O setor de energia está passando por uma transformação revolucionária em todo o mundo, impulsionada pelo aumento das fontes renováveis na geração de eletricidade. No Brasil, essa tendência não é diferente. De acordo com um relatório recente da Agência Internacional de Energia (AIE), estima-se que 95% da matriz elétrica do Brasil será renovável até 2026. Essa mudança representa um marco significativo na transição para uma matriz energética mais sustentável e limpa.
Desse modo, o relatório da AIE destaca que as usinas eólicas e solares fotovoltaicas serão responsáveis por atender a maior parte da nova demanda de eletricidade do país nos próximos anos. A projeção é de que a geração dessas duas fontes seja quase 50% maior em 2026 em comparação a 2022, alcançando cerca de 200 TWh e representando aproximadamente 30% da geração elétrica total do país. Esses números são um salto considerável em relação aos cerca de 20% registrados em 2023.
Assim, a demanda elétrica no Brasil deve crescer 2,5% ao ano até 2026, devido ao aumento da atividade econômica e à expansão do programa Luz Para Todos.
O estudo da AIE destaca alguns fatores que viabilizarão a maior penetração da energia solar e eólica no sistema elétrico brasileiro nos próximos anos. Um dos principais fatores é o rápido crescimento da participação de renováveis no sistema, incluindo mais de 20 GW de capacidade de geração distribuída.
Portanto, em novembro de 2023, o MME propôs reduzir a inflexibilidade contratual de usinas térmicas, visando flexibilidade na geração de energia e promovendo fontes renováveis. Em março, São Paulo inaugurou o primeiro sistema de baterias de grande escala, e a Aneel consultou sobre regulamentações para conexão de sistemas de armazenamento na rede.
De fato, outra iniciativa importante foi a realização de leilões de transmissão, que resultaram em bilhões de reais em investimentos em linhas e subestações. Esses investimentos permitirão um maior crescimento da geração de energia no Nordeste, região com abundância de vento e incidência solar, atendendo à crescente demanda do Sudeste do país.
Primeiramente, a Agência Internacional de Energia tem previsões ambiciosas para o Brasil quando se trata de energia renovável. Segundo o relatório, as energias renováveis serão responsáveis por 95% da matriz elétrica brasileira em 2026. Esse é um marco significativo e demonstra o compromisso do país em impulsionar a transição energética.
Portanto, as energias solar e eólica são destacadas no relatório como componentes essenciais para alcançar as metas de energia sustentável. A projeção é de que a geração combinada de energia eólica e solar fotovoltaica seja quase 50% maior em 2026 em comparação a 2022. Isso demonstra o potencial de crescimento dessas fontes renováveis no Brasil.
Um aspecto importante a ser considerado é a queda na capacidade de geração das hidrelétricas no Brasil nos últimos anos. O fator de capacidade das hidrelétricas caiu de uma média de 56% no período de 1990 a 2021 para 42% entre 2017 e 2021, atingindo uma baixa histórica de 38% em 2021. Essa redução foi motivada por secas severas que resultaram em uma crise hídrica no país. No entanto, em 2022, a geração hidrelétrica se recuperou, com um crescimento anual de 17% e um fator de capacidade de 44%.
Por fim, essa estagnação das hidrelétricas destaca a importância de diversificar a matriz elétrica brasileira e aumentar a participação de fontes renováveis, como por exemplo a energia solar e eólica. Essas fontes são menos dependentes das condições climáticas e oferecem uma maior segurança energética para o país.
O Brasil está no caminho certo para alcançar uma matriz elétrica cada vez mais renovável. Com a projeção de que 95% da matriz elétrica do país será renovável até 2026, o Brasil se destaca como um líder na transição para uma matriz energética mais sustentável e limpa. O crescimento das fontes renováveis, como por exemplo a energia solar e eólica, impulsionará essa transformação energética, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e contribuindo para a mitigação das mudanças climáticas.
Portanto, é fundamental continuar investindo em infraestrutura, armazenamento de energia e tecnologias que permitam um maior aproveitamento das fontes renováveis. Além disso, políticas públicas e incentivos devem ser implementados para impulsionar ainda mais o crescimento dessas fontes no país. Com essas medidas, o Brasil estará preparado para enfrentar os desafios energéticos do futuro e construir um futuro mais sustentável para as próximas gerações.
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