem isso. Portanto, vale a pena desmistificar o assunto: os sistemas de energia solar funcionam mesmo quando o dia não está ensolarado.

É só considerar, por exemplo, que o uso da irradiação solar para gerar energia elétrica ocorre mesmo em países em que as condições climáticas não são, exatamente, favoráveis aos dias de sol — como muitas regiões do continente europeu. É o caso da Alemanha, que lidera o uso de energia solar, globalmente, e o nível de irradiação solar é significativamente menor do que no Brasil.

Vale destacar, contudo, que a absorção e a geração de energia solar são mais eficientes nos dias de sol e com céu limpo, sem dúvidas, mas os dias nublados e chuvosos não inviabilizam a captação de energia solar de jeito algum.

Tecnologia solar: como funciona?

Falta irmos além na questão de como funciona a energia solar, certo? Afinal, já deu para entender bem o impacto da irradiação solar na geração de energia, mas é fundamental aprender o básico dessa relação com o equipamento fotovoltaico que é capaz, posteriormente, de abastecer residências, comércios, indústrias e condomínios inteiros com a geração de energia elétrica por meio da energia solar.

E tudo tem início com a instalação adequada dos painéis solares de maneira otimizada para receber o máximo possível de irradiação solar ao longo dos dias. A incidência solar tem tudo a ver com a quantidade de energia gerada.

Em seguida, os filamentos condutores dos painéis fotovoltaicos capturam os raios solares  e encaminham-nos para o inversor solar. Ele é o grande responsável por transformar a energia do módulo fotovoltaico — isso acontece porque ela é uma corrente contínua (CC) e precisa ser convertida em corrente alternada (CA).

A partir daí, a energia é encaminhada à concessionária de energia, que transforma os créditos solares e, em seguida, usa-os para abater o valor da conta de luz dessa propriedade que tem o equipamento fotovoltaico instalado.

Não se preocupe, inclusive, se você gerou mais energia do que a quantidade consumida ao longo do mês. Todo o excedente gerado é mantido em um novo relógio de luz (que substitui o anterior) que mede tanto a entrada quanto a saída de energia. Assim, o excesso volta à distribuidora e pode ser usado em um período de até 60 meses.

E por que isso é importante? Porque nos dias nublados ou chuvosos, quando a geração de energia é menor, você talvez não tenha o suficiente para abater todo o consumo de energia elétrica. Mas esses créditos sobressalentes podem ser usados sempre que necessário.

Assim, a economia prometida pelo sistema fotovoltaico permanece de modo constante.

Painel fotovoltaico

Existem diferentes materiais para a confecção dos painéis fotovoltaicos. Cada um tem as suas particularidades e, claro, dimensões que afetam o orçamento do projeto, mas todos têm em comum a eficiência na absorção da irradiação solar para converter em energia elétrica.

Hoje em dia, os painéis têm uma eficiência que gira em torno de 20%, com vida útil estimada entre 25 e 30 anos — ou mais, com os devidos cuidados de manutenção e de preservação do equipamento.

E vale o comparativo: lembra-se que mencionamos a eficácia de 6%, apenas, de absorção do primeiro painel fotovoltaico? Veja só o quanto o mercado já evoluiu em menos de um século de aplicação no mercado de energia solar.

Energia fotovoltaica

Quando falamos em energia fotovoltaica, estamos nos referindo especificamente à energia obtida por meio da conversão da luz solar em eletricidade.

Para isso, portanto, é necessário dispor do planejamento e da tecnologia adequados para se enquadrar às necessidades e aos objetivos do seu projeto.

Fazenda solar

Você, ao começar a explorar o ramo de energia solar, pode se deparar com conceitos e soluções que vão além da geração de energia para consumo próprio.

É o caso da fazenda solar. E o que seria isso?

Resumidamente, trata-se de uma grande área usada para a instalação de dezenas e mais dezenas de placas fotovoltaicas que, posteriormente, encaminha a energia elétrica produzida para outras propriedades — que podem ser residências, comércios ou indústrias.

Irradiação solar no Brasil: por que investir nessa tecnologia?

Como mencionamos nos tópicos anteriores, o Brasil é um país privilegiado ao compararmos com tantos outros a respeito do nível de irradiação solar.

É na região nordeste, inclusive, que encontramos os maiores valores de irradiação solar (potencialmente, do mundo inteiro).

O que é irradiação do sol?

Portanto, é um país com ricas possibilidades de investimento em energia solar. E todo o território nacional já tem se mobilizado nesse sentido. Por exemplo: o mercado já mobilizou mais de R$ 80 bilhões em investimentos para o ramo. É um sinal expressivo de que a aplicação da energia solar já avançou — e ainda vai avançar — significativamente ao longo dos próximos anos. E é bom assumir a dianteira o quanto antes.

Fique por dentro de todas as soluções em energia solar com a Maya Energy!

Conclusão

A irradiação solar é o tempo de exposição solar e cuja intensidade e frequência afetam, diretamente, a quantidade de energia que pode ser gerada por meio dos painéis solares.

Portanto, qualquer projeto de instalação de equipamentos fotovoltaicos deve levar em conta esse fator - e muitos outros - para agregar eficiência, economia e todos os outros benefícios da energia solar!

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LCOE: o que é, principais vantagens e como utilizar?

Quem paga a conta de luz mensalmente já deve estar sem energia, até, de tanto ouvir falar cálculo do consumo mensal baseado em Watts. Mas o LCOE tem sido aplicado de maneira ainda mais efetiva, especialmente para quem pretende investir em um sistema fotovoltaico.

Mas o que é o LCOE, quais são as suas vantagens e como fazer uso desse tipo de métrica? Ao longo deste post, vamos responder a todas essas perguntas e muito mais.

Confira!

LCOE: o que é?

LCOE é uma sigla que, em inglês, significa Levelized Cost of Energy — ou, traduzindo: Custo Nivelado de Energia. O termo tem adquirido mais e mais popularidade entre aqueles que já estão de olho no mercado de energia solar fotovoltaica.

Tudo porque esse índice passou a ser considerado para fazer um efetivo comparativo entre a produção de energia das mais variadas fontes de geração energética, como:

  • hídrica;
  • térmica;
  • eólica;
  • solar.

Com isso, cria-se um meio eficiente de avaliar as melhores alternativas do mercado e, principalmente, em alinhamento com as suas necessidades e objetivos.

Principais vantagens do LCOE: entenda

Acontece que o LCOE vai um pouco além da simples questão comparativa. Pois a partir do direcionamento das melhores soluções para o seu lar ou para o seu empreendimento, você consegue extrair excelentes resultados disso, e a seguir vamos destacar alguns deles.

Maximização do retorno de investimentos

Ao identificar o produto que melhor atende ao perfil do seu imóvel e do consumo de energia, você consegue obter um retorno ainda melhor do seu investimento.

Especialmente, no caso da energia solar, considerando que o valor alocado na instalação e manutenção dos painéis solares se converte, mensalmente, em economia por meio dos créditos solares.

Dessa maneira, toda a economia que você passa a acumular, todos os meses na conta de luz, “quita” o investimento no sistema fotovoltaico — o que tende a chegar ao valor total em uma média de 3 anos, aproximadamente.

Redução de custos

A partir da ideia acima de que o sistema fotovoltaico “se paga” ao longo de algumas dezenas de meses, você começa a realmente perceber a redução de custos no dia a dia.

Isso é determinante para a rotina corporativa, por exemplo, uma vez que o gasto com energia elétrica costuma ser um grande vilão da boa gestão financeira e do orçamento.

Mas com o uso do LCOE, você entende qual pode ser o caminho mais eficiente para gerar a sua própria energia e, ainda, reduzir custos de maneira significativa.

Alinhamento com soluções sustentáveis de geração de energia

Independentemente da sua escolha por meio do LCOE, você pode estar se despedindo da relação de dependência com as concessionárias de energia elétrica. E mais: pode estar dando um largo passo na direção de um mundo, e futuro, mais sustentáveis.

Saiba mais: entenda tudo sobre a tarifa horo sazonal

Ainda mais quando falamos na própria geração de energia por meio de um sistema fotovoltaico ou, também, da energia eólica.

O cálculo do LCOE pode dizer qual é a melhor alternativa para as características do seu empreendimento, mas já vale ressaltar o impacto positivo para o meio ambiente e também na reputação da sua marca.

Geração de sua própria energia

Gerar a própria energia: esse era um luxo de pouquíssimos, até alguns anos atrás, mas que ganhou total espaço na sociedade, atualmente — prova disso é o crescimento exponencial do Mercado Livre de Energia, por exemplo.

E isso tende a ser um aumento gradual e definitivo. Quer um exemplo disso? No Brasil, atualmente, foi registrado um aumento de 64% no total de energia solar produzida, e isso levando em consideração apenas os anos de 2021 e 2022.

É um número expressivo e impressionante, e que o consumidor final só tem a se beneficiar por conta de métricas como o LCOE e também das atuais possibilidade de geração de energia.

Leia também: O que é o custo de disponibilidade energia? Saiba mais sobre!

Soluções de longo prazo e alta durabilidade

Vamos ainda usar como exemplo os painéis solares de um sistema fotovoltaico para isso. Em geral, a solução — quando bem cuidada — tem uma vida útil de mais de 25 anos. 

Coloque isso na ponta do lápis e você vai perceber que a sua economia na conta de luz vai gerar um valor agregado de décadas para o seu bolso, mas para a sua empresa, especialmente.

Como calcular o LCOE?

Se o LCOE está parecendo uma boa forma de compreender a relação entre custo e consumo para definir a melhor alternativa para a sua empresa, vamos entender, então, como calcular o LCOE?

Como calcular o LCOE?

Vamos entender o conceito por trás da fórmula, primeiro: o LCOE se baseia na divisão dos custos totais do projeto — e, nisso, incluímos o capital investido (Capex) e os custos operacionais (Opex) da energia gerada durante a operação de uma usina solar.

Nesse cálculo do LCOE é importante precisar, também, qualquer eventual custo residual como. Um exemplo: o custo do equipamento ao término do projeto.

Veja, abaixo, como funciona a fórmula do cálculo do LCOE:

LCOE = CT / EP

CT (ou custo total) inclui o incluindo Capex, o Opex e os custos residuais. Já o EP (energia total produzida) condiz com o resultado ao longo de toda a vida útil da usina.

O primeiro passo, portanto, consiste em somar o Capex e o Opex e, em seguida, subtrair o valor do custo residual. Depois, basta dividir pelo EP em questão e você vai ter o resultado em R$/kWh.

LCOE na energia solar: saiba como funciona

O LCOE na energia solar é, como vimos ao longo do artigo, um diferencial e tanto para compreender o quanto você pode obter de real economia (e valor agregado) em soluções alternativas de geração de energia.

Mas um ponto interessante levanta a atenção essencialmente quando já se tem em mente a solução desejada para o seu negócio ou para a sua residência. Por exemplo: se você já se decidiu pelo uso da energia solar, ainda faz sentido calcular o LCOE?

E a resposta é sim. Afinal de contas, o LCOE usa como base um método comparativo que pode ser aplicado:

  • em produtos;
  • em tecnologias;
  • em modelos de arquitetura;
  • em soluções.

Para grande parte do processo de decisão do sistema fotovoltaico, você pode contar com o uso do LCOE para definir a forma mais assertiva e econômica de instalação. Ainda mais porque uma série de fatores impacta o LCOE de um sistema fotovoltaico. É o caso, por exemplo, das condições climáticas e do próprio local, dos módulos fotovoltaicos utilizados, dos inversores ou mesmo das estruturas e das questões operacionais.

Saber como fazer o cálculo do LCOE — ou ter empresas parceiras que consigam oferecer isso para você e, assim, otimizar ainda mais o projeto e espantando riscos e imprevistos — pode tornar toda a implementação do seu sistema fotovoltaico ainda melhor.

Como funciona o LCOE: conheça

Como vimos ao longo do texto, o LCOE é uma sigla para Levelized Cost of Energy — Custo Nivelado de Energia. E a sua utilização é bastante baseada em dados para que o processo decisório de tecnologias e produtos seja o mais preciso possível.

Como funciona o LCOE: conheça

Para facilitar a compreensão da sua aplicação, vamos ver por meio de um exemplo fictício. 

Digamos que, para um sistema de 75 kWp, você teve custos de investimento (R$ 270 mil) e de R$ 195 mil em manutenção ao longo de 25 anos. 

Além disso, ao longo desse mesmo período, o total gerado pelo sistema foi de 2,7 milhões de kWh.

Com isso, aplicamos a fórmula da LCOE, que fica assim:

LCOE = 270.000 + 195.000 / 2.700.000

Nesse total, o seu LOCE do sistema fotovoltaico em questão ficaria em 0,172 R$/kWh. Na prática, esse valor significa que cada kWh gerado pelo seu sistema custa R$ 0,172. Como comparativo: esse valor pode ser muito inferior do que o custo médio pago, atualmente, para as concessionárias de energia elétrica.

Quer descobrir, agora, o quanto essa mesma conta pode impactar positivamente a rotina do seu empreendimento? Clique aqui e conheça as soluções da Maya Energy para empresas!

Conclusão

O LCOE é uma métrica que tem tudo a ver com a precisão do seu investimento em soluções de energia alternativa, como o sistema fotovoltaico.

E, por meio do seu cálculo, você entende qual é o custo médio da energia gerada. E pode se surpreender em descobrir que, no geral, esse total pode ser até 5 vezes menor do que os custos que o consumidor possui, atualmente, para usar a energia elétrica das concessionárias.

Assim, esperamos que este conteúdo tenha te ajudado a considerar o investimento assertivo em soluções como a energia solar. E conte conosco para auxiliar em todas as etapas dessa jornada!

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IREC: o que é, benefícios e como garantir esse certificado

Investir em energia renovável se tornou uma missão importante para lares, empresas e indústrias que visam um mundo mais sustentável. E, atualmente, por meio do IREC isso se tornou ainda mais fácil e eficiente.

E se você não sabe o que é o IREC ou para que serve esse certificado de energia limpa, nós podemos ajudar com este artigo! Para entender melhor como funciona e os motivos para considerar o IREC em sua rotina, acompanhe os tópicos abaixo e saiba tudo a respeito!

O que é o I-REC: certificado de energia limpa?

O que é o I-REC: certificado de energia limpa?

Basicamente, o IREC — sigla para International REC Standard —, as pessoas podem contara com um sistema global de rastreamento para comprovar que a energia que eles fazem questão de usar seja, de fato, renovável.

Isso porque, muitas empresas ou mesmo residências que não investem em geração de energia renovável podem optar pela compra do recurso por meio do mercado livre de energia. Só que algumas das organizações que comercializam energia ainda fazem uso do grid do Sistema Interligado Nacional (SIN).

E o que isso significa? Que mesmo gerando sua própria energia, tais organizações estão ligadas a uma solução responsável pela emissão de gases de efeito estufa (GEE).

E o IREC aponta, exatamente, a rastreabilidade daquilo que você adquire, certificando-se de que seja uma energia limpa, inteiramente.

Vale adiantar que existem os Certificados de Energia Renovável (RECs, em inglês) que são mensurados de acordo com a energia consumida. Assim sendo: 1 REC representa uma unidade de energia — 1 Megawatt hora, ou o equivalente a 1.000 kilowatts hora de energia.

Quais são as vantagens de possuir um certificado de energia renovável?

A principal delas é a preocupação com um futuro em curto prazo mais sustentável. Por meio de fontes de energia renováveis, empresas podem atestar que estão em alinhamento com as melhores práticas do mercado e ativamente em busca da redução de impactos nocivos à  atmosfera e ao nosso planeta em geral.

Só que vale, ainda, mencionar outros benefícios em contar com um certificado de energia renovável, como:

  • comprovação da origem da eletricidade que você consome;
  • contar com certificados usados por grandes empresas do mercado, como a Microsoft;
  • impactante investimento em sustentabilidade;
  • favorece o cumprimento de metas de sustentabilidade das empresas;
  • pode ser uma fonte de renda adicional para quem emite o certificado.

Saiba mais: entenda o que é a tarifa horo sazonal

Como obter a certificação?

Como obter a certificação irec

O IREC pode ser obtido de acordo com o padrão de RECs já aplicado em outros países: o Programa Certificação de Energia Renovável. Sua plataforma internacional, o I-REC,inclusive, é usado no Brasil desde o ano de 2017.

E a obtenção da certificação IREC passa por um ciclo de avaliações e de auditoria documental que vão analisar 5 aspectos-chave a respeito da sua produção de energia:

  • se a sua fonte de energia é renovável;
  • se a energia em questão está legal e devidamente instalada;
  • se a fonte de energia está conectada ao Grid de sistema;
  • se não existe contagem dupla;
  • se constam uma ou mais características de sustentabilidade.

A certificação já pode ser alcançada se os quatro primeiros critérios estiverem de acordo com o padrão I-REC, sendo posteriormente registrada na própria plataforma.

Mas é apenas quem alcança os cinco aspectos que recebem um selo de sustentabilidade: o REC Brasil. E existe, também, a certificação internacional: a GoldPower, que é também restrita aos empreendimentos que cumprem todos os critérios e outros mais adicionais.

Quem pode comprar IREC?

A compra de IREC pode acontecer por qualquer empresa interessada. Isso, como vimos, faz parte elementar do Mercado Livre de Energia e está cada vez mais difundido no mercado para tornar o acesso à energia mais democrático, livre de escolha e acessível.

Qual a importância dos RECs no mercado?

Mercadologicamente, o IREC tem expandido sua atuação no mercado — assim como as fontes de energia renováveis, como é o caso do sistema fotovoltaico.

Para você ter uma ideia: em 2016, já existiam mais de 100 mil RECs espalhados pelo país. E esse número cresceu exponencialmente ao longo dos anos, demonstrando que a atenção dada ao tema de sustentabilidade alcançou níveis realmente impressionantes.

Mas é interessante observar, ainda, que essa popularização torna todo o mercado mais acessível. Quanto mais demanda, mais soluções despontam e também cria-se mais competição por preços atrativos e cujos serviços são valorizados por certificações como a IREC, que atesta a rastreabilidade de sua energia consumida.

Como funcionam os Certificados de Energia Renovável (REC's) no Brasil?

No país, a plataforma utilizada e o padrão seguido é o da I-REC. Como mostramos anteriormente, essa emissão está em total alinhamento com o rigor apresentado e repercutido também pelo resto do mundo.

E esse é um dos grandes diferenciais desse mercado, atualmente, no país: o crescimento da demanda em alinhamento com soluções de ponta e cada vez mais acessíveis.

A energia solar é uma delas, sem dúvidas, mas é um adendo interessante o impacto que o Mercado Livre de Energia pode trazer a todo o setor. 

E você pode fazer parte dessa transformação desde já, sabia? Investir em sustentabilidade é uma decisão fácil e rápida de ser implementada, e podemos provar para você. Basta clicar aqui para conhecer todas as soluções para empresas da Maya Energy!

Conclusão

O IREC é uma certificação internacional capaz de comprovar a rastreabilidade da energia renovável que você utiliza. E isso serve para garantir que você está, de fato, de olho nas soluções que consome e se são, de fato, tão sustentáveis assim.

Portanto, esperamos que este post tenha te ajudado a tomar decisões mais assertivas quanto aos seus futuros investimentos em energia renovável. E conte conosco para participar ativamente e junto com você dessa transformação!

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Como funciona a homologação de energia solar? Saiba tudo sobre!

A homologação de energia solar de um imóvel é realizada junto à concessionária de energia elétrica e é uma tarefa obrigatória para verificar (e atestar) as especificações do sistema instalado na sua residência.

E é claro que surgem dúvidas sobre o assunto. Por exemplo: quem pode homologar energia solar ou quanto tempo demora a homologação para instalação da energia solar?

São questões naturais — afinal, a energia solar ainda está em crescimento no país. Mas são igualmente simples de responder, e você pode ficar por dentro de tudo sobre o assunto, basta seguir com a leitura deste post!

O que é a homologação de energia solar?

A homologação de sistemas fotovoltaicos é um procedimento realizado pela sua distribuidora de energia e que tem a ver com a fiscalização do seu sistema solar instalado.

Com isso, são verificadas todas as especificações e normas de segurança que constam nas resoluções sobre o assunto no país — como é o caso da Resolução Normativa nº 687/2015  da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Mas a homologação de energia solar é um procedimento burocrático, mas simples de resolver. Mas já vale adiantar: você não pode fazer tudo por conta própria.

Quem pode homologar energia solar?

O primeiro passo para homologar sua produção de energia solar acontece em um acordo com a empresa de instalação do sistema de energia solar.

Isso porque, a instalação desse tipo de solução no país só pode ser feita por pessoas qualificadas. E é a partir dessas informações que as especificações são apresentadas e seguidas à risca durante a implementação do projeto.

Em seguida, você já pode entrar em contato com a sua concessionária de energia. Para tanto, já recomendamos que você tenha em mãos os seguintes documentos:

  • Certificado de conformidade dos inversores usados ou o número de registro da concessão do Inmetro;
  • lista de consumidores que vão participar do sistema de compensação de créditos de energia solar;
  • Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que deve ser emitida pelo responsável técnico pelo projeto;
  • formulários preenchidos para micro e minigeração distribuída.

Os formulários em questão devem ser protocolados na distribuidora, assim como a documentação anteriormente mencionada.

Dessa maneira, você já deu um passo importante para aproveitar ao máximo os benefícios da energia solar na sua residência.

Leia também: IREC: o que é, benefícios e como garantir esse certificado

Qual a importância da homologação de energia solar?

A homologação do sistema de energia solar tem grande valor agregado.

Primeiramente, porque são etapas que promovem a segurança dos técnicos ao instalar o sistema fotovoltaico na sua residência — e, posteriormente, zelando pela integridade dos consumidores do imóvel.

Além disso, o procedimento visa garantir o funcionamento ao longo do extenso ciclo de vida útil dos painéis solares — que podem chegar a até 30 anos, aproximadamente. Com a regulação desse tipo de produto, você garante, então:

  • eficiência;
  • segurança;
  • alinhamento às normas.

É por meio da homologação, inclusive, que você consegue converter o excedente de energia produzida em créditos solares.

Veja também: como ganhar dinheiro com energia solar

O que diz a lei quanto a homologação dos sistemas fotovoltaicos?

A lei está presente de diferentes maneira no assunto de homologação de energia solar. É o caso da Resolução Normativa nº 678/2015, que foi aplicada para a revisão da Resolução Normativa nº 482/2012

Com ela, passou a vigorar a possibilidade de usar qualquer fonte renovável desde que enquadrada na denomina microgeração distribuída (aquela cuja potência não ultrapasse 75 quilowatts).

Além disso, podemos citar que a própria RN nº 482/2012 trouxe mudanças de peso para o setor de energia solar, junto com a Lei nº 14.300/2022 — também conhecido como o Marco da Energia Solar.

Apenas vale observar que as mudanças previstas na lei (que entrou em vigor em janeiro de 2022) só valem para quem adquirir um sistema fotovoltaico após a legislação entrar em vigor. Quem já possuía o sistema fotovoltaico em sua residência ou empresa só vai se preocupar com as mudanças do marco a partir do ano de 2045.

O que acontece se não homologar um sistema fotovoltaico?

Quem possui um sistema instalado no modelo on grid deve saber que a homologação de energia solar é obrigatória. Afinal, é por meio do novo medidor (bidirecional) que se faz o novo registro de energia e que, posteriormente, vai conceder os créditos de energia solar com base no consumo mensal.

Sem isso, o atual medidor não tem a mesma capacidade do modelo bidirecional e, consequentemente, o consumidor corre sério risco de produzir energia gratuitamente para a distribuidora de energia elétrica da sua região.

E pior: a empresa não tem a obrigação de devolver o excedente porque a homologação de energia solar é obrigatória para a modalidade on grid. E, assim, ainda tem o perigo de receber uma intimação por violação do seu medidor.

O que acontece se não homologar um sistema fotovoltaico?

Ou seja: muita dor de cabeça sendo que a homologação é um processo relativamente simples, acessível e cheio de benefícios para você.

Como funciona a homologação de energia solar? Saiba todos os passos do processo!

quanto custa a homologação de energia solar

1. Solicitação de conexão

A solicitação de conexão começa com um passo que já mencionamos anteriormente, ao destacar quem pode homologar a energia solar.

É aqui, então, que você entra em contato com a concessionária de energia e reúne para enviar, em seguida, toda a documentação solicitada para abrir o processo.

2. Análise do projeto pela concessionária

A concessionária solicita, como padrão, um prazo máximo de 15 dias para avaliar todo o projeto técnico do imóvel. Só assim, a autorização é concedida para que a instalação do sistema fotovoltaico tenha início.

3. Instalação do sistema de energia solar

Seguindo à risca o planejamento previamente estabelecido com os profissionais qualificados para o trabalho, a instalação do sistema de energia solar se inicia.

Vale lembrar que esse processo não demora um prazo específico para a conclusão — cada projeto tem as suas características e essas questões são apresentadas durante o próprio planejamento do trabalho.

4. Solicitação de vistoria técnica

Nesta etapa, a solicitação de vistoria técnica é realizada para que sejam identificados todos os pontos de instalação e, consequentemente, assegurado que todos estão em alinhamento com as exigências das normas regulativas.

Bom destacar que o pedido de vistoria também é passível de um prazo para o agendamento e a visita da empresa instaladora.

5. Realização da vistoria

No geral, a vistoria ocorre em até 7 dias úteis, aproximadamente, após concluída a instalação do sistema de energia solar.

Podem existir, aqui, algumas necessidades de ajustes pontuais e averiguações que demandem novas etapas de execuções. Mas apenas se existir algum fator de atenção durante toda a vistoria.

6. Concessão do relatório

Um relatório de pendências pode ser realizado pela distribuidora em um período de 5 dias, em média. Não havendo impeditivos — ou seja: se não existir objeção da distribuidora e existir um parecer de que está tudo sob controle, o aval pode ser concedido.

7. Homologação do uso do sistema de energia solar

Antes de concluir a homologação de energia solar na sua residência, contudo, é necessário concluir outra etapa: a substituição, por parte da concessionária, do seu medidor por um bidirecional.

Assim, é a partir daí que você dá início efetivo à geração de energia solar na sua residência.

Quanto tempo demora a homologação para instalação da energia solar?

Se tudo ocorrer dentro dos prazos estabelecidos e não existirem imprevistos ao longo da condução da instalação, a homologação de energia solar pode ocorrer em pouco mais de um mês — não chegando a 45 dias em boa parte dos casos.

quem pode homologar energia solar

Mas vale lembrar que cada caso é um caso e suas particularidades podem afetar nesse prazo acima estimado.

Quer dar um passo importante rumo à geração de energia renovável? Conheça nossa solução por meio da fazenda solar!

Quais documentos são necessários para a homologação?

Existe uma quantidade de documentos a ser considerada para a realização da homologação. São eles:

  • consumidores que farão uso desse modelo de compensação;
  • ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);
  • número de registro da concessão do Inmetro ou o número de conformidade do inversor;
  • formulários de solicitação de acesso para a microgeração distribuída e a minigeração distribuída;
  • formulário padrão para cada situação.

PRODIST

PRODIST — sigla para Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional — seguem um padrão definido por meio da Resolução Normativa Aneel nº 1000/2021, que vigora no país desde janeiro de 2022.

Eles se referem a uma série de atividades regulamentadas, por exemplo:

  • Planejamento da Expansão do Sistema de Distribuição;
  • Conexão ao Sistema de Distribuição de Energia Elétrica;
  • Procedimentos Operativos do Sistema de Distribuição;
  • Sistemas de Medição e Procedimentos de Leitura;
  • Ressarcimento de Danos Elétricos.

Entre outras informações.

Afinal, qual é o custo para homologar a energia solar?

Como destacamos acima, o custo é acessível, hoje em dia. As despesas tendem a somar apenas o trabalho do profissional qualificado para a realização do projeto, a ART e a sua emissão. Isso tudo pode acarretar em pouco mais de R$ 100 para um investimento de longo prazo e que vai garantir ao menos duas décadas de economia por meio da geração de energia por meio dos painéis fotovoltaicos.

Conclusão

Por fim, conhecendo o preço do sistema de energia solar, você pode fazer as contas e avaliar os benefícios dessa decisão.

Afinal de contas, o processo pode levar um tempo entre o planejamento e a homologação de energia solar para a sua consequente instalação. Mas em pouco tempo a economia proporcionada tende a oferecer um retorno significativo do seu investimento.

Portanto, esperamos que as dicas aqui tenham sido de grande ajuda para você. E conte conosco para tirar qualquer dúvida que ainda tenha sobre o assunto!

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Demanda energética: o que é e como garantir uma boa gestão?

A relação do consumo de energia elétrica, no país, é distinta para residências e empreendimentos comerciais de pequeno porte em comparação com as propriedades (industriais e outros locais robustos) que demandam um elevado consumo mensal desse tipo de recurso.

E um dos elementos em questão que difere, entre eles, é a demanda energética. Essa é uma forma de saber, antecipadamente, qual é o custo médio de consumo e, consequentemente, obter mais controle (de recursos e financeiro) e evitar custos extras.

Adiante, vamos explicar melhor como funciona a demanda energética brasileira. Confira!

O que é a demanda energética?

Demanda energética é aquilo que se espera de consumo, para determinado período, e que é medida em kW (quilowatt) ou em MW (megawatt). Com isso, é possível atender a todo tipo de carga de unidade no período de tempo desejado. 

Assim, vale destacar outro significado para a demanda energética e que é, justamente, sua aplicação para a outra ponta do fluxo: a capacidade do sistema para suportar a eventualidade de uma unidade consumidora atingir sua carga máxima. 

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O que é a demanda de energia contratada?

No país, a classificação de consumidores se define da seguinte maneira:

  • Grupo A, que são os consumidores de média e alta tensão (a indústria inclusa aqui);
  • Grupo B, que são os consumidores de baixa tensão, como residências e comércios. 

E porque existe a demanda de energia contratada: a ideia é fazer com que o volume de consumo das unidades consumidoras seja informado previamente, para que ocorra a contratação de energia para o período.

Com isso, a distribuidora se compromete a ter a demanda de potência necessária de acordo com as especificações da indústria e, assim, possa mantê-la operacional mesmo em sua capacidade máxima.

A distribuidora entende como se preparar para atender a toda a demanda de energia em sua área de serviço como resultado. E ambas as partes devem respeitar os limites da demanda contratada, pois se trata de um contrato.

Consumo e demanda de energia: entenda a diferença

Agora, vale a pena aprender a distinguir entre consumo de energia e demanda de energia. A unidade de consumo usa o primeiro, que pode ser medida em kWh (quilowatt-hora) ou MWh (megawatt-hora), conforme referência acima.

Consumo e demanda de energia: entenda a diferença

Enquanto isso, a necessidade de energia para abastecer essa unidade consumidora é uma demanda de energia. Ela também pode ser medida de duas maneiras: em kW ou MW.

Como definir a demanda contratada de energia?

A empresa deve garantir um mapeamento preciso do consumo de eletricidade para atender à sua demanda média, mesmo quando estiver operando com capacidade total.

Como calcular a demanda de energia de uma empresa?

E, após o tópico acima, você que está começando a analisar as possibilidades dentro da demanda energética de ter se perguntado: “mas como calcular a demanda de energia da minha empresa?’.

Saiba que, para isso, existe um padrão nacional para a realização do cálculo de demanda de energia elétrica: deve-se analisar a média de todas as potências registradas em intervalos de 15 minutos. Algo que leva em consideração a potência de todos os recursos elétricos ligados simultaneamente.

É por isso que os empreendimentos enquadrados no Grupo A costumam pagar não apenas pelo seu consumo mensal, mas de uma parte dessa parcela de demanda de energia contratada — mesmo se a unidade não tiver consumindo-a.

Como calcular a demanda de energia de uma empresa?

Diferentemente do que acontece com o Grupo B, que pagam somente por aquilo que consomem ao longo do mês.

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Como fazer uma melhor gestão da demanda de energia?

Para ter uma relação mais precisa e econômica com o consumo de energia elétrica da sua empresa, recomendamos uma análise qualitativa do seu perfil de consumo. E isso pode ser feito por meio dos registros de consumo acumulados no último ano, pelo menos. 

Também é importante analisar o momento do modelo tarifário e avaliar se sua empresa está com demanda alta ou abaixo da demanda de energia contratada. Esses dados permitem renegociar o contrato com um distribuidor.

Logo, você ainda pode optar pela migração para o Mercado Livre de Energia. As regras são mais flexíveis, aqui, e você encontra vantagens múltiplas especialmente porque a geração de energia provém de fontes alternativas, como a energia solar.

Por fim, se você tem interesse em saber mais a respeito do assunto e avaliar as soluções que têm tudo para se alinhar às suas necessidades, aí vai o convite para você conhecer os diferenciais da Maya Energy para empreendimentos de todos os portes e segmentos de atuação!

Conclusão

Sendo assim, conhecer o fundo das necessidades de consumo de eletricidade de sua empresa é uma forma de atender a demanda de energia. As empresas do Grupo A também precisam definir antecipadamente a contratação com base em seu consumo mensal.

Portanto, a empresa precisa manter essa média e o distribuidor deve atender à demanda mesmo quando a unidade estiver operando em sua capacidade máxima.

Portanto, entre em contato conosco se quiser saber mais sobre a demanda de energia e como você pode se beneficiar da energia fotovoltaica. Também destacamos a opção de utilizar o Mercado Livre de Energia e outras alternativas de energia renovável, como a energia solar.

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