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O que é o custo de disponibilidade energia? Saiba mais sobre!

O custo de disponibilidade de energia é algo em comum que todos os produtores de sua própria energia. Afinal, trata-se de uma quantia mínima que deve ser paga à distribuidora mensalmente — mesmo com os descontos causados pelo sistema fotovoltaico.

Entenda, aqui, se o custo de disponibilidade do sistema elétrico é legal e como funciona esse tipo de cobrança para o consumidor capaz de gerar a sua própria energia!

O que é o custo de disponibilidade?

O custo de disponibilidade também é conhecido como taxa mínima de energia, que nada mais é do que a quantia que a concessionária de energia da sua região cobra pela disponibilização do serviço de eletricidade aos imóveis.

Trata-se, portanto, de uma despesa associada à manutenção dessa infraestrutura que visa assegurar o serviço de energia elétrica aos locais — independentemente de existir uma estrutura de sistema fotovoltaico na residência ou não.

Inclusive, essa cobrança se aplica mesmo se o consumo mensal de energia elétrica de uma propriedade seja zero. Isso porque, só de contar com a infraestrutura de energia no imóvel, você já deve arcar com esse tipo de despesa.

E já vale adiantar: o custo de disponibilidade do sistema elétrico é legal, sim, e está previsto na Resolução nº 414. Mudam, apenas, os valores de acordo com diferentes tipos de conexão:

  • para o padrão monofásico, o custo de disponibilidade equivale a 30 kW/h;
  • no padrão bifásico, o custo é de 50 kW/h;
  • no padrão trifásico, 100 kW/h.

Não sabe qual é padrão no seu imóvel? É só checar na sua conta de luz, tem tudo explicadinho lá.

Como é cobrado o custo de disponibilidade?

Agora que já entendemos o que é o custo de disponibilidade de energia, vamos entender o cálculo de sua cobrança. Digamos, para o nosso exemplo, que o padrão analisado seja bifásico, e cuja tarifa seja no valor de R$ 0,79 kW/h.

Como é cobrado o custo de disponibilidade?

E podemos complementar argumentando que o imóvel usado para o nosso exemplo conta com um sistema fotovoltaico e, portanto, consegue suprir toda a sua demanda de consumo de energia elétrica com a energia solar.

Mesmo assim, a taxa mínima seria aplicada com base no seguinte cálculo:

50 kW/h (a taxa mínima do padrão bifásico) multiplicado por R$ 0,79, totalizando R$ 39,50.

Por que a taxa mínima de energia existe?

Mencionamos, anteriormente, o grande motivo para isso: mesmo que você não use ou não queira usar energia elétrica no seu imóvel, o imóvel tem toda a infraestrutura instalada para isso. Daí, o custo de disponibilidade para suprir esse investimento e que concede a possibilidade de utilizá-la quando quiser.

Até por isso, mesmo que o seu sistema de energia solar produza o suficiente para quitar a conta de luz e também o valor da taxa mínima, esse valor não pode ser abatido por meio dos seus créditos de energia solar.

Energia solar: entenda como funciona o custo de disponibilidade de energia

Confira, abaixo, um exemplo mais aprofundado com base em duas situações que podem ocorrer para aqueles que possuem um sistema fotovoltaico na residência e têm que lidar com o custo de disponibilidade de energia elétrica.

Saiba mais: alternativas para trabalhar com energia solar

Leia também: LCOE: o que é, principais vantagens e como utilizar?

Consumidor produziu a mesma quantia que consumiu

Digamos, por exemplo, que em determinado mês uma residência com placas solares instaladas consumiu exatamente aquilo que o sistema fotovoltaico gerou, quitando a conta de luz.

Acontece que, como vimos, nessas situações ainda vai vir o custo de disponibilidade de energia na conta de luz, e que não pode ser descontada por meio dos créditos solares.

Consumidor produziu menos que consumiu, mas ficou abaixo da taxa mínima

Neste exemplo, pode acontecer de o consumidor ter produzido menos energia do que consumiu, ao longo do mês. Por exemplo: uma propriedade registrou o consumo de 200 kW/h no mês, mas sua produção foi de apenas 160 kW/h. 

Você pode imaginar que, aqui, só seja paga a diferença de 40 kW/h, mas o que acontece é que será cobrada a taxa mínima de acordo com o padrão da residência. Caso seja uma rede trifásica, por exemplo, vai vir na conta de luz o custo disponibilidade de energia de 100 kW/h.

Por que a energia solar é uma boa alternativa para economizar na conta de luz?

Ainda que o custo de disponibilidade de energia esteja presente na conta de luz, independentemente de quanto de energia você gere por meio de um sistema fotovoltaico, a energia solar é uma excelente oportunidade de economia e de investimento.

nergia solar é uma boa alternativa para economizar na conta de luz

E sabe por quê? Primeiramente, porque você consegue planejar um projeto de instalação do sistema fotovoltaico conforme as suas características de consumo de energia elétrica.

Assim, os créditos solares gerados podem acarretar no abatimento de grande parte da conta de luz — talvez, até, com exceção apenas da taxa mínima.

Vale observar, também, que essa economia mensal proporcionada pela presença da energia solar em sua residência se converte em investimento porque, mensalmente, o que você não paga de conta de luz se transforma em um payback do que você custeou para o sistema de energia solar.

Uma vez que a economia alcançar o montante gasto para implementar o projeto, você começa a acumular essa economia só para você — lembrando que as placas solares podem durar até 25 anos ou mais quando bem gerida e com as manutenções em dia.

Portanto, mesmo com o custo de disponibilidade de energia, você adquire um grande aliado à base de uma fonte de energia renovável e infinita. E que só tem a agregar benefícios à sua rotina.
Quer saber mais a respeito? Nós podemos ajudar! Clique aqui e fale com um de nossos especialistas!

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Custos para Implantação de Usinas Solares (Detalhado)

Existem diversas maneiras de trabalhar com energia solar, e as usinas solares têm despertado o interesse de muitas pessoas e empresas, atualmente, por ser uma solução acessível, que agrega retorno financeiro em tempo hábil e, ainda, contribui para a popularização de uma fonte de energia infinita e sustentável. Mas, afinal de contas, qual é o custo de implantação de uma usina solar fotovoltaica?

Portanto, essa resposta pode ser alcançada por meio dos tópicos abaixo. Acompanhe-nos ao longo desta leitura, e aprenda as etapas e os custos associados para realizar a implantação segura e livre de imprevistos de uma usina de energia solar!

Como montar uma usina solar: etapas do projeto

Usinas solares são projetos robustos que geram uma grande quantidade de energia por meio de painéis fotovoltaicos. Trata-se, portanto, de um planejamento que envolve diferentes questões e que devem ser trabalhadas de forma integrada para que os obstáculos e imprevistos sejam significativamente menores ao longo do caminho.

Entenda, então, quais são as etapas de um projeto desses, e como isso se relaciona com o custo de implantação de uma usina solar:

  • análise das dimensões apropriadas do terreno para que a usina solar consiga produzir a quantidade de energia necessária de acordo com os seus objetivos;
  • estudo de prazo para o desenvolvimento do projeto — do papel à sua construção e entrega — porque isso afeta diretamente no usto de implantação de uma usina solar;
  • projeção financeira dos rendimentos que a usina solar vai gerar.

Leia também: como calcular o prazo para o payback da energia solar?

Custos envolvidos na construção de usinas fotovoltaicas

Assim, abordando os custos de implantação de uma usina solar, especificamente, é importante abordar tudo aquilo que vai aumentar ou tornar enxuto o orçamento final do projeto.

Terreno para instalação

Falamos, acima, sobre o terreno. E as dimensões do lote estão intimamente relacionadas com a quantidade de placas fotovoltaicas e também toda a infraestrutura do sistema, como um todo, que vai acomodar a usina solar.

E, sem dúvidas, isso afeta o custo de implantação da sua usina solar. Por isso, é fundamental que os cálculos sejam todos realizados nessa etapa de planejamento, para que os números coincidam com suas expectativas, interesses e investimento também.

Saiba mais: aprenda mais sobre os créditos para energia solar

Módulos fotovoltaicos

De fato, os módulos fotovoltaicos têm grande parcela de responsabilidade na geração de energia por meio da captação de luz solar. E existem meios de avaliar o custo geral disso tudo a partir do tipo de tecnologia aplicada nos módulos e também nos custos associados com o processo de instalação em si e também nos custos indiretos.

Custos envolvidos na construção de usinas fotovoltaicas

Falaremos sobre cada um deles logo adiante.

Componentes de hardware

Aqui, você deve considerar uma série de itens, como:

  • hardwares;
  • componentes elétricos, como cabos, conectores, 
  • sistema de fundação do sistema;
  • material necessário para a instalação do inversor;
  • grades, câmeras e sistemas de segurança;
  • sistemas de monitoramento e de monitoramento meteorológico.

Custos de instalação

Aqui, você deve analisar os serviços que vão colocar em prática todo o investimento gerado  para a idealização e a execução do seu projeto de usina solar.

Para tanto, podemos incluir nesses custos de instalação alguns aspectos específicos, como:

  • construção do projeto e de todas as instalações físicas;
  • acessos internos através da usina solar;
  • preparação para o cabeamento;
  • instalação e montagem do sistema;
  • instalação do inversor e das placas solares;
  • instalação dos componentes do grid;
  • instalações elétricas;
  • inspeção em todas as etapas do projeto;
  • supervisão ao longo da construção;
  • inspeções de segurança e saúde.

Viu como o custo de implantação de uma usina solar envolve diferentes disciplinas, especializações e etapas do projeto de modos distintos e, paralelamente, integrados?

Custos indiretos

Os custos indiretos (ou soft costs) são aqueles que aparecem de maneira complementar, no custo de implantação de uma usina solar. E podemos citar alguns itens como exemplos, confira a seguir:

  • aplicações de incentivo;
  • custos relacionados à conformidade do projeto dentro das respectivas políticas de suporte;
  • custos de licenças necessárias para todas as partes do projeto de construção, assim como de operação da usina solar;
  • custos relacionados aos regulamentos ambientais;
  • levantamentos ecológicos;
  • análises estruturais;
  • topógrafos;
  • projeto conceitual e detalhado;
  • preparação de documentação;
  • prospecção e aquisição de clientes.

Basicamente, estamos falando de todo tipo de custo de financiamentos necessários para o desenvolvimento e construção do sistema fotovoltaico.

Despesas operacionais

Despesas operacionais também acontecem em todas as etapas do projeto, desde o planejamento — e posteriormente, quando o sistema inteiro já estiver em uso.

Custos envolvidos na construção de usinas fotovoltaicas: despesas operacionais

Bom exemplo disso são as despesas aplicadas para a manutenção do sistema fotovoltaico, conferindo, com isso, mais tempo de vida útil dos componentes e também menos problemas e imprevistos ao longo dos anos (considerando que as placas fotovoltaicas podem durar cerca de 25 anos ou até mais).

Saiba mais: aluguel de usinas solares — todas as opções explicadas!

Invista em sua própria fazenda solar com Maya Energy

Viu como dá para precisar um custo de implantação de uma usina solar? Mas é claro que você não precisa fazer isso tudo por conta própria. Pelo contrário: existem empresas como a Maya Energy que respiram e transpiram energia solar e podem colocar o seu projeto em prática e lucrar da maneira que você sempre idealizou.

Por isso, temos que perguntar: você deseja investir na sua usina solar?

A Maya Energy pode te ajudar! Trabalhamos em auxílio dos seus objetivos participando ativamente do projeto à sua administração. Saiba mais!

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Como analisar e aumentar a eficiência energética na Indústria

Eficiência energética na indústria é um assunto essencial para gestões focadas em economia e alta produtividade — e com boa dose de consciência ambiental no processo.

Uma vez que a energia representa um papel tão relevante na própria produtividade desse setor, que participa com pouco mais de 18% do PIB nacional, saber como agregar otimização ao uso do recurso pode ser uma revolução dentro do seu negócio.

Confira, então, como é possível trabalhar por meio de ações de eficiência energética na sua indústria!

Veja também: tudo sobre a norma ISO 50001

A importância da eficiência energética no setor industrial

Ações de eficiência energética na indústria estão intimamente relacionadas com diferenciais competitivos para a sua marca. Mas, acima de tudo, oferecem eficiência operacional com grande economia de recursos.

E acredite: existe espaço para aplicar a eficiência energética na sua rotina: pesquisa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) aponta que a média de otimização para todo o setor é de 10,9%. 

Agora, imagine o quanto isso se traduz em oportunidades de crescimento para a sua empresa?

Fatores que aumentam no gasto energético industrial

Para entender, então, o que deve ser feito para colher essas vantagens na sua indústria, é importante analisar tudo aquilo que se converte em mais despesas e na utilização de recursos.

Motores elétricos

Maquinários elétricos já consomem energia por si só — aproximadamente 70% do gasto energético provém desses componentes. Contudo, algo torna esse quadro ainda mais grave: a utilização de equipamentos antigos.

Hoje em dia, muitos maquinários já são planejados para oferecer eficiência energética. E a substituição de um equipamento por outro, e mais moderno, já garante uma redução de despesas que pode ser, inclusive, calculada como um retorno do seu investimento em médio e longo prazo.

Sistemas de refrigeração

No geral, sistemas de refrigeração também são importantes para a indústria. E não apenas em segmentos que possuem câmaras frias, como a indústria alimentícia. 

Mas vale analisar da onde vem esse aumento exponencial nas suas despesas mensais. Por exemplo: vazamentos internos nos encanamentos podem gerar problemas múltiplos, que vão desde o baixo desempenho ao aumento de custos com o sistema de refrigeração.

Outros pontos de atenção são a distribuição e utilização de gás e o uso do ar-condicionado e o sistema de ventilação. É sempre importante conta com um bom planejamento de manutenção e monitoramento desses equipamentos.

Dessa maneira, você minimiza qualquer desperdício e prejuízo que pode vir de problemas de funcionamento desses sistemas.

Lâmpadas convencionais

É inegável que, hoje em dia, as lâmpadas de LED se mostram mais eficientes, menos custosas com manutenção e substituição e, ainda, são econômicas.

Se você busca eficiência energética na indústria, é fundamental analisar o seu projeto luminotécnico a fim de identificar a melhor forma de utilizar a iluminação (natural e artificial) em benefício da sua empresa.

Fatores que aumentam no gasto energético industrial

Inclusive, o uso de energia solar é de grande valia para a eficiência energética na indústria. Tornando-se o próprio gerador da economia que a sua empresa consome, você reduz significativamente as despesas com energia elétrica e consegue direcionar esses recursos para outras áreas que demandam essa renda extra para obterem performances sempre melhores. 

Saiba mais: o preço de um sistema de energias solar

Indicadores de desempenho energético para acompanhar

É fundamental acompanhar o consumo de energia elétrica na sua indústria. Só assim, para  entender onde as coisas estão prosseguindo de acordo com o previsto e o que está destoando das projeções iniciais e que, consequentemente, demandam atenção.

Fique de olho, portanto, nas contas de luz. A tarifa mensal é um grande indicador de desempenho energético e que pode ser acompanhada mensalmente.

Observe, também, a legislação e entenda como é regulamentado o fornecimento de energia elétrica na sua região. Eventualmente, as tarifas podem ser mais caras em determinados períodos, o que pode significar um replanejamento da sua indústria para evitar o alto consumo nesses picos de cobrança.

Além disso, medidores individuais podem contribuir para um monitoramento ainda mais individualizado e próximo. Com medições semanais ou diárias, até, dá para filtrar com mais e mais precisão até identificar tudo aquilo que tem consumido mais energia elétrica.

Leia também: formas para economizar energia em residências e em empresas

Como implementar a eficiência energética na indústria

Com base em tudo o que vimos até aqui, está na hora de explorar os meios mais bem-sucedidos de implementar a eficiência energética na indústria. Confira, a seguir!

Avalie o consumo energético

O primeiro passo é entender quais são os custos que a sua indústria tem com energia elétrica. A partir daí, toda e qualquer estratégia pode ser planejada para identificar meios de reduzir os custos — individual e coletivamente.

As avaliações periódicas citadas acima, inclusive, vão ajudar no monitoramento e na compreensão de onde vem as principais despesas,

Como implementar a eficiência energética na indústria

Automatize processos

Eficiência energética na indústria passa, diretamente, pela automatização de processos. Primeiro, porque agrega mais produtividade com menos erros nos processos, mas também porque a eficiência nos processos é idealizada para otimizar o consumo de energia elétrica.

E o melhor: com a automatização, você tem menos erros e desperdícios de materiais e de matéria-prima, até. Mais economia em geral, consciência sustentável e eficiência operacional.

Modernize equipamentos

Portanto, reavalie os seus maquinários e equipamentos. Como apontamos anteriormente, a modernização desses itens pode oferecer melhor eficiência e otimização de recursos.

O que, naturalmente, já contribui para a redução no consumo de energia elétrica. E gradualmente você consegue traduzir esses investimentos em um corte nas despesas em curto, médio e longo prazo.

Conclusão

Assim, a eficiência energética na indústria pode ser aplicada, mas demanda planejamento, disciplina e foco nas ações para gerar significativa otimização de todos os recursos.

Mas que tal enxergar essa questão de um modo mais amplo e, assim, compreender todo o impacto positivo desse tipo de ação? Para isso, aproveite para conferir nosso artigo que explica quais são as etapas de implementação de um bom projeto de eficiência energética!

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O que é eficiência energética e como colocá-la em prática?

Ao entender o que é eficiência energética, você passa a identificar as melhores práticas que auxiliam na otimização de recursos na sua empresa — como a energia elétrica.

A partir disso, é possível reduzir custos, minimizar impactos ambientais e também lidar assertivamente para a redução de desperdícios na sua rotina de trabalho.

Mas como fazer isso na prática? Siga com a leitura deste post e aprenda, conosco, tudo sobre o que significa o termo eficiência energética e como aplicá-la!

O que é eficiência energética?

Em poucas palavras, podemos definir a eficiência energética como uma ou mais ações práticas que visam a realização de uma mesma tarefa, mas com uso otimizado das suas fontes de energia.

Com uso racional, otimizado e planejado, você evita custos elevados na conta de luz, distribui melhor o dinheiro poupado para o desenvolvimento da sua empresa e adquire mais consciência ambiental, preservando o meio ambiente e, assim, também construindo uma reputação positiva para a sua marca no seu mercado de atuação.

Qual é a importância da eficiência energética?

Há três razões principais pelas quais a eficiência energética é importante:

  • preservação do meio ambiente, minimizando os efeitos causados na natureza;
  • escassez de recursos, como o petróleo, gás, água e outros utilizados para gerar energia;
  • economia, já que ninguém quer pagar mais para consumir água ou energia, não é mesmo?

E por mais que não percebamos, boa parte das empresas, casas e edifícios usam mais energia do que realmente precisam. Com isso, uma atenção voltada para boas práticas de eficiência energética é uma das maneiras mais fáceis de eliminar o desperdício e reduzir custos e impactos para o meio ambiente.

A boa notícia é que em qualquer lugar em que a energia é usada, há uma oportunidade de melhorar a eficiência. Alguns produtos, como lâmpadas energeticamente eficientes, simplesmente usam menos energia para produzir a mesma quantidade de luz.

Mas também existem outras formas de agregar a eficiência energética na sua empresa — e os motivos para isso, como veremos adiante.

Veja também: certificação ISO 50001: abordagem, requisitos e como obtê-la

Contribuição para o meio ambiente

A maioria dos interruptores de luz e tomadas extraem eletricidade de usinas de energia próximas, que por sua vez, geram energia a partir da queima de combustíveis fósseis, como gás natural e carvão.

Por sua vez, um subproduto da queima de combustíveis fósseis é a liberação de gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono, que contribuem para as mudanças climáticas.

Além disso, essas emissões da usina também contêm outros poluentes atmosféricos nocivos, como óxidos de nitrogênio, dióxido de enxofre e material particulado, que levam a um ar insalubre.

Em contrapartida, a boa notícia é que ao usar a energia de forma mais eficiente, podemos ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e outros tipos de poluição do ar, combater a ameaça das mudanças climáticas e ajudar a proteger nossa saúde e o meio ambiente.

Contribuição para economia

Ao reduzir o uso de energia, a eficiência energética reduz as contas mensais de energia e tornando-a mais acessível para empresas e famílias.

A instalação de produtos energeticamente eficientes, como lâmpadas de LED e eletrodomésticos com selo A de eficiência do Procel, pode ajudar a reduzir a conta de energia, tanto em empresas como residências.

Além disso, a conscientização ainda é uma grande aliada dos consumidores que buscam economia de energia e estão preocupados com o meio ambiente. Dentre algumas práticas que podem ajudar, destacamos o ato de apagar as luzes ao deixar um ambiente.

A eficiência energética contribui para o meio ambiente e ao mesmo tempo auxilia as empresas e famílias financeiramente.

Como colocar a eficiência energética em prática

Como colocar a eficiência energética em prática

Existem diversas estratégias que podem ser adotadas visando a consolidação da eficiência energética em seu dia a dia. Confira, a seguir, algumas delas:

  • lâmpada em LED, que é uma solução idealizada para usar 70-90% menos energia do que uma lâmpada incandescente, proporcionando a mesma iluminação;
  • soluções de gerenciamento de energia do computador: Os computadores podem ser configurados para entrar automaticamente em um modo de “suspensão” de baixo consumo de energia quando não estiverem em uso.
  • equipamentos de refrigeração e ar-condicionado são considerados verdadeiros vilões no consumo de energia. Modelos Inverter, por exemplo, são dotados de tecnologia que permite uma economia de até 60% quando comparado a um modelo tradicional.
  • aproveite a luz natural: Investir em vidraças e janelas amplas é uma excelente forma de maximizar o aproveitamento da luz natural, reduzindo o consumo de energia artificial.

Pois agora que você já sabe o que significa o termo eficiência energética é hora de colocar seus conhecimentos em prática. E outra maneira riquíssima para isso consiste no investimento em fontes limpas de geração de energia.

Economize em até 99% suas despesas com energia elétrica e contribua para o meio ambiente, investindo em um sistema de energia solar.

Leia também: IREC: o que é, benefícios e como garantir esse certificado

Soluções energéticas para o negócio ou residência

A Maya Energy é especialista no desenvolvimento de soluções em energia solar para residências, empresas e indústrias.

Com isso, fica fácil identificar o projeto de sistema fotovoltaico capaz de atender às suas necessidades e, assim, suprir a sua demanda de consumo de energia elétrica a partir da geração de energia própria por meio da energia solar.

Além disso, seu investimento é gradualmente quitado por meio dos créditos solares mensalmente, que podem ocasionar em até 95% de redução na conta de luz.

E, logicamente, agrega muito mais valor às suas ações de eficiência energética.

Quer saber mais a respeito? Clique aqui e fale com um de nossos especialistas a respeito das soluções da Maya Energy!

Saiba mais: Onde encontrar um simulador de energia solar?

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Como funciona a assinatura de energia solar e como contratar?
energia solar por assinatura

Estamos mais e mais acostumados com serviços de assinatura, hoje em dia. O que pode surpreender você é que, neste caso, estamos falando especificamente da assinatura de energia solar — a solução perfeita para usufruir rapidamente dos benefícios do sistema fotovoltaico.

Com facilidade para se adaptar às suas necessidades e gerar a sempre bem-vinda economia na conta de luz, o serviço tem se popularizado e pode fazer a diferença mensalmente no orçamento do seu lar ou da sua empresa.

Assim, quer saber como funciona a energia solar por assinatura? Siga com a leitura deste post e veja se esse serviço diferenciado vale a pena para o se perfil de consumidor!

Veja também: como funciona o autoconsumo remoto.

O que é a energia solar por assinatura?

Antes de explicarmos sobre o serviço de assinatura de energia solar é necessário falar sobre o conceito de fazenda solar: esses locais produzem energia e distribuem para a rede da energia elétrica.

Assim, quem tem interesse na assinatura de energia solar encontra a solução nessas fazendas que conferem os créditos de energia solar para, assim, baratear as despesas com a conta de luz mensalmente.

Logo, um avanço e tanto para quem vem avaliando os benefícios da energia solar e pode, com  o serviço, ter um vislumbre sobre as possibilidades proporcionadas.

Como surgiu e evolução no Brasil

A energia solar tem sido cada vez mais difundida no país. Hoje em dia, assumiu um ar de protagonismo na geração de energia de fontes renováveis e a sua aplicação residencial e empresarial (para comércio ou indústria) expandiu imensamente.

Um exemplo: a fonte solar já ultrapassou a potência instalada na usina hidrelétrica de Itaipu. Sinal evidente de que mais pessoas e empreendimentos estão se alinhando à versatilidade de um sistema fotovoltaico.

Assim, mesmo que a energia solar não seja novidade no país, tendo se popularizado mais a partir da primeira década do século 21. Hoje, com mais popularidade, a tecnologia também se torna mais acessível.

E é aí que entram novas possibilidades de uso, como por exemplo, a energia solar por assinatura. Algo que só foi possibilitado a partir de 2015, com a legalização da modalidade de geração de energia compartilhada.

Vantagens do modelo de energia por assinatura

Já destacamos a economia na conta de luz como um dos grandes diferenciais desse tipo de serviço. Mas não é só isso que deveria fazer você ponderar se vale a pena a energia solar por assinatura.

energia solar por assinatura vale a pena

Afinal, outras particularidades podem ser apontadas para que você analise cuidadosamente a possibilidade de contratação do serviço de assinatura de energia solar.

Confira, conosco, quais são e veja se o custo benefício é tão impactante quanto o mercado tem avaliado:

  • facilidade de contratação. Você não precisa instalar nada para usufruir do serviço;
  • acesso à energia gerada por uma fonte limpa, o que aproxima você do uso de soluções mais sustentáveis;
  • economia nas despesas mensais com a conta de luz;
  • a energia solar é uma fonte inesgotável de energia;
  • mais flexibilidade para que você escolha, por conta própria, o tipo de energia que pretende utilizar;
  • não existem custos adicionais, como uma taxa de manutenção.

Ou seja: você passa a consumir uma energia oriunda de fontes renováveis e limpa, contribuindo com o meio ambiente, e ainda garante boa economia na conta de luz.

E isso tudo sem o investimento necessário para instalar o sistema fotovoltaico em sua residência ou empresa, tornando a assinatura de energia solar em uma solução imediata.

Para quem é indicado a assinatura de energia solar?

No geral, o serviço tem sido de grande proveito por pessoas físicas e jurídicas que estão em busca de uma fonte de energia renovável, mas não conseguem investir nesse tipo de solução no momento — independentemente de qual seja o motivo.

Logo, seja você uma pessoa física ou uma pessoa jurídica, o serviço pode ser perfeito para você! Assim, você usufrui dos grandes benefícios da energia solar sem a necessidade de arcar com os custo da instalação de um sistema fotovoltaico na sua residência ou no seu empreendimento.

Como funciona a energia solar por assinatura?

Vamos ver como isso funciona na prática? Uma vez produzida e coletada a energia solar por meio dos painéis fotovoltaicos, as fazendas solares enviam o montante à distribuidora de energia elétrica.

Normalmente, é nessa etapa que a energia é convertida em energia elétrica e direcionada de volta à unidade geradora por meio de créditos solares. Mas com a energia solar por assinatura, a ideia é encaminhar esses créditos para os consumidores.

Resumidamente, a ideia é similar ao aluguel de algumas placas de painéis solares dessas fazendas solares. Por meio de planos de assinatura, você define com clareza a quantidade de créditos que você tem direito e, assim, definir a economia na sua conta de luz.

E como esse desconto aparece na conta de luz? Como um item classificado como “Energia Injetada”. Lembrando, apenas, que os custos extras na conta de luz devem ser pagos normalmente, pois são considerados “residuais” e não estão alinhados com o plano do seu serviço de assinatura de energia solar.

Saiba mais: Tarifa horo sazonal: o que é e como funcionam em sua conta

Geração compartilhada

Como apontamos anteriormente, as fazendas solares e a energia solar por assinatura só são possível porque existiu, em 2015, o modelo criado de geração compartilhada.

Isso ocorreu por meio da Resolução Normativa 687/2015 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) com o verdadeiro objetivo de estimular o uso e a implementação de energia solar no país.

Consórcio de energia

Uma das modalidades desse modelo, inclusive, é o consórcio de energia solar, que atende ao modelo de consórcio popularmente conhecido no Brasil.

Nele, pessoas com esse objetivo em comum realizam o consórcio e compartilham o interesse em adquirir o sistema fotovoltaico, pagando a parcela mensal e participando de sorteios para a aquisição da solução.

Quer saber mais a respeito do consórcio de energia solar? Clique aqui para ler nosso artigo!

Dúvidas frequentes sobre a assinatura de energia solar

Ficou com alguma dúvida a respeito da energia solar por assinatura? Confira quais são as dúvidas mais frequentes sobre o tema, e as respostas para cada uma delas!

energia por assinatura

Qual é a origem da energia produzida?

A energia solar do serviço de assinatura é gerada por meio de fazendas solares.

Em resumo, essas fazendas contam com painéis que direcionam a energia gerada para o endereço que contratou a assinatura de energia solar. Assim, esse consumidor se encarrega exclusivamente de contar com a economia na conta de luz sem a necessidade de instalar painéis fotovoltaicos.

Quanto custa uma assinatura de energia solar?

O custo varia conforme o seu consumo e os planos disponibilizados por cada empresa. Contudo, vale a pena observar que a assinatura de energia solar favorece a sua previsibilidade de custos. 

Tudo varia, portanto, da média de consumo de energia elétrica no seu imóvel e o tipo de plano que vai ser necessário para suprir essa demanda mensal.

Quanto pode ser economizado com a energia por assinatura?

Essa média de economia difere para o tipo de plano adquirido e as necessidades de cada propriedade. Mas, em média, pode-se analisar uma economia de 12% no valor da conta de luz.

Logo, um valor aproximado, mas que pode ajudar a ter uma noção precisa da economia gerada com esse tipo de solução.

Como contratar? Energia solar por assinatura com a Maya Energy

Se você tem dúvidas a respeito da energia solar por assinatura ou sente que é hora de avaliar esses benefícios na prática, a Maya Energy pode te ajudar!

Portanto, nós temos fazendas solares que podem atender à sua demanda, fazendo com que a contratação da energia solar por assinatura esteja a poucos minutos de distância da sua rotina.

Para isso, aqui vai o nosso convite: solicite conosco um orçamento e deixe o seu projeto nas mãos de quem entende do assunto!

Conclusão

De fato, a energia solar por assinatura é mais uma vantagem proporcionada pela geração compartilhada de energia solar. Você pode encontrar o plano ideal para suprir as suas necessidades e objetivos. E, assim, apenas desfrutar de todos os benefícios da energia solar.

Fale conosco, caso tenha qualquer dúvida, e para que possamos mostrar na prática como essa energia pode ser uma grande porta de entrada para o uso de energia vinda de uma fonte limpa e, ainda, envolta em economia para o seu imóvel!

Saiba mais: Onde encontrar um simulador de energia solar?

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O que é a Resolução Normativa 482 da ANEEL? Entenda!

Você talvez não saiba o que é a resolução 482 da ANEEL, mas certamente sabe indiretamente sobre o impacto que a rn 482 trouxe para a sociedade.

resolução 482 aneel

Afinal de contas, foi a partir dela que muitas regras sobre a geração de energia solar e a troca pela energia da rede elétrica foram criadas. O que permitiu um avanço significativo na economia gerada pelo uso de painéis fotovoltaicos em residências e empresas.

Para que você entenda em detalhes como isso tudo te beneficia, siga com a leitura deste post e aprenda tudo sobre a resolução normativa 482 da ANEEL!

O que é Resolução 482 da ANEEL?

A RN 482 entrou em vigor em abril de 2012 — marco em que permitiu o acesso do consumidor à microgeração e minigeração distribuída às redes elétricas do país.

Na prática, isso passou a significar que o brasileiro com um CNPJ ou CPF ativo tinha a autorização para gerar a sua própria energia de fonte renovável (como a energia solar ou eólica, entre outras) e realizar uma série de ações por meio dessa capacidade.

Microgeração e Minigeração

Começando pelo básico da questão: o que é microgeração e minigeração de energia?

A resposta ajuda a entender melhor como cada perfil de consumidor produz e consome a energia gerada por meio do sistema fotovoltaico.

De acordo com a resolução 482 da ANEEL, microgeração e minigeração distribuída são:

  • Microgeração é um sistema gerador de energia elétrica cuja potência instalada seja inferior ou igual a 100 kW (quilowatts) por meio de fontes renováveis de energia;
  • Minigeração é o sistema gerador de energia elétrica com potência superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW (megawatts).

Sistema de Compensação

A potência instalada tem bastante a ver com o consumo de energia elétrica que o imóvel em questão utiliza. Assim, o sistema fotovoltaico abastece as suas necessidades, mas também demanda um importante fator para regular isso: o sistema de compensação de energia elétrica.

Ou seja: a energia que é injetada na rede pelo sistema fotovoltaico é emprestada de forma gratuita à sua distribuidora local. Em seguida, essa empresa compensa o empréstimo no seu consumo de energia elétrica.

E você pode estar pensando, agora: “mas o que acontece se eu gerar mais energia do que consumi em um mês?”

Para essas situações, todo final de mês esse valor é calculado para ser devolvido ao consumidor na forma de créditos de energia solar. Assim, você pode acumular esses créditos e garantir contínuos descontos na conta de luz mesmo quando o consumo for superior à geração de determinado mês.

Vale lembrar, contudo, que a resolução 482 da ANEEL acrescentou um prazo de validade de até 36 meses para esses créditos.

Critérios para adesão

Existem, contudo, critérios para adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica. E nem todos os consumidores pode, apenas os cativos da distribuidora podem realizar essa adesão. 

Com isso, consumidores livres (ou parcialmente livres) não podem fazer parte do sistema.

Modalidades para geração distribuída

Por meio da resolução 482 da ANEEL também ficaram definidas as modalidades para a geração distribuída de energia. Confira!

Geração compartilhada

A geração compartilhada acontece por meio da união de consumidores que se unem por meio da geração de energia, que é distribuída entre eles posteriormente.

Atualmente, isso acontece por meio do consórcio de energia solar, por exemplo. Associações ou cooperativas também atuam nesse sentido, emergindo como representante e administradora do sistema de energia solar para todos os participantes.

Autoconsumo remoto

Outra possibilidade interessante promovida pela RN 482 da ANEEL é o autoconsumo remoto.

Essa modalidade de geração compartilhada atesta que um gerador de energia pode usar os seus créditos solares para abater as despesas em energia elétrica em um segundo imóvel.

Portanto, além da unidade geradora de energia, os créditos podem ser usados também em outra unidade. Para tanto, esse imóvel deve estar sob a titularidade da mesma pessoa e ambas as propriedades sob a concessão da mesma rede distribuidora de energia elétrica.

rn 482 aneel

Condomínios

Condomínios residenciais ou comerciais também foram beneficiados com a resolução normativa 482 da ANEEL.

Aqui, a ideia consiste na distribuição da energia gerada pelo sistema fotovoltaico para as áreas comuns do condomínio e também para as unidades consumidoras desse mesmo local.

Portanto, a energia gerada pelo sistema e posteriormente convertida em créditos energéticos é dividida entre os condôminos participantes e também para abastecer as áreas do condomínio com energia elétrica.

E diferentemente da geração compartilhada, a modalidade de geração para condomínios não exige a formação de nenhum tipo de consórcio ou da participação de associações.

Faturamento da energia por grupos de consumidores

Confira, também, o que ficou definido com relação ao faturamento da energia por diferentes grupos de consumidores com a resolução 482.

Grupo A

Grupo A é aquele conhecido pelo tipo de consumidor de alta tensão — aquele com tensão igual ou superior a 2,3 kV (quilovolt). 

Com a RN 482, fica registrada a tarifa binômia, que é desenvolvida a partir do consumo e da demanda faturável. Assim, a potência da geradora é limitada à demanda contratada que consta na conta de energia elétrica.

Grupo B

Consumidores do grupo B (ou de baixa tensão) lidam com uma tensão inferior a 2,3 kV e também se caracterizam pela monômia. Nela, é apenas aplicável o consumo.

Potência instalada das centrais geradoras

A ideia em torno da questão gira especialmente na ciência de quanta energia a unidade consome, diariamente, para que a concessionária consiga suprir essa demanda.

É importante, então, que esse limite seja estabelecido para que a potência fornecida ao consumidor esteja em total alinhamento, evitando sobrecargas ou mesmo problemas elétricos de outra espécie no imóvel ou mesmo na vizinhança.

Mas essa relação é sempre analisada em detalhes e a concessionária costuma disponibilizar limite suficiente para suprir todo o consumo elétrico do local.

Revisões da RN 482: o que já foi alterado?

É de se imaginar que uma resolução normativa com mais de dez anos de vigência necessite de constantes atualizações para permanecer atualizada e relevante.

A Resolução Normativa nº 482 da ANEEL não é exceção. E ao longo desse tempo foram duas revisões — ocorridas em 2015 e no ano de 2017 — que vigoraram por meio da Resolução 687, por exemplo.

normativa 482 aneel

Outro projeto de lei, inclusive, chegou recentemente para criar grandes mudanças na relação entre o sistema fotovoltaico e o consumidor. Vale a leitura a respeito, é só clicar aqui!

Contudo, é importante analisar primeiro no que consistiu essas mudanças e revisões na RN 482. A principal delas passou a ser considerada por meio da quantidade de energia direcionada à rede de distribuição da concessionária. 

Após a revisão ela passou a ser parcialmente compensada para servir, em parte, como remuneração dos custos de transmissão e distribuição da energia;

Conclusão

A resolução 482 da ANEEL trouxe impactos diversos ao mercado. Primeiro, porque passou a regular o mercado com regras, obrigações e direitos para todas as partes.

Esses detalhes foram modificados e ajustados, ao longo dos anos, e isso só foi possibilitado pela RN 482 lá em 2012. 

Hoje, temos uma noção mais precisa sobre os benefícios da energia solar e a variedade ampla de aspectos positivos que a sua geração pode causar em residências, comércios e também na eficiência energética industrial.

Portanto, independentemente do tamanho do seu projeto, você vai encontrar muita transparência (e benefícios) ao considerar a instalação de um sistema de energia solar. E somos especialistas nisso!

Para saber mais a respeito dos nossos projetos e como podemos alinhá-los especificamente às suas necessidades e objetivos, entre em contato e fale com um de nossos especialistas!

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Como funcionam os royalties em franquias de energia solar?
royalties energia solar

Trabalhar com energia solar é uma excelente oportunidade de desenvolver-se em um setor em franco crescimento no país. Só em 2021, foram centenas de milhões de reais em faturamento. E especializar-se no ramo traz grandes oportunidades para você na relação com franquias consolidadas no ramo. Isso tudo começa por meio dos royalties de energia solar.

Essa é a principal taxa que o franqueado lida ao trabalhar com empresas do ramo. Para tanto, vale a pena saber como funciona a cobrança de royalties pelas franquias, concorda?

É justamente o que vamos explorar ao longo deste artigo. Acompanhe-nos, e saiba tudo o que você precisa saber sobre os royalties em uma franquia de energia solar!

O que são royalties de franquias?

Basicamente, estamos falando do valor que empreendedores pagam às franqueadoras, garantindo assim a autorização para uso de sua marca.

No Brasil, a medida é regulamentada por meio da Lei 8.955 que trouxe legalidade à prática de franquias no país. Além de incluir deveres e obrigações para ambas as partes.

Entre os pontos abordados, deve estar claro ao futuro franqueado quais são as taxas presentes nessa relação comercial. E aí entram os royalties de energia solar, já que é a cobrança focada nesse segmento, exclusivamente.

Modalidades de royalties de franquias

Para que um contrato seja firmado, o franqueado deve analisar detalhadamente a oportunidade de negócio e avaliar se vale a pena — ou não — aquela franquia.

Mas uma vez definido que o setor de energia solar tem múltiplas oportunidades de crescimento, resta entender como vai funcionar a questão dos royalties de energia solar. 

E, normalmente, o mercado trabalha com três modalidades diferentes. Confira!

Royalties Fixo

Para esse modelo de royalies em energia solar, o franqueado deve arcar com uma taxa fixa e periódica — e isso independe dos resultados apresentados pela sua empresa.

É, portanto, um modelo simplificado de cobrança, mas que pode se tornar uma dor de cabeça para o empreendedor nos períodos de baixa demanda e faturamento.

royalties franquia energia solar

Royalties Reverso

Por sua vez, o royalties reverso é uma modalidade variável porque segue um percentual de compras de em um período determinado. 

É um modelo comum de perceber quando a franquia é também a fabricante do seu produto, pois torna-se o fornecedor dos franqueados e tem mais controle sobre os produtos vendidos em cada uma de suas unidades.

Royalties Misto

Por fim, é possível contabillizar uma modalidade de royalties para energia solar que pega emprestado um pouquinho das opções citadas acima.

Nessas situações, o franqueado pode pagar a taxa fixa ou o percentual, e a decisão por qual deles vai ocorrer é avaliada pelo maior valor entre eles.

Ou seja: se a taxa fixa é de R$ 4 mil, por exemplo, e o percentual avaliado é de 4%, aí o valor a ser pago vai depender do percentual. Se o valor ficar acima da taxa fixa, o franqueado vai pagar por meio do royalties reverso. Se a taxa fixa for superior, então será ela cobrada.

Como ocorre a cobrança dos royalties?

Os royalties em energia solar são cobrados já no ato de abertura da unidade franqueada. Em seguida, os pagamentos são praticados conforme o acordo previsto em contrato, como royalties mensais. 

Bom destacar, inclusive, que cada franqueador pode optar pelas suas próprias diretrizes — mas tem se mostrado uma constância no setor de energia solar por meio do valor médio de 1% a 10% do faturamento bruto dos franqueados.

Mais uma vez: isso é apenas uma projeção média do mercado.

Como os royalties são calculados?

De fato, é importante destacar, mais uma vez, a importância de uma boa relação entre franqueador e franqueado desde o princípio. E isso deve acontecer no máximo de transparência já sinalizada no ato de avaliação do contrato.

royalties e taxa de franquia

Isso porque, como vimos, diversos fatores que influenciam nesse trabalho estão presentes no contrato. O que vale para você que deseja saber como os royalties são calculados.

Assim, cada empresa pode definir uma característica singular de acordo com as suas necessidades, objetivos e as particularidades da sua marca. No mais, todas as taxas referentes a correçoes, jurs, divisão de lucros etc. cabem aos parâmetros previstos em lei.

Como funcionam os royalties da franquia solar Maya Energy?

Por falar em transparência, que tal conhecer melhor a produtiva e frutífera parceria que a Maya Energy planejou para os seus franqueados.

Conosco, o sistema de royalties em energia solar funcionam por meio da modalldade de royaltie reverso, e no valor de 3%. 

E o que isso significa?

Que você conserva para si 3% de todas as suas vendas. E como a margem média de lucro do mercado é de 8%, esses royalties reverso garantem que você guarde para si um total de 37,5% do lucro de suas vendas.

Vamos deixar isso tudo ainda mais claro? Dê uma conferida na tabela abaixo para entender melhor como você vai recber os royalties de energia solar trabalhando com a Maya Energy.

comissão consultores maya

Contudo, fique de olho: essa tabela é válida para para um único sistema fotovoltaico.

E se você tem dúvidas sobre como receber os valores de royalties de energia solar conosco, tudo ocorre de modo transparente: você nos informa seus dados bancários e o total de suas vendas é depositado em até 5 dias úteis após o pagamento dessa compra.

Bom demais, né? Clique aqui e saiba mais sobre dar os passos seguintes para formalizar esta parceria para você também se tornar um consultor Maya!

Conclusão

Neste post, falamos sobre os royalties em energia solar e como ocorrem os pagamentos de forma variável. 

No mercado de energia solar, especificamente, apontamos os diferenciais da Maya Energy, que opta pelo royalties reverso como meio de bonificar as negociações bem-sucedidas.

Portanto, esperamos que você também se encante com a possibilidade de promover essa fonte de energia renovável, no país, e cresça junto conosco e com todo o mercado!

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Tarifas e faturamento da demanda contratada de energia

tarifas e faturamento de energia

Na relação assumida com as concessionárias de energia, existe algo que se chama demanda contratada — basicamente, um meio de compreender qual é a estrutura necessária para atender à sua demanda de consumo de energia elétrica. Você sabe quais são as tarifas e e faturamento de energia?

Isso vale tanto para o uso de energia residencial quanto para grandes corporações. Por isso, neste post vamos explicar o que é e o que significa a tarifa de demanda contratada.

Boa leitura!

O que é a demanda contratada de energia e quais são as tarifas e faturamento de energia?

A ANEEL define a demanda contratada de energia como:

“A demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela distribuidora, no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados em contrato, e que deve ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).”.

De maneira simplificada, trata-se do cálculo para garantir que a sua residência tenha abastecimento de energia elétrica mesmo quando todos os seus equipamentos eletrônicos estiverem em uso.

Por sua vez, se a concessionária tem a obrigação de suprir essa demanda previamente estipulada, cabe ao consumidor a responsabilidade de manter-se dentro desse cálculo gerado para o volume de energia para cada local.

Até por isso, você deve considerar um fator fundamental para a demanda contratada, que é o perfil classificatório de consumidores. Afinal, uma residência consome uma quantidade significativamente inferior de energia elétrica se compararmos com uma indústria, por exemplo. Para isso, existem dois grupos considerados:

  • Grupo A, que são os grandes consumidores de energia elétrica e fazem uso de energia de média e alta tensão. Alguns exemplos são shopping centers e indústrias, entre outros;
  • Grupo B, consequentemente, abriga os consumidores menores, que podem ser tanto os consumidores residenciais quanto estabelecimentos comerciais.

E além desses grupos é possível analisar outro fator relacionado à demanda contratada de energia elétrica — como veremos a seguir.

Saiba mais: Como aumentar a eficiência energética na Indústria

tarifas e faturamento de energia

Horário Ponta (HP)

O Horário Ponta (HP) é considerado o horário de pico do consumo de energia elétrica ao longo de dias úteis — excluindo, portanto, sábados, domingos e feriados nacionais.

Com isso, são definidas três horas consecutivas para o HP em cada estado do país. Em Santa Catarina, por exemplo, o Horário Ponta é calculado entre 18h30 e 21h30. 

E por que isso existe? Por ser um horário mais saturado no consumo de energia elétrica, a ideia é fazer com que a cobrança seja superior para o Grupo A, nesse período, para que exista um estímulo de consumir mais energia nos períodos de Horário Fora Ponta.

Veja também: como funciona o autoconsumo remoto.

Horário Fora Ponta (HFP)

Se o HP consiste em três horas consecutivas nos dias úteis, o Horário Fora Ponta (HFP) considera as outras 21 horas do dia.

Portanto, são os intervalos de tempo em que a concessionária de energia mais tenta estimular as grandes consumidoras de energia a dar prioridade. O que reduz a conta de luz, ao longo do mês.

Modalidades tarifárias para clientes de média e alta tensão

Antes de entendermos quais são, vale reforçar o conceito de modalidade tarifária. Elas são tarifas que podem ser aplicadas tanto no consumo de energia elétrica quanto na sua demanda de potência. 

No caso do grupo A, que consome mais energia elétrica, existem duas modalidades tarifárias: azul e verde.

Tarifa Azul

Todos os consumidores do grupo A podem aderir à Tarifa Azul. Trata-se da aplicação de uma tarifa diferenciada de energia elétrica conforme a utilização dela ao longo do dia.

Assim, a demanda contratada, aqui, é cobrada por dois valores para a demanda. Além disso, um ponto no Horário Ponta e um também para o Horário Fora Ponta.

Tarifa Verde

Para a Tarifa Verde, os subgrupos A3a, A4 e AS podem aderir a essa tarifa diferenciada de consumo de energia elétrica.

 tarifas e faturamento de energia

São cobrados, na demanda contratada da Tarifa Verde, um valor para a demanda ou por meio de demanda única em qualquer horário.

Saiba mais: Onde encontrar um simulador de energia solar?

Qual é o perfil de consumidores de demanda contratada?

Como destacamos, existem dois perfis principais, sendo que o primeiro (o Grupo A) é aquele que consome mais energia elétrica. Costumeiramente, são os empreendimentos de grande porte e também as corporações industriais — para citar dois exemplos, apenas.

Enquanto isso, o Grupo B é aquele tradicionalmente composto por residências ou mesmo empreendimentos comerciais de pequeno porte, em média.

Leia também: Fator de demanda: o que é, importância e como calcular

A importância da gestão energética na demanda contratada

Saber sua eficiência energética é como geri-la é importante para evitar custos excessivos e garantir uma otimização contínua nos seus processos.

Por isso, certifique-se de saber mais a respeito do contrato de demanda para assegurar que não existem consumos superiores à demanda. Afinal, isso ocasiona na aplicação de multas.

Imagine, por exemplo, isso aplicado mês após mês? Em um ano, você teve que gastar muito mais com energia elétrica porque não houve planejamento e cuidados para evitar essa ultrapassagem frequente na demanda contratada.

Veja também: tudo sobre a norma ISO 50001

Conclusão

Assim, a demanda contratada é uma espécie de limite de consumo de energia elétrica que a sua organização pode ter. Justamente por isso, aprender quais são esses valores das tarifas e faturamento de energia e como trabalhar com a sua gestão energética são tarefas fundamentais para qualquer empresa.

E nós podemos ajudar a tornar o seu negócio mais sustentável, econômico e com larga eficiência energética. Clique aqui e descubra o que a Maya Energy pode oferecer para a sua empresa!

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Certificação ISO 50001: abordagem, requisitos e como obtê-la
iso 50001

O consumo de energia elétrica é uma grande preocupação para o bolso — e para a consciência ambiental — das empresas. Mas existem diversas formas de otimizar esse consumo e aplicar boas práticas para controlar esse consumo, e a certificação ISO 50001 é uma delas.

Com menos despesas e a otimização na utilização desse recurso indispensável, mas custoso, sua empresa tem mais oportunidades de crescimento. E é por isso que preparamos este post e, nos tópicos abaixo, vamos discutir o que é, qual é o objetivo da norma ISO 50001 e também os seus benefícios e meios de aplicação.

Boa leitura!

O que é a norma ISO 50001?

A excelência em gestão de energia elétrica é uma realidade ao descobrir o que é a ISO 50001: uma valorizada norma internacional com práticas e princípios bem claros para garantir a boa gestão energética. 

Ela foi publicada inicialmente e junho de 2011 pela International Organization for Standardization. E ao obterem a certificação ISO 50001, as empresas se alinham às estratégias e execuções que favorecem o gerenciamento de energia a partir das melhores ações em otimização de recursos e de sustentabilidade também. 

Ao redor do mundo, mais de 40 mil empresas já obtiveram a certificação. E o Brasil, que vem se reforçando gradativamente como um importante polo sustentável em nível global, tem muito a se beneficiar e permanecer em evidência por essa causa de relevante impacto.

Para quais empresas a certificação é indicada

Só de entender para que serve a ISO 50001 fica um pouco mais evidente a amplitude de aplicações da certificação e para quais empresas ela é indicada.

Começando pelo controle e atribuição dela aqui no país — se a International Organization for Standardization (ISO) tem a responsabilidade internacional de sua regulação, no Brasil essa aplicação e atribuição são relegadas à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

E qual é o grande propósito disso? A partir do estabelecimento de metas e do alinhamento a uma série de requisitos, as empresas conseguem:

  • formar a sua própria política interna direcionada ao consumo racional e otimizado de energia;
  • compor um quadro de objetivos viáveis para estabelecer a eficiência energética da organização;
  • monitorar continuamente seus resultados;
  • avaliar, de modo contínuo, as melhores formas de desenvolver e ajustar ações para aumentar a eficiência energética;
  • identificar soluções (digitais ou não) para otimizar o consumo de energia elétrica;
  • estar em acordo e alinhamento com a legislação vigente em gestão de energia.

Como deve ter dado para perceber, a certificação ISO 50001 segue princípios similares a outros modelos de melhoria contínua — dois muito populares são, por exemplo, a ISO 9001 e a ISO 14001.

Saiba mais: Como aumentar a eficiência energética na Indústria

iso 50001 eficiência energética

O que nos leva à questão deste tópico: pra quais empresas a certificação é indicada?

E a resposta é simples: toda e qualquer empresa comprometida a otimizar a sua gestão energética e colher os benefícios dessa prática. Portanto, a ISO 50001 não é obrigatória.

Mesmo assim, isso não reduz a sua importância e relevância. Afinal, como mostramos, a certificação contribui com a redução de custos com energia elétrica e ainda promove boas práticas que valorizam a imagem do seu empreendimento no mercado.

Saiba mais: como funciona o Mercado Livre de Energia

Vantagens da ISO 50001 para as empresas

Até como um reforço ao que falamos logo acima, convém observar os principais benefícios e vantagens da ISO 50001. Confira, a seguir, as principais delas em complemento ao que já exploramos anteriormente!

Redução de custos com energia

É inegável que o principal benefício — ou o mais evidente, ao menos — da certificação ISO 50001 seja a redução de despesas com energia elétrica.

Afinal, é a partir das melhores práticas que o consumo é otimizado e, assim, refletindo na conta de luz mensal. O Que também se apresenta como um alívio no orçamento e uma boa dose de economia que pode se traduzir em investimentos direcionados para o seu negócio.

Credibilidade e reputação organizacional

O consumidor está mais atento às empresas conscientemente ambientais. E esse é um benefício de múltiplas oportunidades para a sua gestão.

Primeiramente, porque gera um diferencial competitivo ao seu negócio. E também impacta positivamente a impressão que a sua marca agrega ao mercado em geral.

Além disso, empresas que se posicionam como preocupadas (e ativas) com causas sociais e ambientais, entre outras abordagens, geram uma percepção positiva que pode tanto atrair novos clientes como fidelizar os atuais e, ainda, proporcionar novas parcerias.

Otimização dos processos

É importante reforçar, também, que a ISO 50001 é ativa na transformação operacional da empresa. Bom exemplo disso é a substituição de equipamentos robustos e que consomem muita energia elétrica por soluções móveis, digitais e que não ocupam espaço físico.

Isso ajuda a reduzir a infraestrutura física da empresa, o consumo de energia elétrica e principalmente otimiza processos. O que pode colocar a uma empresa em um patamar interessante para ser mais flexível (com operação home office ou híbrida, por exemplo) e ativa a partir das soluções de transformação digital mais usadas do mercado.

A abordagem da ISO 50001 para gestão de energia

Se você se interessou pela certificação ISO 50001, recomendamos que aplique o método PDCA para a implementação das melhores práticas em gestão de energia.

Caso ainda não conheça a metodologia, PDCA é uma sigla para:

  • Plan, ou Planejar;
  • Do, ou Fazer (também pode ser executar);
  • Check, ou verificar (funciona, também, mensurar);
  • Act, ou agir.

E como isso se aplica à ISO 50001? Veremos, abaixo!

1. Planejar

A primeira etapa consiste em uma completa revisão energética da empresa para, só assim, identificar os meios pra estabelecer os objetivos e metas para otimizar o desempenho energético gradativamente.

2. Executar

Trata-se do momento de implementar tudo aquilo que foi diagnosticado na etapa anterior e, consequentemente, colocar em ação os planos de gestão de energia.

3. Verificar

Nada é definitivo em um processo de gestão energética: monitore os  indicadores de desempenho e compare-os de maneira contínua a fim de entender o que funcionou e o que precisa de ajustes para garantir resultados mais promissores.

4. Agir

Fim do ciclo, mas também significa o início do próximo — ou seja: mais uma vez, você vai estabelecer as metas, aplicar o plano de ação, monitorar os resultados e agir novamente.

Requisitos exigidos para a certificação ISO 50001

Assim como toda certificação, a ISO 50001 tem os seus requisitos e critérios para que as empresas se alinhem e otimizem, dentro dos seus próprios processos e infraestruturas. 

como obter a iso 50001

Neste caso, estamos falando de protocolos que em geral atendem os seguintes pontos:

  • definição da sua política interna focada em um consumo consciente e eficiente de energia;
  • objetivos e metas para a implementação dessa política;
  • coleta de informações para garantir a viabilidade do projeto de eficiência energética e a posterior obtenção da ISO 50001;
  • uso de ferramentas e tecnologias para alcança tais objetivos e metas;
  • capacidade de monitoramento dos processos e mensuração de resultados;
  • avaliação ativa e rotativa de performance para melhorar continuamente.

Além disso, toda empresa deve se alinhar aos requisitos legais e à legislação vigente para estar em acordo ao que rege o setor.

Como é o processo para obter a certificação?

Vamos entender, agora, como funciona o processo para obter a certificação ISO 50001?

Basicamente, tudo tem início com a busca por organizações capazes de auditar e conceder a certificação desejada. Afinal, é ela quem vai apontar o passo a passo necessário para que essa auditoria seja realizada e, seus objetivos, alcançados.

Para tanto, a avaliação dessa organização vai passar diretamente pelos pontos mencionados no tópico anterior. E, assim, entender qual é o real comprometimento e capacidade da empresa em manter o seu sistema de gestão de energia eficiente e operacional.

Lembrando, apenas, que os objetivos e metas não competem ao órgão que vai conceder a certificação ISO 50001: isso deve ser metrificado pela própria empresa levando em consideração a sua própria realidade e as características do empreendimento.

Como adiantamos anteriormente, inclusive: essas metas têm que ser viáveis e amparadas na realidade para serem atingidas.

Leia também: IREC: o que é, benefícios e como garantir esse certificado

Conclusão

Como apresentamos ao longo deste conteúdo, a ISO 50001 é uma certificação que visa promover a eficiência energética de uma empresa.

Por meio dela, é possível qualificara redução de despesas com energia elétrica e ainda estabelece uma estrutura valiosa de consciência ambiental à organização.

Vale lembrar, inclusive, que esse é um excelente caminho para promover mudanças de impacto e transformadoras na organização. E você pode dar um passo certeiro nessa direção antes mesmo de implementar as melhorias para a obtenção da certificação ISO 50001, sabia?

Para isso, dê uma conferida também em nosso artigo com diversas dicas para você começar a economizar em energia elétrica!

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Tudo sobre armazenamento de energia solar e baterias solares

Como fazer o armazenamento de energia solar, essa é uma dúvida muito comum entre aqueles que possuem ou pensam em instalar um sistema de energia fotovoltaica.

Deseja saber tudo sobre os sistemas para armazenamento de energia solar e descobrir como é possível aumentar a autonomia de um sistema fotovoltaico para uso da energia captada até mesmo em períodos noturnos ou sem incidência solar?

Portanto, continue conosco e acompanhe esse conteúdo até o final, pois vamos apresentar na sequência tudo o que você precisa saber sobre como armazenar energia solar.

Como funciona um sistema de armazenamento de energia?

Basicamente, em um sistema de energia solar fotovoltaica existe a absorção de energia e, consequentemente, ela é transformada em energia elétrica e devolvida para consumo.

Acontece que os sistemas off-grid e híbrido têm um diferencial: baterias. Elas realizam o armazenamento de energia que pode ser usada quando houver baixa incidência solar.

Para que fique mais claro o funcionamento do sistema, vamos mostrar na prática o sistema de armazenamento de energia em ação:

  • os painéis solares coletam a energia absorvida por meio da energia solar;
  • a energia é transformada em eletricidade de corrente contínua (CC), que flui através de um inversor para gerar eletricidade de corrente alternada (CA);
  • é a eletricidade em corrente alternada que alimenta os seus aparelhos eletroeletrônicos;
  • a energia excedente e não utilizada de forma imediata é usada para carregar as baterias;
  • assim, quando não há incidência solar (após o pôr do sol, como por exemplo), seus eletrodomésticos são alimentados pela energia armazenada na bateria.

Atualmente, a maior parte dos sistemas de energia solar fotovoltaica no país funciona no formato on-grid. Trata-se de um sistema desprovido de baterias e que é interligado à rede pública de energia elétrica.

Nele, os painéis solares que produzem mais eletricidade do que o necessário exportam o excedente de volta à rede.

Por sua vez, de forma semelhante é possível obter eletricidade diretamente da rede nos momentos em que a geração fotovoltaica não for suficiente para suprir a demanda de consumo.

Já em um sistema de armazenamento solar, em vez de exportar o excesso de produção solar, você pode usar essa eletricidade para carregar as baterias.

Assim, quando estiver utilizando eletricidade após o pôr do sol, você pode consumir a energia das baterias ao invés de utilizar a rede elétrica da concessionária.

Saiba mais: sistemas on-grid, off-grid e híbridos: entenda as diferenças

Tipos de baterias para armazenamento de energia

Agora que já deu para entender o que é e como funciona o sistema de armazenamento de energia solar, que tal explorarmos o conceito?

Para isso, reunimos as características dos principais tipos de bateria para o sistema fotovoltaico. Confira, conosco, e descubra quais são os diferenciais de cada um deles!

Baterias de chumbo-ácido

Esse tipo de bateria solar é composto por chumbo-ácido. Esse modelo, inclusive, é pioneiro no armazenamento de energia solar.

Seu método de funcionamento é básico, também, e eficiente, por meio de dois eletrodos (de dióxido de chumbo em pó e, o outro, formulado a partir de chumbo esponjoso).

Só que essa simplicidade ainda não se traduziu em acessibilidade ao custo de investimento das baterias de chumbo-ácido a partir de sua durabilidade. Por esse motivo, deixou de ser o modo mais popular de armazenamento de energia solar.

Baterias de íon de lítio

Por sua vez, esse se tornou o tipo mais comum de bateria disponível no mercado para armazenamento de energia solar.

De fato, as baterias de íon de lítio são assim chamadas porque funcionam movendo os íons de lítio através de um eletrólito dentro da bateria.

Como os íons são partículas que ganham ou perdem elétrons, movê-lo de um ânodo para um cátodo produz elétrons livres (elétrons que foram liberados dos átomos de lítio).

Por sua vez, o acúmulo desses elétrons livres é a forma como as baterias carregam e armazenam eletricidade.

Sendo assim, quando você descarrega a eletricidade armazenada na bateria, o fluxo de íons de lítio é revertido, o que significa que você pode carregar e descarregar baterias de íon de lítio centenas ou até milhares de vezes.

As baterias de íon de lítio usadas em sistemas de armazenamento de energia solar combinam várias células de bateria de íon de lítio com componentes eletrônicos complexos que controlam o desempenho, assim como a segurança de todo o sistema de bateria.

Portanto, existem vários tipos de baterias de íon de lítio que usam substâncias químicas ligeiramente diferentes para oferecer atributos variados, como por exemplo a densidade de potência aprimorada até vida útil mais longa.

No entanto, as baterias de íon de lítio não são o único tipo de bateria usado em aplicações de armazenamento de energia em casa, negócios ou serviços públicos.

Assim, os outros tipos de baterias armazenam energia por meio de mecanismos semelhantes, com um conjunto totalmente separado de prós e contras.

Bateria de fluxo redox de vanádio

Esse modelo tecnológico de armazenamento de energia solar possui dois tanques — um deles preenchido com uma solução anódica, enquanto o outro é abastecido com uma solução catódica.

Ambos os tanques, contudo, possuem uma base de vanádio que difere, entre um e o outro, em suas respectivas valências químicas. Isso permite a formação de um fluxo de elétrons desprendendo-se de suas formas básicas.

Portanto, o resultado disso se traduz em uma resposta dinâmica elevada e que não apresenta degradação. O que também oferece um longo período de descarga.

Com isso, passamos pelos principais meios de armazenamento de energia solar, atualmente. E agora que você já sabe como armazenar energia solar e como funciona a bateria desse sistema, vamos conferir os benefícios do armazenamento de energia.

Saiba mais: Onde encontrar um simulador de energia solar?

Benefícios do armazenamento de energia

Existem ao menos três razões principais pela qual você deveria obter um sistema de armazenamento de energia, são elas:

  • maximização do uso da energia solar;
  • economia financeira;
  • capacidade de auto abastecimento.

Quer saber por quê? Abaixo, vamos falar melhor sobre cada um deles!

Maximização do uso da energia solar

No setor de energia, resiliência é a capacidade de manter a eletricidade ligada mesmo em caso de condições adversas, como grandes tempestades ou outros tipos de interrupções de serviços públicos.

Por sua vez, é exatamente essa resiliência que o armazenamento de energia oferece: energia reserva de emergência.

Logo, ao emparelhar o armazenamento de energia com um sistema de painel solar, você pode manter as luzes acesas mesmo em caso de queda da rede de energia, tornando o seu estabelecimento ou residência, totalmente autônomo da rede pública.

Por sua vez, é um dos principais benefícios que faz com que proprietários de residências e empresas busquem informações sobre como armazenar energia solar.

Economia financeira

Embora a energia reserva seja o principal motivo pelo qual as pessoas instalam o armazenamento de energia, assim como os sistemas de armazenamento também podem fornecer benefícios financeiros.

Assim, você pode usar a bateria em vez da rede elétrica nos momentos em que seria cobrado a uma taxa mais alta, como por exemplo, nos horários de pico de consumo.

Capacidade de auto abastecimento

Por fim, outro benefício importante dos sistemas de bateria para armazenamento de energia solar fotovoltaica é a capacidade de auto abastecimento.

Portanto, um sistema como esse, permite que residências em locais remotos, sem acesso à rede pública de energia possam ter acesso a eletricidade mesmo durante a noite.

Sem dúvidas, uma excelente forma de maximizar o uso da energia solar em propriedades rurais, por exemplo.

Conclusão

De fato, o armazenamento de energia solar é usado em sistemas off-grid e híbridos. E existem diferentes tipos de bateria para alcançar o resultado desejado.

Saiba que independentemente do seu projeto e das necessidades da sua implementação de um sistema fotovoltaico, nós podemos ajudar!

Portanto, se você deseja saber mais sobre como armazenar energia solar e potencializar a eficiência do seu sistema solar fotovoltaico, conte com quem é especialista no assunto e seja autossuficiente na produção de energia limpa.

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