10 de agosto de 2023

Comissionamento de usinas fotovoltaicas

O comissionamento de usinas fotovoltaicas é um processo essencial para garantir a construção correta e a integridade dos componentes e sistemas de um projeto de engenharia. Você já ouviu falar sobre isso?

Comissionamento de Usinas Fotovoltaicas

Este guia abrangente cobrirá tudo o que você precisa saber sobre o comissionamento de usinas fotovoltaicas, desde os conceitos básicos até os procedimentos de teste e os equipamentos necessários.

O que é comissionamento de usinas fotovoltaicas?

O proprietário garante que os sistemas e componentes de uma usina fotovoltaica sejam específicos, instalados, testados, otimizados e reservados de acordo com suas necessidades e requisitos operacionais.

Os engenheiros comissionaram usinas fotovoltaicas verificando, operando e testando cada componente físico da usina, para garantir um desempenho adequado e seguro.

Importância do comissionamento de usinas fotovoltaicas

Para evitar uma série de problemas comuns encontrados nas instalações, é essencial comissionar melhorias nas usinas fotovoltaicas. Esses problemas incluem instalações elétricas abaixo do padrão, projetos inadequados, circuitos e inversores danificados, dentre outros.

Além disso, o comissionamento de usinas fotovoltaicas pode garantir a conformidade com a norma brasileira NBR 16274, que estabelece requisitos mínimos para a documentação, teste, inspeção e avaliação de desempenho de sistemas fotovoltaicos conectados à rede.

Norma NBR 16274: Requisitos para comissionamento de usinas fotovoltaicas

Requisitos para comissionamento de usinas fotovoltaicas

A norma brasileira NBR 16274 estabelece que todo sistema fotovoltaico conectado à rede deve fornecer uma documentação mínima. Essa documentação inclui informações básicas do sistema e importantes.

Logo, o comissionamento de usinas fotovoltaicas de acordo com a NBR 16274 envolve a realização de inspeções técnicas e testes de avaliação de desempenho, divididos em duas categorias principais: categoria 1 e categoria 2. Assim, todos os sistemas, independentemente de escala, tipo, localização ou complexidade, deverão passar por testes obrigatórios de categoria 1.

Ensaios de categoria 1

Durante o comissionamento, todos os sistemas fotovoltaicos deverão aplicar a sequência mínima de testes conhecidos como testes de Categoria 1. Esses testes incluem:

  1. Teste de continuidade do aterramento: Usando um multímetro com função de teste de continuidade, para garantir que a corrente elétrica passe corretamente pelas partes metálicas dos módulos e estruturas de fixação.
  2. Ensaio de polaridade: Usando um multímetro com a função de voltímetro CC, para verificar a polaridade dos cabos de string que chegam aos inversores.
  3. Ensaio da caixa de junção (stringbox): Realizamos esse teste usando um multímetro com função de voltímetro CC para identificar a conexão de fios invertidos na caixa de luxo.
  4. Medição da corrente das strings: Um alicate amperímetro capaz de medir corrente contínua realiza o objetivo desse teste, que é medir a corrente elétrica que passa pelas cordas.
  5. Medição da tensão de circuito aberto: Medimos a tensão entre os terminais positivo e negativo de cada string usando um multímetro com função de voltímetro CC para atingir o objetivo desse teste.
  6. Ensaio da resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico: Usamos um megômetro para realizar o teste, que mede a resistência de isolamento entre os polos positivo e negativo da matriz fotovoltaica, aplicando assim, uma alta tensão entre os pontos de teste e medindo a resistência elétrica.

Ensaios de categoria 2 e ensaios adicionais

A norma NBR 16274 estabelece testes de categoria 2 e testes adicionais que podem ser realizados em especificações específicas, além dos testes de categoria 1. Sistemas maiores ou mais complexos devem realizar testes de categoria 2 após a conclusão dos testes de categoria 1.

Logo, os ensaios adicionais são opcionais e podem ser aplicados caso haja solicitação do cliente ou quando outras anomalias sugerirem a necessidade de testes extras.

Equipamentos necessários para o comissionamento de usinas fotovoltaicas

Para realizar o comissionamento de usinas fotovoltaicas, você precisará de alguns equipamentos básicos. Embora não seja necessário investir em equipamentos caros, é importante garantir que você tenha as ferramentas adequadas para realizar os testes e inspeções necessários.

  1. Multímetro com função de voltímetro CC: Essa ferramenta é essencial para realizar diversos testes durante o comissionamento, como por exemplo, o teste de continuidade do aterramento, ensaio de polaridade, ensaio da caixa de junção.
  2. Multímetro com alicate amperímetro: Esse tipo de multímetro é especialmente útil para medir correntes mais altas, como por exemplo, a corrente operacional das strings durante o teste.
  3. Medidor de radiação solar: Embora não seja obrigatório, um medidor de radiação solar pode ser útil para acompanhar os testes de corrente de curto-circuito, especialmente em condições climáticas instáveis.
  4. Megôhmetro: Essa ferramenta é necessária para realizar o teste de resistência de isolamento do arranjo fotovoltaico. Assim, certifique-se de adquirir um megôhmetro capaz de fornecer a tensão de teste adequada de acordo com a NBR 16274.

Conclusão

Equipamentos necessários para o comissionamento de usinas fotovoltaicas

Portanto, o comissionamento adequado de usinas fotovoltaicas é fundamental para garantir o desempenho seguro e eficiente desses sistemas.

Por fim, ao seguir os procedimentos de teste e utilizar os equipamentos adequados, você pode evitar uma série de problemas comuns e garantir a conformidade com as normas brasileiras.

Assim, lembre-se de que o comissionamento de usinas fotovoltaicas deve ser realizado por profissionais qualificados e preferencialmente isentos, que possuam conhecimento técnico e experiência na área.

Além disso, é importante seguir as diretrizes estabelecidas pela norma NBR 16274 para garantir a qualidade e segurança do comissionamento.

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